Nos Estados Unidos, prepare-se para sentir o impacto no bolso ao comprar alimentos saudáveis mais caros. As tarifas de importação implementadas pelo governo podem aumentar os preços de produtos essenciais para quem busca uma dieta equilibrada. Especialistas já preveem que itens como azeite, nozes, frutas vermelhas, abacate e até chocolate podem ficar menos acessíveis.
O aumento das tarifas sobre o azeite, proveniente principalmente da União Europeia, já causa preocupação. Este óleo, conhecido por seus benefícios à saúde cardiovascular e rico em antioxidantes, poderá pesar mais no orçamento. Consumir azeite de oliva extra virgem é uma maneira eficaz de reduzir o colesterol, graças aos fitoesteróis naturais presentes.
As nozes, excelentes fontes de fitoesteróis e vitamina E, também devem sofrer aumentos de preço. As principais origens das nozes importadas pelos EUA são Vietnã, Costa do Marfim, Brasil e Tailândia. Castanhas de caju, nozes comuns e nozes de macadâmia podem ter os maiores aumentos.
Quem não abre mão de frutas vermelhas, como framboesas, mirtilos e morangos, também deve se preparar. Estes alimentos, ricos em flavonoides, vitamina C e antioxidantes, são aliados da memória, da pele e do sono. México e Canadá, importantes fornecedores de frutas para os EUA, foram impactados pelas novas tarifas.
O abacate, versátil e rico em gorduras saudáveis, pode repetir o cenário de escassez e alta de preços de 2022. O México, responsável por grande parte da oferta de abacate nos EUA, também enfrenta tarifas elevadas, impactando diretamente o bolso do consumidor.
Até o chocolate amargo, apreciado por seus benefícios como fonte de magnésio e antioxidantes, pode ficar mais caro. A Costa do Marfim e o Equador, importantes fornecedores de cacau para os EUA, também foram atingidos pelas tarifas de importação.
Diante desse cenário, os consumidores americanos precisarão repensar suas escolhas e orçamentos para manter uma dieta saudável. A elevação dos preços dos alimentos saudáveis mais caros pode impactar diretamente a saúde e o bem-estar da população.
Via InfoMoney