As pequenas e médias empresas (PMEs) são cruciais para a economia brasileira, representando 30% do PIB e respondendo por metade dos empregos formais, impactando a vida de milhões de brasileiros. No entanto, essa relevância também as torna alvos frequentes de fraudes. A estrutura enxuta e a rotina intensa dos empreendedores podem levar a que a segurança seja deixada de lado, aumentando a vulnerabilidade a Golpes que afetam PMEs.
Victor Thomazetti, superintendente de Prevenção a Fraudes do Itaú Unibanco, ressalta que muitos empresários priorizam a operação e o crescimento, negligenciando a segurança. Em 2024, o banco processou mais de 1,4 bilhão de transações com o auxílio de 50 modelos de segurança, reduzindo em 50% os valores contestados por fraude.
É importante estar ciente dos Golpes que afetam PMEs mais comuns. Um deles é o phishing, que utiliza links falsos para instalar vírus ou roubar dados confidenciais. Outro é o golpe do falso fornecedor, com cobranças indevidas após negociações simuladas em plataformas de compra e venda.
O golpe do boleto falso também é recorrente, com documentos de pagamento que indicam um beneficiário diferente do CNPJ da empresa. A falsa venda, com anúncios de produtos inexistentes a preços muito baixos, é outra armadilha. Por fim, o golpe do falso advogado usa informações públicas de processos para enganar as vítimas, se passando por representantes de escritórios de advocacia.
Em situações de roubo ou furto, amigos e familiares podem solicitar o bloqueio de contas e cartões em nome da vítima. No Itaú, basta ligar para a Central de Atendimento com o CPF da pessoa e seguir as instruções. Em caso de roubo de celular, é possível registrar o ocorrido no aplicativo ou site do Governo, Celular Seguro, que está integrado a instituições financeiras para agilizar os bloqueios.
Conhecer e estar atento a esses Golpes que afetam PMEs é essencial para proteger seu negócio. Implementar medidas de segurança e manter-se informado são passos importantes para evitar prejuízos.
Via Startupi