A crescente preocupação com a segurança digital não é mais exclusividade de grandes corporações. A realidade é que as startups, principalmente as nascentes, têm sido alvos frequentes de criminosos cibernéticos. O aumento desses ataques demonstra que, para sobreviver no mercado atual, é crucial investir em Cibersegurança para startups. A falta de estratégias claras nesse campo pode resultar em prejuízos significativos, não apenas financeiros, mas também em termos de reputação.
Dados alarmantes da Brasscom indicam que os investimentos em segurança digital no Brasil estão projetados para atingir R$ 104,6 bilhões até 2028. Esse crescimento no setor é um reflexo da necessidade urgente de um planejamento eficaz, que envolve a proteção de dados e a segurança dos sistemas. Nos últimos anos, diversos casos de ataques a startups têm exemplificado a gravidade da situação. Startups de diferentes setores, como educação e logística, foram invadidas, resultando em perdas financeiras e de confiança.
O impacto da cibersegurança também se estende para as relações comerciais. Muitas empresas exigem que suas parceiras apresentem garantias de segurança antes de firmar contratos. Portanto, negligenciar essa área pode não só resultar em invasões digitais, mas também em oportunidades de negócios perdidas.
Outro aspecto relevante é o efeito que a segurança digital tem sobre o valuation das startups. Fundos de investimento estão cada vez mais integrando avaliações de segurança cibernética à sua due diligence. Isso significa que fundadores que não priorizam a cibersegurança correm o risco de ver suas avaliações de mercado caírem ou até mesmo de perderem oportunidades de investimento.
Para garantir a proteção adequada, é fundamental que os fundadores liderem essa iniciativa. A cibersegurança deve fazer parte da cultura organizacional desde o início. Isso implica uma mudança de mentalidade, onde todos os colaboradores entendam a importância de práticas seguras e adotem um pensamento proativo em relação à proteção dos dados.
Existem dez pilares essenciais que podem ajudar as startups a se protegerem eficazmente contra ameaças digitais. Esses incluem a contratação de um CISO, a implementação de frameworks de segurança, a promoção de uma cultura DevSecOps, testes de invasão, monitoramento constante e a realização de backups regulares. Sem dúvida, treinar a equipe sobre boas práticas e promover uma gestão de identidade e acesso bem estruturada são indispensáveis.
Por fim, ao integrar a inteligência artificial no dia a dia, as startups podem beneficiar-se de algoritmos que detectam padrões de comportamento suspeitos, contribuindo para uma resposta mais ágil em caso de incidentes. Contudo, Mal configurados, esses sistemas também podem se tornar alvos. Portanto, a Cibersegurança para startups deve ter um papel central na estratégia de qualquer empreender.
Via Startups