A mais recente pesquisa Genial/Quaest aponta que a Aprovação governo Lula tem enfrentado um declínio, atingindo o nível mais baixo desde janeiro de 2023. O levantamento revela que o presidente perdeu suporte até mesmo entre grupos que historicamente o apoiavam, como nordestinos, pessoas de baixa renda, mulheres e católicos. Esses dados sinalizam um momento crítico para a administração atual.
A pesquisa também mostra nuances regionais. No Nordeste, embora Lula ainda possua mais aprovação do que rejeição, essa margem é a menor já registrada. No Sul, a reprovação ao governo é a mais alta, com 64% dos moradores desaprovando a gestão, enquanto apenas 34% a aprovam.
Entre as mulheres, a avaliação negativa superou a positiva, com 53% reprovando o governo, um aumento significativo em relação à pesquisa anterior. Homens também demonstram maior desaprovação, com 59% rejeitando a gestão Lula.
A faixa etária de 16 a 34 anos é a que mais reprova o governo, com 64% de rejeição. Por outro lado, entre pessoas com 60 anos ou mais, a aprovação ainda é ligeiramente maior que a rejeição, embora a diferença tenha diminuído.
Em relação à escolaridade, Lula tem melhor desempenho entre aqueles que não completaram o ensino fundamental, com 55% de aprovação. No entanto, a desaprovação é mais acentuada entre aqueles que cursaram o ensino médio ou superior incompleto, atingindo 64%.
A renda familiar de até dois salários mínimos é a que mais aprova o governo, com 52%. Já na faixa de dois a cinco salários mínimos, a reprovação disparou, chegando a 61%. Entre os que ganham acima de cinco salários mínimos, 64% desaprovam o governo.
Entre os católicos, a aprovação e a reprovação se igualaram em 49%. Evangélicos mostram maior crítica, com 67% reprovando o governo. Entre os que se declaram brancos, a reprovação é de 61%, enquanto entre pardos e pretos, a aprovação, que antes era maior, agora é menor que a reprovação.
Os dados da pesquisa Genial/Quaest refletem uma complexa dinâmica na Aprovação governo Lula, com variações significativas entre diferentes grupos demográficos e regiões do país. A administração federal enfrenta o desafio de reconquistar a confiança de segmentos importantes da população.
