Criadores de conteúdo B2B: desafios e oportunidades no mercado atual

Explore as oportunidades e desafios do modelo B2B para criadores de conteúdo.
05/04/2025 às 07:03 | Atualizado há 3 semanas
Criadores de conteúdo B2B
Todo criador de conteúdo é uma empresa B2B que transforma audiência em oportunidades. (Imagem/Reprodução: Startupi)

No dinâmico universo da criação de conteúdo, surge uma questão fundamental: ser um criador de conteúdo B2B é um desafio ou uma porta para novas oportunidades? A resposta, como explorado no painel “B2B Creators – The Creator Economy’s Dark Horse” no SXSW em Austin, EUA, revela que, embora existam obstáculos, o potencial de crescimento e receita é notável para quem atende empresas.

A profissionalização dos criadores de conteúdo é um ponto crucial. Chris Do, da The Futur, ressaltou que a criação de conteúdo se tornou uma forma de validar o trabalho e estabelecer autoridade. Contudo, nem todos os criadores dispõem dos mesmos recursos para se profissionalizar, impactando suas oportunidades na creator economy. Muitos precisam diversificar suas fontes de renda para se manterem.

AJ Eckstein, da Creator Match, revelou que muitos criadores do LinkedIn, mesmo com grande número de seguidores, não monetizam seu conteúdo. Olivia Owens, com base em um estudo da Teachable, apontou que os criadores de conteúdo B2B têm maior probabilidade de obter renda previsível e cobrar preços mais altos. Metade dos entrevistados B2B relataram renda estável, com potencial de ganhos acima de US$ 10.000 por mês.

Apesar do crescimento, a falta de padronização nos valores cobrados é um desafio, tornando o mercado volátil. Além disso, muitas empresas ainda não compreendem o potencial do marketing de influência no LinkedIn. É essencial encarar a criação de conteúdo como um negócio, com um plano bem estruturado. Existem diversas formas de monetização além da publicidade tradicional, como consultoria, palestras, infoprodutos e programas de afiliados.

Outro ponto crítico é a dependência excessiva de plataformas. A recomendação é criar canais próprios, como newsletters e comunidades, para não depender dos algoritmos. O mercado da creator economy é competitivo, e quem não busca seu espaço pode ser deixado para trás.

Diante desse cenário, não se pode afirmar que a creator economy está em recessão. Redes sociais como o LinkedIn e diversas comunidades de criadores de conteúdo ainda estão sendo pouco exploradas por marcas e profissionais. Ao criar conexões genuínas e autênticas, é possível gerar um impacto direto no incremento de marca e vendas.

Via Startupi

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.