Gestão de riscos de terceiros: como o benchmarking aprimora a governança e antecipa regulamentações

Descubra como o benchmarking na gestão de terceiros fortalece a governança e ajuda na antecipação de regulamentações.
03/04/2025 às 12:05 | Atualizado há 4 semanas
Gestão de riscos de terceiros
Claro! Por favor, forneça a descrição que você gostaria que eu analisasse. (Imagem/Reprodução: Tiinside)

No cenário corporativo atual, a Gestão de riscos de terceiros (GRT) se destaca como um alicerce da governança, impulsionada por regulamentações rigorosas e a crescente necessidade de compliance. Empresas buscam incessantemente alinhar suas práticas aos padrões mais avançados. Nesse contexto, o benchmarking surge como ferramenta vital para robustecer a gestão de riscos, evitar falhas estratégicas e antecipar desafios regulatórios que possam impactar as operações.

Embora a importância da GRT seja amplamente reconhecida, a aplicação do benchmarking ainda é subestimada. O conceito transcende a mera comparação de números, representando uma abordagem estruturada para identificar lacunas, mapear tendências e adotar medidas proativas para aprimorar processos internos. Empresas que dominam essa prática obtêm vantagens competitivas, reduzindo prejuízos financeiros.

A adoção do benchmarking na Gestão de riscos de terceiros enfrenta desafios, como a dificuldade de acesso a dados confiáveis, resistência interna à mudança e a adaptação das melhores práticas ao contexto específico de cada empresa. Consultorias especializadas, relatórios de mercado e eventos do setor são excelentes fontes para garantir comparações eficazes.

Criar uma cultura organizacional focada na melhoria contínua é crucial para superar a resistência à mudança. Empresas que integram a análise comparativa do mercado em sua estratégia precisam adaptar as referências externas à sua realidade, garantindo que os investimentos em novas práticas gerem retornos concretos.

O setor financeiro lidera a evolução na Gestão de riscos de terceiros. Bancos e seguradoras, que lidam com grandes volumes de dados e exigências regulatórias rígidas, utilizam automação e inteligência artificial para garantir precisão e agilidade em seus processos. Empresas de tecnologia também se destacam, adotando ecossistemas robustos de fornecedores qualificados para aumentar a transparência e reduzir falhas operacionais.

Para avaliar se um programa de GRT está alinhado às melhores práticas, algumas métricas são indispensáveis. Entre elas, destacam-se o índice de conformidade dos fornecedores, o tempo médio de homologação, o número de não conformidades identificadas e resolvidas, e a taxa de retenção de fornecedores qualificados. Auditorias periódicas e avaliações comparativas com empresas do mesmo setor são igualmente importantes para medir o desempenho e garantir um alinhamento estratégico eficaz.

A inteligência artificial, a análise preditiva e as plataformas automatizadas estão transformando o monitoramento de fornecedores. Essas inovações permitem antecipar riscos, detectar padrões de não conformidade e tomar decisões estratégicas baseadas em dados concretos. Com a regulamentação cada vez mais rígida, a digitalização da GRT tornou-se essencial.

O benchmarking não se limita à correção de falhas pontuais, mas é um processo contínuo de inovação e aperfeiçoamento. Ao utilizar essa ferramenta estrategicamente, as empresas reduzem riscos, aumentam a eficiência operacional e fortalecem sua reputação no mercado. Eventos e fóruns do setor são oportunidades valiosas para trocar experiências e conhecer as práticas mais bem-sucedidas.

Estar atualizado e conectado às tendências é fundamental para garantir que a Gestão de riscos de terceiros se mantenha eficiente, segura e preparada para os desafios futuros. A análise comparativa do mercado capacita as empresas a se adaptarem e mitigarem riscos de forma mais eficaz.

Via TI Inside

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.