O Brasil tem grandes planos para aumentar a exploração de suas hidrovias, adicionando 20 mil quilômetros à malha navegável nacional. Em 2026, a primeira concessão ao setor privado pode transformar o transporte fluvial no país. Atualmente, apenas metade dos 40 mil quilômetros de rios disponíveis é utilizada para transporte comercial, trazendo à tona o potencial inexplorado do setor.
Otto Burlier, diretor da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, observa que a Hidrovia do Paraguai será um ponto-chave nesse desenvolvimento. Essa hidrovia, que abrange 600 quilômetros, já está em fase final de tramitação no Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa é que a concessão beneficie especialmente a logística do Centro-Oeste, onde a produção de grãos é intensa.
Apesar da predominância do transporte rodoviário, a expansão das hidrovias apresenta uma alternativa mais econômica e sustentável. O governo busca atrair investimentos e modernizar a infraestrutura, apontando que essa estratégia pode reduzir custos e melhorar a logística nacional. Com a potencial transformação da matriz de transporte, o Brasil se prepara para um futuro mais eficiente no escoamento de cargas.
O Brasil está de olho em expandir significativamente a exploração de hidrovias, com um ambicioso plano de adicionar 20 mil quilômetros à sua malha navegável. A primeira concessão ao setor privado está prevista para o início de 2026, marcando um passo importante para o desenvolvimento do transporte fluvial no país. Atualmente, o país utiliza apenas metade de seus 40 mil quilômetros de rios navegáveis para fins comerciais.
De acordo com Otto Burlier, diretor da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação do Ministério de Portos e Aeroportos, o Brasil possui um enorme potencial de crescimento no setor. O projeto de concessão da Hidrovia do Paraguai, que se estende por 600 quilômetros, já foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), representando a etapa final antes da publicação do edital de leilão.
A Hidrovia do Paraguai é considerada uma rota estratégica para o escoamento de cargas do Centro-Oeste, região de grande produção de grãos no Brasil. Burlier acredita que, apesar da cobrança de uma taxa módica, a redução no custo do frete beneficiará a todos. O leilão, no entanto, deve ocorrer somente em 2026, contrariando as expectativas iniciais do governo de que seria realizado ainda este ano.
Nos próximos anos, seis hidrovias se destacam como as mais promissoras para concessões: Paraguai, Madeira, Tapajós, Tocantins, Amazonas (no trecho Manaus–Barra Norte) e Lagoa Mirim. Dados do ministério indicam que apenas 5% das cargas do país são transportadas por hidrovias, com a maior parte ainda dependente do transporte rodoviário. A expansão da exploração de hidrovias pode alterar esse cenário.
Apesar do modal rodoviário ainda ser predominante no Brasil, a aposta na exploração de hidrovias surge como uma alternativa eficiente e de menor custo para o transporte de cargas, impulsionando o crescimento econômico e a integração logística do país. O governo federal está empenhado em viabilizar esses projetos, buscando atrair investimentos privados e modernizar a infraestrutura hidroviária nacional.
A iniciativa de expandir a exploração de hidrovias no Brasil representa um marco estratégico para o futuro do transporte e da economia do país. Com o potencial de otimizar o escoamento de cargas, reduzir custos e promover o desenvolvimento regional, essa aposta promete transformar a matriz logística brasileira e impulsionar o crescimento sustentável.
Via Forbes Brasil
