O grupo **Brics evitar guerras comerciais** é um esforço para manter a estabilidade econômica global. A Trilha de Finanças do Brics, durante sua recente cúpula, reafirmou o compromisso do bloco com o multilateralismo e um sistema econômico internacional baseado em regras claras. O objetivo é evitar conflitos comerciais que possam levar a economia mundial a uma recessão ou prolongar períodos de baixo crescimento.
Os países membros do Brics representam aproximadamente 40% da economia global. A declaração divulgada expressa preocupação com a imposição unilateral de novas políticas tarifárias e não tarifárias, sem mencionar diretamente os Estados Unidos, mas indicando que tais medidas distorcem o comércio e são inconsistentes com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O bloco Brics tem demonstrado resiliência e cooperação para proteger o sistema multilateral de comércio. Eles se comprometeram a trabalhar para diminuir as tensões comerciais existentes. A Trilha de Finanças reconheceu a necessidade de ampliar os esforços para uma distribuição mais justa dos benefícios da globalização, crescimento econômico e produtividade.
A Trilha Financeira do Brics fez um apelo por mais apoio de instituições financeiras internacionais para ações de adaptação climática. Em um comunicado conjunto, os países-membros defenderam que o financiamento climático deve ser previsível, equitativo, acessível e economicamente viável, incluindo um maior engajamento do setor privado em medidas de mitigação.
O grupo Brics financeiro concordou com uma visão para a Reforma de Cotas e Governança do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os mercados emergentes e economias em desenvolvimento têm crescido a um ritmo mais acelerado do que as economias avançadas nas últimas décadas; no entanto, as cotas do Fundo não representam suas posições econômicas atuais.
Para permanecer uma instituição baseada em cotas, o Fundo deve continuar a depender principalmente de seus próprios recursos, em vez de mecanismos temporários e voluntários. A participação das cotas nos recursos totais e na capacidade de empréstimo do FMI deve ser aumentada ainda mais, com base no aumento de 50% das cotas.
O realinhamento das cotas deve refletir as posições relativas dos membros na economia global, protegendo ao mesmo tempo as cotas dos membros mais pobres. Uma fórmula de cotas simples, equilibrada e transparente, que considere fatores e variáveis relevantes, como o PIB dos membros em Paridade de Poder de Compra, deve servir como instrumento orientador em um processo inclusivo de realinhamento de cotas.
Com pleno respeito a um processo de seleção baseado no mérito, a representatividade regional deve ser aprimorada para a gestão do FMI, superando o “anacrônico acordo de cavalheiros” pós-Segunda Guerra Mundial, inadequado para a ordem mundial atual. Um Diretor-Geral Adjunto adicional dos emergentes para melhorar a representação regional na alta gerência deve ser considerado, e uma representação mais ampla desses países na média gerência deve ser alcançada para melhor refletir seu crescente papel na economia mundial.
Via InfoMoney