Em Vitória, Espírito Santo, um comerciante se vê obrigado a remover 200 câmeras de vigilância instaladas no Centro da cidade. Eugênio Martini, conhecido como Martini, monitorava a área há 15 anos com recursos próprios. Seu objetivo era combater a criminalidade local, da qual já foi vítima. A Remoção de câmeras no Centro ocorre após denúncias ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e notificação da EDP. Martini tem 20 dias para desativar o sistema.
O MPES solicitou à Polícia Civil a abertura de inquérito. A investigação visa apurar a legalidade da instalação de câmeras privadas em espaços públicos. Também busca esclarecer o uso de energia dos postes e o compartilhamento de imagens sem autorização. O ex-vereador André Moreira relatou o uso irregular dos equipamentos por Martini. O MPES aguarda a conclusão do inquérito para futuras ações.
Impacto da Remoção de câmeras no Centro na segurança local
Martini já iniciou a retirada das câmeras. Ele afirma que os equipamentos auxiliaram diversos moradores. Relatos indicam que as câmeras ajudavam a inibir crimes e colaborar com investigações policiais. Comerciantes e moradores demonstram insatisfação com a remoção. Defendem a importância do sistema para a segurança da região.
Remoção de câmeras no Centro: Investigação de arrombamentos
As câmeras de Martini estão sendo usadas para identificar suspeitos de arrombamentos a veículos. Os crimes ocorreram no domingo, durante a missa na Catedral de Vitória. Um dos carros danificados teve prejuízo de mais de R$ 2 mil. As imagens mostram um suspeito e um veículo prata, com placa de São Paulo, possivelmente envolvido. Martini e o dono do veículo esperam localizar os responsáveis.
Posicionamento da EDP sobre a Remoção de câmeras no Centro
A EDP afirma seguir as normas da ANEEL e as leis de telecomunicações. A empresa ressalta que somente empresas de telecomunicações autorizadas podem usar os postes para instalação de equipamentos.
Martini lamenta a situação. Ele deixou seus negócios para se dedicar à segurança da comunidade. Sugeriu que o poder público o integrasse a um projeto legal. Afirmou que trabalharia gratuitamente pela segurança pública. A remoção das câmeras levanta questões sobre segurança e a colaboração entre cidadãos e poder público no combate ao crime.
Via ES360
