A crise global do diesel está se intensificando, com a pressão para reabastecer os estoques se tornando urgente. A iminência de furacões e paradas em refinarias pode piorar a situação. Reservatórios, desde a Costa do Golfo nos EUA até Roterdã e Singapura, mostram lenta recuperação após níveis alarmantes.
As consequências do aumento no preço do diesel se refletem na economia mundial, afetando a inflação e a confiança do consumidor. Agricultores nos Estados Unidos já enfrentam desafios para obter diesel suficiente para suas atividades. A dinâmica de mercado, acentuada por tensões comerciais, exige atenção constante.
O fechamento de fábricas durante a pandemia e a pressão geopolítica na Europa complicam ainda mais o cenário. Com margens altas, refinarias tentam maximizar a produção, mas os estoques ainda estão críticos. A complexidade da crise global do diesel exige vigilância e estratégia para mitigar impactos econômicos.
A busca por soluções para a crise global de diesel intensifica-se, enquanto o tempo para reabastecer os estoques desse combustível essencial se esgota. A iminência de furacões e paralisações em refinarias pode agravar ainda mais a situação.
Os reservatórios, desde a Costa do Golfo nos EUA até Roterdã e Singapura, demonstram uma lenta recuperação de seus alarmantes níveis mínimos. Gestores de trading alertam para a dificuldade de restabelecer os estoques a tempo.
O aumento nos preços do diesel pode trazer consequências para a economia mundial, impactando a inflação e a confiança de consumidores e empresas. Esse cenário surge em um momento de tensões comerciais elevadas.
Agricultores nos Estados Unidos necessitarão de grandes volumes de diesel para suas atividades no outono. Motoristas já enfrentam os preços mais altos nos postos de combustível há cerca de um ano.
A pressão de Donald Trump sobre a Índia, devido ao processamento de petróleo russo, agrava a vulnerabilidade da Europa. O continente busca alternativas após a proibição das importações diretas de petróleo da Rússia.
Rami Ramadan, da BB Energy, expressa otimismo cauteloso, antevendo desafios devido à dificuldade de acesso da Europa às fontes de suprimento mais próximas. A situação exige atenção e adaptação contínuas.
Os estoques americanos de diesel e combustíveis relacionados atingiram os níveis mais baixos para o período de verão neste século. Essa situação afeta desde locomotivas e caminhões até a produção de energia e aquecimento.
Apesar do aumento habitual dos estoques durante o terceiro trimestre, fatores de longo prazo têm agravado a crise nos últimos anos. O fechamento de diversas fábricas nos EUA e na Europa, desde a crise da Covid-19, restringiu a oferta.
As margens elevadas incentivaram refinarias como a Phillips 66 e Valero Energy a maximizar a produção de diesel. Contudo, os estoques nos EUA só recentemente superaram os mínimos críticos de 2022.
Após os ataques de Israel ao Irã, os preços do petróleo Brent recuaram para cerca de US$ 90, após atingirem o pico de US$ 110. A robustez do diesel durante o verão no Hemisfério Norte sustentou os preços do petróleo bruto.
Antes da guerra na Ucrânia, o diesel europeu raramente era negociado a mais de US$ 15 por barril acima do petróleo Brent. Desde então, essa diferença raramente ficou abaixo desse valor, atingindo US$ 20 na Europa e US$ 30 nos EUA.
O Goldman Sachs prevê que ambos os spreads permanecerão próximos dos níveis atuais até 2026. A TotalEnergies indicou que os preços mais altos do diesel serão uma característica constante do mercado global de petróleo.
Gary Simmons, da Valero, alertou para uma possível reação significativa do mercado em caso de interrupção no fornecimento durante a temporada de furacões. Ele também expressou a expectativa de que os cracks no diesel permaneçam elevados.
A complexidade do cenário global de crise global de diesel exige vigilância e estratégias adaptáveis para mitigar os impactos econômicos e garantir o abastecimento.
Via InvestNews