Edição gênica é a nova fronteira tecnológica, afirma VP da Corteva

Descubra como a edição gênica está moldando o futuro da agricultura e tecnologia, segundo o VP da Corteva.
05/06/2025 às 19:02 | Atualizado há 5 meses
               
Edição gênica de sementes
Shona Sabnis destaca a pesquisa e desenvolvimento como prioridade na Corteva. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A edição gênica de sementes é uma prioridade para a Corteva, empresa focada em produtos químicos para a agricultura e sementes. Shona Sabnis, vice-presidente de assuntos públicos da Corteva Agriscience, destacou a importância dessa tecnologia durante o Global Agribusiness Festival (GAFFFF) em São Paulo, classificando-a como a tecnologia do século XXI. A empresa tem direcionado grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento nessa área.

A executiva da Corteva ressaltou que a edição gênica é o foco principal da empresa em termos de pesquisa e desenvolvimento. A companhia investe cerca de US$ 4 milhões por dia em ciência e tecnologia, incluindo finais de semana e feriados. Esse investimento demonstra a crença no potencial da inovação para equilibrar a produção e as necessidades dos agricultores.

O Brasil, segundo Sabnis, tem um papel crucial a desempenhar ao canalizar a tecnologia desenvolvida no agronegócio para suprir a crescente demanda global por alimentos. A especialista acredita que o país pode impulsionar ainda mais o setor, envolvendo produtores e consumidores nesse processo.

Sabnis mencionou exemplos como a expansão das terras cultiváveis no Cerrado e a Revolução Verde na Índia, que triplicou a capacidade produtiva do agronegócio indiano com um aumento de apenas 20% nas áreas de cultivo. Esses casos demonstram o impacto significativo da inovação na agricultura.

A Corteva, segundo Sabnis, está focada em todos os tipos de fazendas, desde as mais organizadas até as tradicionais e os grandes clientes. Ela enfatizou que o impacto da tecnologia nos pequenos produtores é tão inspirador quanto nos grandes, mostrando que a evolução atinge todas as escalas de produção.

Com experiência no setor público, Sabnis defende que o governo deve colaborar com as empresas para impulsionar o sucesso da agronomia. Ela vê essa parceria como um “casamento”, onde empresas precisam de sistemas rápidos e ágeis, além de tecnologia de ponta para investir e prosperar.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.