Escultura revela a devoção dos antigos egípcios aos cachorros como pets

Veja como uma escultura antiga ilustra a devoção dos egípcios aos seus cães.
23/03/2025 às 08:31 | Atualizado há 1 mês
Cachorros no Egito antigo
O cachorro mecânico revela o amor dos antigos egípcios por esses fiéis companheiros. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

No imaginário popular, o Egito antigo evoca imagens de faraós, pirâmides e deuses com cabeças de animais, mas raramente associamos essa civilização aos Cachorros no Egito antigo. Surpreendentemente, esses animais tinham um lugar especial na sociedade egípcia, com evidências arqueológicas que comprovam o apreço e a devoção que os egípcios nutriam por eles. Uma descoberta recente revela detalhes fascinantes sobre essa relação milenar.

A prova desse carinho canino vem de um achado notável em uma tumba egípcia: um cão mecânico, meticulosamente esculpido em marfim. Acredita-se que essa peça tenha mais de 3.400 anos, demonstrando que os cães eram considerados companheiros valiosos e amados naquela época. A precisão e o material utilizado na criação do cão mecânico indicam a importância cultural e o status que esses animais possuíam.

A presença de cães no Egito antigo não era apenas como animais de estimação. Eles desempenhavam papéis importantes na sociedade, auxiliando na caça, protegendo lares e até mesmo sendo associados a divindades. A devoção a esses animais é evidente nas representações artísticas e nos rituais funerários, onde eram mumificados e enterrados junto com seus donos, uma prática que demonstra o profundo laço emocional entre humanos e cães.

Os cães no Egito antigo eram mais do que apenas animais de estimação; eles eram parte integrante da vida cotidiana e da espiritualidade egípcia. O cão mecânico de marfim é um testemunho tangível do afeto e respeito que essa civilização tinha por seus companheiros caninos. Essa descoberta arqueológica oferece um vislumbre fascinante de uma relação que perdurou por milênios, mostrando que o amor pelos cães é uma constante na história da humanidade.

Via TecMundo