Governo Trump utiliza meme da Casa Branca para zombar de prisão de imigrante e gera críticas por desumanidade

Governo Trump enfrenta críticas após utilizar IA em casos de imigração.
28/03/2025 às 11:35 | Atualizado há 4 semanas
Meme da Casa Branca
Estilo mágico de Ghibli ganha vida com a ajuda da inteligência artificial. (Imagem/Reprodução: G1)

A Casa Branca gerou polêmica ao publicar um Meme da Casa Branca nas redes sociais, satirizando uma imigrante dominicana presa sob acusação de tráfico de drogas. A postagem, criada com uma ferramenta de inteligência artificial no estilo do Studio Ghibli, dividiu opiniões, gerando críticas e elogios. A ação ocorreu durante o governo de Donald Trump e reacendeu o debate sobre a política de imigração e o uso de ferramentas de IA em comunicações oficiais.

A imagem retrata a imigrante algemada e chorando, observada por um agente, com a bandeira dos Estados Unidos ao fundo. O texto que acompanha o Meme da Casa Branca faz referência a um comunicado de março, que detalha a prisão de Virginia Basora-González, acusada de reentrar ilegalmente nos EUA após ser deportada por tráfico de fentanil. As fotos anexadas ao texto mostram a imigrante em lágrimas, reforçando a mensagem da publicação.

A divulgação do Meme da Casa Branca provocou uma onda de reações adversas. Usuários de redes sociais expressaram indignação, classificando a postagem como desumana e comparando-a a táticas de desumanização utilizadas em regimes fascistas. Críticos argumentaram que, mesmo concordando com a deportação de criminosos, a atitude da Casa Branca é imprópria e desrespeitosa com a dignidade humana.

Por outro lado, apoiadores do governo celebraram a publicação do Meme da Casa Branca, vendo-a como uma vitória e um reflexo das políticas defendidas. A divisão de opiniões demonstra a polarização em torno das políticas de imigração e o impacto das comunicações oficiais nas redes sociais. A utilização de inteligência artificial para criar memes políticos também levanta questões sobre a ética e o potencial de desinformação.

Via G1