O subestimar profissionais 50+ no mercado de trabalho é um problema que afeta a autoestima e representa um desperdício de talento, impactando a economia. Ignorar a experiência desses trabalhadores significa perder inovação e competitividade, em um mundo onde as pessoas trabalham por mais tempo. Empresas que não valorizam a senioridade perdem um grande potencial.
No Brasil, profissionais acima de 50 anos representam 27% da força de trabalho, superando a Geração Z. No entanto, recrutadores hesitam em contratar candidatos mais experientes, mesmo com estudos mostrando que seu desempenho pode ser igual ou superior ao de jovens. A inovação e o aprendizado contínuo não são exclusividade das novas gerações.
Um equívoco comum é associar tecnologia apenas à juventude. A inovação não tem idade, e profissionais que dominam novas tecnologias mantêm sua competitividade. Uma pesquisa do LinkedIn revela que trabalhadores seniores investem em qualificação profissional. A resistência à tecnologia é uma barreira individual, superável com informação e capacitação.
Estudos mostram que empregadores consideram as contratações de profissionais com mais de 45 anos tão boas ou mais satisfatórias que as de jovens, com alto potencial de permanência na empresa. O preconceito etário impede que empresas aproveitem o melhor de cada geração. A colaboração intergeracional enriquece os resultados e promove soluções criativas.
Para incluir todas as gerações, empresas devem criar ambientes inclusivos, investir em capacitação e adotar processos seletivos justos, focados em habilidades. A experiência é um ativo valioso, e o futuro do trabalho pertence a quem continua aprendendo e contribuindo, independentemente da idade. É hora de superar estereótipos e reconhecer a experiência como diferencial competitivo.
Via Forbes Brasil