A área da saúde enfrenta desafios crescentes, como alta demanda, falta de profissionais e pacientes cada vez mais exigentes. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) surge como uma ferramenta promissora, com destaque para os agentes de IA. Uma pesquisa revelou que, em 2023, mais da metade das instituições de saúde no Brasil já utilizavam essa tecnologia.
Os agentes de IA otimizam o tempo dos médicos e personalizam os atendimentos, auxiliando no suporte a diagnósticos e na tomada de decisões. Eles analisam dados, interpretam contextos clínicos e interagem com médicos, funcionando como “copilotos” que oferecem insights em tempo real. Essa tecnologia tem impacto em áreas como radiologia, cardiologia e telemedicina, além de automatizar processos e estruturar dados clínicos.
Na radiologia, por exemplo, os agentes de IA ajudam a detectar padrões em exames de imagem, aumentando as chances de tratamento eficaz. Em atendimentos remotos, a tecnologia facilita triagens e encaminhamentos mais precisos. Clínicas, hospitais e unidades de saúde pública utilizam esses agentes para tornar os prontuários médicos ferramentas dinâmicas de suporte ao paciente.
Apesar dos avanços, os agentes de IA não substituem a atuação médica, mas a complementam, automatizando tarefas repetitivas e liberando os profissionais para atividades que exigem empatia e escuta. O mercado de tecnologia voltada para a medicina deve movimentar mais de US$ 180 bilhões até o final da década, transformando a lógica de atuação do setor e promovendo um sistema mais eficiente e centrado nas pessoas.
Via Startupi