O governo italiano anunciou mudanças na Cidadania italiana por descendência. A nova proposta limita o direito a filhos e netos de italianos natos. Pedidos baseados em bisavós ou ancestrais mais distantes não serão aceitos. A mudança, apoiada pelo Ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani, busca controlar o número de solicitações, principalmente da América do Sul.
O Ministro Tajani justificou a mudança alegando “abusos” no sistema atual. Ele argumenta que a cidadania não deve ser automática para descendentes sem laços culturais ou linguísticos com a Itália. O governo considera a legislação atual ultrapassada, devido ao grande volume de pedidos.
Além da restrição por parentesco, a taxa para solicitar a cidadania aumentará para 700 euros. Este valor é quase o triplo do atual. A justificativa é o alto custo para os municípios, em especial os menores, que processam os pedidos. Tajani afirmou que os municípios e o Estado estão sobrecarregados com o trabalho.
A autenticidade dos documentos também será verificada com mais rigor. Isso visa evitar fraudes no processo de reconhecimento da cidadania italiana. Com a nova proposta, netos de italianos ainda podem requerer a cidadania, desde que o avô ou avó tenha nascido na Itália.
Porém, pedidos baseados em bisavós ou tataravós serão rejeitados. A análise dos documentos apresentados será mais rigorosa. A reforma ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento italiano. Se aprovada, impactará milhares de descendentes que planejavam solicitar a cidadania.
O governo italiano reforça o controle sobre a Cidadania italiana por descendência. As novas regras visam limitar o acesso ao benefício, tornando-o mais restrito a descendentes diretos. A medida também impacta o custo do processo e a análise de documentos. As mudanças propostas pelo governo italiano afetam diretamente o futuro da Cidadania italiana por descendência. O aumento da taxa e a restrição genealógica podem dificultar o acesso para muitos. Acompanhe as próximas atualizações sobre essa importante mudança.
Via ES 360