Microsoft na era da IA: como uma garagem deu origem a um império bilionário da tecnologia

Descubra a trajetória da Microsoft, de uma garagem a um dos maiores impérios da tecnologia.
06/04/2025 às 06:55 | Atualizado há 3 semanas
Microsoft na era da IA
Microsoft: revolucionando o mundo digital desde 1975 com Windows, Word e muito mais. (Imagem/Reprodução: G1)

A Microsoft na era da IA completa 50 anos, marcando uma trajetória que começou em uma garagem e se transformou em um império tecnológico global. Fundada por Bill Gates e Paul Allen em 1975, a empresa revolucionou a computação pessoal com o Windows e o pacote Office, que se tornou essencial em escritórios e lares ao redor do mundo. Hoje, a Microsoft se posiciona na vanguarda da inteligência artificial, buscando liderar a próxima revolução tecnológica.

A história da Microsoft começou com a visão de tornar os computadores acessíveis a todos. Gates e Allen criaram um software para o Altair 8800, um dos primeiros computadores pessoais. Em 1980, a parceria com a IBM estabeleceu o MS-DOS como sistema operacional padrão, e o lançamento do Windows consolidou a dominância da Microsoft no mercado de software. Ao longo das décadas, a empresa se adaptou e expandiu para diversas áreas, tornando-se um gigante tecnológico presente em quase todos os setores.

Atualmente, a Microsoft é a terceira empresa mais valiosa do mundo. Bill Gates, cofundador, foi o homem mais rico do mundo por 27 anos. A Microsoft está investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento de chips de inteligência artificial, liderada pelo CEO Satya Nadella. Ele direcionou a empresa para a computação em nuvem e posicionou a IA como o núcleo da estratégia de longo prazo.

As ferramentas da Microsoft, como o Copilot, já auxiliam em tarefas rotineiras, redigem e-mails, analisam dados e geram conteúdo criativo. Há preocupações sobre perdas de empregos devido à automação e questões éticas relacionadas à privacidade de dados e desinformação. A Microsoft se tornou indispensável para muitas empresas e governos. Na Alemanha, 96% das autoridades públicas utilizam o software da empresa.

Essa integração profunda pode criar um “efeito lock-in“, dificultando a transição para outras plataformas. Especialistas defendem uma regulação mais rígida e diversificação dos provedores de tecnologia para reduzir a dependência da Microsoft. A empresa busca aprimorar suas capacidades de IA, integrando modelos em aplicações cotidianas e fortalecendo seu negócio de nuvem. Recentemente, apresentou o chip quântico Majorana 1, visando computadores quânticos capazes de resolver problemas complexos em escala industrial.

Via g1.globo.com

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