Um militar da Força Aérea dos Estados Unidos enfrenta acusações sérias após ser apontado como o responsável por coagir uma menina de 9 anos a compartilhar imagens explícitas. Segundo a agência Associated Press, o acusado utilizou as plataformas Roblox e TikTok para abordar a vítima, criando uma falsa identidade para enganá-la.
De acordo com os procuradores, David Ibarra, de 31 anos, se passava por um garoto de 13 anos nas redes sociais. O caso veio à tona na quarta-feira (26), quando ele foi processado em Nova York, após ser detido em fevereiro no Alasca, onde servia na Força Aérea americana. As acusações detalham como Ibarra teria contatado a menina em agosto de 2024 por meio do TikTok, antes de convidá-la para interagir no Roblox e, posteriormente, via mensagens de texto.
O militar é acusado de persuadir a criança a produzir fotos e vídeos de conteúdo impróprio em troca de dinheiro. Os registros apontam que ele efetuou 17 transferências, totalizando US$ 191 (aproximadamente R$ 1.100). A situação tomou um novo rumo quando a mãe da vítima descobriu as mensagens e decidiu se passar por uma irmã mais velha para obter mais informações sobre o predador.
A identificação de Ibarra foi possível graças a uma selfie onde ele expôs parte do rosto, combinada com informações obtidas através do seu número de celular. Durante o interrogatório, ele confessou ter pago à menina pelas fotos, alegando acreditar que ela tinha 12 anos. A acusação também revelou que ele admitiu ter coagido outras jovens a enviarem imagens similares.
A justiça determinou que Ibarra permaneça sob custódia enquanto aguarda o julgamento. A Força Aérea suspendeu o salário do militar desde sua detenção, sem divulgar outras possíveis sanções militares. Este caso serve como um alerta sobre os perigos que crianças e adolescentes enfrentam online, especialmente em plataformas como *Roblox* e *TikTok*, onde predadores podem se esconder atrás de perfis falsos.
As plataformas *Roblox* e *TikTok* são ferramentas que podem servir tanto para o entretenimento quanto para crimes, exigindo atenção redobrada por parte dos pais e responsáveis, que devem monitorar a atividade online de seus filhos.
Via G1