Mineração de hélio-3 na Lua: startup projeta custo de US$ 20 milhões por quilo

Mineração de hélio-3 na Lua: startup prevê custo de US$ 20 milhões/kg. Saiba mais sobre este ambicioso projeto e o futuro da exploração espacial!
22/03/2025 às 12:13 | Atualizado há 1 mês
Mineração de hélio-3 na Lua
Interlune promete transformar o solo lunar em combustível até 2027. (Imagem/Reprodução: Exame)

A Interlune, startup de Seattle, planeja explorar comercialmente a Lua para extrair hélio-3, isótopo valioso para mineração de hélio-3 na Lua, fusão nuclear e computação quântica. Um quilo desse isótopo raro pode valer US$ 20 milhões. A empresa acredita que o regolito lunar, a camada superficial de rocha e poeira, é rico em hélio-3.

Em 2027, a missão “Prospect Moon”, usando uma sonda da NASA, coletará amostras do solo lunar para analisar a concentração de hélio-3 e enviar os dados à Terra. A abundância real do isótopo na Lua ainda é incerta. Missões Apollo anteriores encontraram níveis baixos, mas há a possibilidade de parte do gás ter se perdido durante o retorno à Terra.

Fundada em 2020 por veteranos do setor espacial, incluindo ex-executivos da Blue Origin e o astronauta da Apollo 17, Harrison Schmitt, a Interlune visa criar uma economia espacial sustentável. A empresa já arrecadou mais de US$ 18 milhões em investimentos, com apoio do governo americano, incluindo US$ 375 mil do Departamento de Energia. A mineração de hélio-3 na Lua representa um passo ambicioso para a utilização de recursos espaciais.

A viabilidade da mineração de hélio-3 na Lua depende da confirmação de sua abundância no solo lunar. A missão “Prospect Moon” será crucial para determinar o potencial econômico desse empreendimento e o futuro da mineração espacial.

Via Exame

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