MP denuncia trio por envolvimento em lavagem de dinheiro para o PCC através de fintechs

Ministério Público acusa trio de lavar R$ 6 bilhões para o PCC usando fintechs.
27/03/2025 às 09:33 | Atualizado há 1 mês
Lavagem de dinheiro para o PCC
Dinheiro ilegal do trio tinha China e Hong Kong como principais destinos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia contra três indivíduos por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital), utilizando fintechs. A investigação revelou que o grupo movimentou aproximadamente R$ 6 bilhões de forma ilegal.

Entre os acusados, está o policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, que também é sócio da 2GO Bank, uma das instituições financeiras supostamente utilizadas no esquema. Além dele, foram denunciados os empresários Carlos Alexandre Ballotin e Marcelo Henrique Antunes da Palma, fundadores da InvBank, que também é investigada por participação na lavagem de dinheiro.

A denúncia do MPSP detalha como o esquema de lavagem de dinheiro para o PCC se utilizava de fintechs para movimentar grandes quantias de forma a ocultar a origem ilícita dos recursos. As investigações apontam que Cyllas Salerno Elia Júnior, valendo-se de sua posição como policial civil e sócio da 2GO Bank, facilitava a operação.

Os empresários Carlos Alexandre Ballotin e Marcelo Henrique Antunes da Palma, através da InvBank, também desempenhavam um papel fundamental no esquema de lavagem de dinheiro para o PCC, segundo a acusação do Ministério Público. As autoridades ainda investigam o destino final dos recursos e a extensão total do esquema.

As acusações contra os envolvidos são graves e podem acarretar em longas penas de prisão. O caso ressalta a crescente preocupação das autoridades com o uso de fintechs para a prática de crimes financeiros, como a lavagem de dinheiro para o PCC, e a necessidade de maior controle e fiscalização sobre essas empresas. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar completamente o esquema.

Via TecMundo