Já imaginou receber seu café da manhã por delivery por drone? Em Dublin, na Europa, a startup Manna está tornando isso realidade. Um funcionário coloca a bebida em um compartimento especial no drone, que rapidamente entrega o pedido no seu quintal. O café é o item mais pedido, e a Manna otimizou suas operações para realizar as entregas de forma eficiente.
A Manna se destaca por operar com menos recursos que gigantes como Amazon e Alphabet. Bobby Healy, fundador da Manna, afirma que sua empresa é a única que lucra a cada entrega. Ele acredita que o segredo está em ter drones acessíveis e confiáveis, operando com uma equipe enxuta e obtendo aprovação regulatória.
A empresa já realizou 200 mil entregas desde 2020. Para expandir, a Manna levantou US$ 60 milhões, com uma nova rodada de US$ 30 milhões liderada pelas firmas Molten Ventures e Tapestry VC. A empresa planeja expandir seus serviços nos subúrbios de Dublin e também na Finlândia.
A Manna está de olho no mercado europeu, aproveitando as regulamentações favoráveis da União Europeia para delivery por drone. Healy acredita que os EUA estão atrasados nesse aspecto, devido à lentidão da FAA em criar suas próprias regras.
A operação da Manna é simples: os drones decolam de centros comerciais, onde os funcionários carregam os pedidos em compartimentos com baterias. Essa troca rápida de bateria permite que cada drone faça até oito entregas por hora. Com um único funcionário supervisionando vários drones, a Manna consegue reduzir os custos de entrega.
A McKinsey estima que entregar um pacote por carro em um percurso de cinco milhas custa entre US$ 9 e US$ 11. Healy argumenta que o delivery por drone pode ser mais barato em áreas suburbanas. A Manna está fechando parcerias com aplicativos de entrega como Wolt e Just Eat para ampliar sua atuação.
Via Forbes Brasil