A sucessão do governador Renato Casagrande (PSB) no Espírito Santo em 2026 está repleta de incertezas. Enquanto Ricardo Ferraço (MDB) é o candidato preferido pelo atual governador, outros nomes começam a se movimentar nos bastidores. A Eleição governador ES 2026 promete ser uma disputa acirrada.
Ferraço assumiu o governo interinamente durante as férias de Casagrande. Aproveitou a ocasião para sancionar uma lei que cria linhas de crédito para construção de barragens, simbolizando a complexidade do cenário político capixaba. A solidez do plano de Ferraço para a Eleição governador ES 2026 depende da manutenção da ampla coalizão que apoia o governo Casagrande.
Três fatores podem ameaçar a candidatura de Ferraço. O primeiro é a ambição do prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB). Ele demonstra abertamente o desejo de concorrer ao governo estadual, buscando apoio político e se apresentando como um nome viável. Apesar de problemas de saúde recentes, Euclério mantém uma agenda intensa de atividades, sinalizando sua determinação.
Outro desafio surge com a desfiliação de Arnaldinho Borgo do Podemos. Essa movimentação, motivada por desentendimentos internos, dá a Borgo mais liberdade para buscar uma nova legenda. Ele também pode estar de olho na disputa pelo governo em 2026. Apesar de jovem, Borgo considera a possibilidade de concorrer agora, evitando que o atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), consolide-se no cenário estadual.
A formação da federação entre PP e União Brasil introduz mais uma variável na equação. Josias da Vitória (PP), presidente da federação no ES, mantém relações políticas tanto com Casagrande quanto com Pazolini. Apesar de afirmar que manterá o diálogo com o governador, Da Vitória não garante apoio a Ferraço. A federação PP/União Brasil pode lançar um candidato próprio ou negociar apoio em troca de posições estratégicas, como a vice-governadoria.
A disputa entre os grupos de Casagrande e Pazolini intensifica-se. Aliados de Pazolini apostam que muitos no grupo de Casagrande não acreditam na viabilidade da candidatura de Ferraço. Enquanto isso, no entorno de Casagrande, alguns defendem a estratégia de manter outros nomes como potenciais candidatos, caso a candidatura de Ferraço não se concretize. Sérgio Vidigal (PDT) e o próprio Arnaldinho Borgo são vistos como alternativas.
A Eleição governador ES 2026 promete ser um jogo complexo, com diversos atores políticos buscando se posicionar. A união da base governista em torno de Ferraço é crucial para o sucesso do projeto de Casagrande. No entanto, as ambições individuais e as movimentações partidárias, como a federação PP/União Brasil, podem redesenhar o tabuleiro político capixaba, criando novas possibilidades e incertezas para a disputa eleitoral. Fique atento aos próximos capítulos dessa corrida eleitoral.
Via ES360