O mercado crescente dos caçadores de meteoritos e suas particularidades
O mercado dos caçadores de meteoritos tem atraído a atenção por seu potencial econômico e científico. Essas pedras espaciais, vindas de asteroides, da Lua ou de Marte, são valiosas pela origem e raridade, sendo vendidas para colecionadores e instituições.
Profissionais como Roberto Vargas deixaram suas carreiras tradicionais para se dedicar a essa atividade, que pode render altos lucros. Além disso, o comércio é marcado pela avaliação criteriosa dos meteoritos, que considera tamanho e composição, embora haja riscos de falsificações.
Questões legais e científicas envolvem esse mercado, com diferentes regras sobre propriedade e exportação em vários países. Grupos científicos lutam para equilibrar o comércio e a preservação desses objetos que ajudam a entender o sistema solar.
Um mercado em crescimento envolve o trabalho dos caçadores de meteoritos, que buscam rochas espaciais para colecionadores e instituições científicas. Essas pedras, vindas de asteroides, da Lua ou de Marte, despertam interesse devido à sua origem e raridade. Um exemplo recente foi a venda de um meteorito marciano de 24 quilos por US$ 4,3 milhões.
Roberto Vargas, ex-terapeuta de saúde mental, largou seu emprego para seguir essa atividade, vendendo meteoritos para bancar suas expedições. Em seu primeiro ano, chegou a lucrar US$ 40 mil com vendas, indicando o potencial desse negócio. Já Darryl Pitt, outro comerciante, organizou o primeiro leilão de meteoritos nos anos 1990, impulsionando o mercado.
A avaliação dessas rochas considera tamanho, raridade, origem e composição. Meteoritos possuem uma crosta fina formada ao atravessar a atmosfera, diferenciando-os de pedras comuns. Apesar do valor acessível por grama em alguns casos, há muitas falsificações no mercado.
Há debates legais sobre a propriedade e exportação desses objetos, como no caso de um meteorito encontrado no Níger que gerou questionamentos sobre sua saída do país sem autorização. Regras variam bastante; a Austrália, por exemplo, proíbe exportações, enquanto o Reino Unido tem leis mais flexíveis.
Grupos científicos, como as Meteoríticas na América Latina, buscam garantir o estudo e preservação dos meteoritos, defendendo regulamentação para equilibrar comércio e ciência. Esse cuidado é fundamental para preservar essas amostras espaciais que podem revelar informações sobre o sistema solar e apoiar futuras missões espaciais.
Empresas brasileiras devem antecipar emissão de dívida em 2026 por causa da volatilidade eleitoral, afirma HSBC
O mercado de dívida corporativa no Brasil deve apresentar forte movimentação a partir de 2026, segundo o diretor-executivo de Corporate Banking do HSBC Brasil, Marcelo Soares. Empresas planejam adiantar emissões para evitar a volatilidade típica dos anos eleitorais, especialmente devido à eleição presidencial e outros cargos importantes. A redução da Selic e um cenário externo favorável com juros internacionais em queda também devem influenciar o mercado.
Além dos emissores tradicionais, novos players poderão surgir buscando acesso internacional, especialmente em projetos de infraestrutura com incentivos. Apesar da movimentação no mercado de dívida, o mercado de ações deve permanecer mais conservador, com poucas ofertas públicas iniciais devido à instabilidade macroeconômica esperada para 2026.
O HSBC destaca que o Brasil está bem posicionado, com spreads de crédito históricos baixos e liquidez internacional elevada, o que pode ajudar as empresas a captarem recursos com melhores condições antes do período eleitoral.
O mercado de dívida corporativa no Brasil deve ficar bastante agitado a partir de 2026, segundo o diretor-executivo de Corporate Banking do HSBC Brasil, Marcelo Soares. As empresas planejam antecipar suas emissões para evitar a volatilidade comum em anos eleitorais, principalmente com a eleição presidencial marcada para outubro, que também inclui senadores, deputados e governadores.
Soares destaca que a redução da Selic será outro fator importante a acompanhar no próximo ano, influenciando o comportamento do mercado ao longo de 2026. Além disso, o cenário externo contribui para um ambiente favorável, com queda dos juros nos Estados Unidos, liquidez internacional expressiva e maior apetite do investidor por mercados emergentes. O Brasil, segundo o executivo, está bem posicionado, pois os spreads de crédito globais estão em níveis historicamente baixos.
O movimento no mercado de dívida deve começar com emissores frequentes, mas também haverá entrada de novos nomes buscando acesso internacional pela primeira vez. Tradicionalmente dominado por exportadores, o mercado externo vê crescimento nos projetos ligados a infraestrutura, com incentivos que tendem a impulsionar emissões.
Apesar do avanço na dívida corporativa, a atividade no mercado de ações permanece mais contida, com poucas ofertas públicas iniciais (IPO) e ofertas subsequentes. Isso ocorre porque a instabilidade macroeconômica esperada para o ano eleitoral afeta o apetite para novas operações.
O que está por trás da capa da revista Super: um trabalho artesanal surpreendente
A capa da revista Super destaca um coelho feito de balões, mostrando que nada é o que parece à primeira vista. O trabalho envolve muita pesquisa, montagem artesanal e técnicas manuais para criar a imagem.
A diretora de arte teve que dividir o coelho em partes e usar cola quente para montar a estrutura. A produção contou com equipe que realizou testes, fotos e acabamento digital para dar vida à capa.
Esse processo revela a complexidade e colaboração por trás da capa, que une criatividade, habilidade manual e edição para surpreender o público com um resultado que vai muito além da simples fotografia.
A capa da revista Super destaca que nada é o que parece ser, evidenciando todo o trabalho artesanal por trás das imagens que muitos acreditam ser simples fotografias. A criação envolve várias etapas, profissionais e técnicas, como mostra o processo da capa recente, que traz um coelho feito de balões prestes a ser perfurado por uma seringa, mas só parece digital à primeira vista.
O desenvolvimento iniciou com pesquisa de tutoriais de esculturas em balões, que acabou se mostrando desafiador devido à diferença dos materiais encontrados no Brasil. A solução foi dividir o coelho em partes — cabeça, orelhas e corpo — para montar a estrutura necessária para a foto. A seguir, uma série de testes e adaptações foram feitas, com vários modelos e ajustes, até que a imagem ganhou forma.
Sem conseguir a ajuda de profissionais especializados, a diretora de arte assumiu o papel de escultora e reuniu as partes usando cola quente, técnica recomendada por buffets de festas. A produção fotográfica aconteceu no estúdio, com auxílio de uma estagiária para compor a cena e um designer responsável pela finalização digital, que incluiu ajustes de cor e detalhes para dar o toque final.
Esse cuidado com a montagem e a pós-produção reforça que capas da revista Super são resultado de um trabalho colaborativo, que combina habilidade manual, criatividade e edição digital para criar imagens impactantes e cheias de significado, muito além do que os olhos captam à primeira vista.
TikTok fecha acordo para venda da operação nos Estados Unidos, diz agência
O TikTok concluiu um acordo para a venda de sua operação nos Estados Unidos, envolvido em uma joint venture com empresas americanas como Oracle e Silver Lake. O objetivo é garantir segurança de dados, controle dos algoritmos e moderação do conteúdo dentro do território americano.
O consórcio formará uma entidade independente, com participação dividida entre as empresas americanas e a chinesa ByteDance. A negociação é uma resposta a uma lei aprovada pelo Congresso dos EUA que exige a transferência do controle para evitar acesso do governo chinês aos dados.
Esse acordo é um passo crucial para o TikTok continuar atuando no mercado dos EUA, enfrentando as exigências legais locais relacionadas à privacidade e segurança dos usuários.
O TikTok fechou um acordo para a venda de sua operação nos Estados Unidos. A negociação, confirmada por um memorando obtido pela Reuters, envolve a ByteDance, controladora chinesa do aplicativo, que se uniu às empresas americanas Oracle, Silver Lake e MGX. Esse grupo formará uma joint venture chamada TikTok USDS Joint Venture LLC, que terá responsabilidades sobre a proteção de dados, segurança dos algoritmos, software e moderação do conteúdo.
De acordo com o documento, o consórcio contará com 50% das participações, enquanto 30,1% ficarão com investidores relacionados à ByteDance e 19,9% permanecerão com a própria empresa chinesa. Após a finalização do acordo, prevista para até 120 dias após a ordem executiva, a nova empresa atuará como uma entidade independente.
A venda do TikTok nos Estados Unidos era uma demanda legal. Em 2024, o Congresso americano aprovou uma lei exigindo que a ByteDance transfira o controle da operação local para evitar que o governo chinês tenha acesso aos dados dos usuários norte-americanos. A ByteDance nega qualquer vinculação com o governo e garante que os dados são armazenados em servidores da Oracle, além das decisões de moderação estarem sob responsabilidade em território americano.
O prazo para o fechamento da venda foi prorrogado três vezes pelo ex-presidente Donald Trump, que, apesar da lei, optou por não aplicá-la considerando a importância do TikTok para os usuários locais e para sua própria comunicação, já que possui mais de 15 milhões de seguidores na plataforma.
Essa negociação marca um passo importante para a permanência do TikTok no mercado americano, diante das preocupações governamentais com segurança e privacidade.
Banco Central do México corta taxa de juros em 0,25 ponto apesar da inflação alta
O Banco Central do México anunciou um novo corte na taxa básica de juros, que agora está em 7%, após 12 reduções consecutivas. A medida ocorre mesmo com a inflação anual acelerando, superando a meta oficial de 3%.
A inflação chegou a 3,8% em novembro, e a inflação central permanece acima de 4%, atingindo 4,43%. Apesar da desaceleração econômica, o banco mantém a taxa baixa para estimular o crescimento, buscando equilíbrio entre controle da inflação e incentivo à economia.
O banco central do México anunciou mais um corte na taxa básica de juros, reduzindo-a em 0,25 ponto percentual para 7%. Essa decisão integra uma sequência de doze reduções consecutivas, mesmo com a inflação mostrando sinais de aceleração, superando a meta oficial de 3%.
A inflação anual no país subiu para 3,8% em novembro, ficando acima da projeção de economistas e ampliando-se em relação ao mês anterior. Já a inflação central, que exclui preços mais voláteis como alimentos e combustíveis, permanece acima dos 4%, atingindo 4,43% no último levantamento.
O ciclo de ajuste começou em março do ano passado, quando a taxa estava em 11,25%. A persistência da inflação elevada preocupa especialistas, que recomendam cautela na manutenção da taxa, visto o cenário de preços ainda pressionados.
Além dos riscos inflacionários, o Banco do México enfrenta desafios relacionados à desaceleração econômica. O Produto Interno Bruto recuou 0,2% no terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano anterior, após um segundo trimestre estagnado.
Previsões recentes indicam um crescimento modesto para o país, com estimativas revisadas para 0,3% neste ano, embora se espere uma melhora nos próximos anos. A chefe do banco ressaltou que não há expectativa de retração no último trimestre, apesar dos números fracos anteriores.
Esse movimento do Banco do México reflete a busca por equilíbrio entre estimular a economia e conter o avanço dos preços. A trajetória dos juros e da inflação continuará a ser acompanhada de perto.
Grupo adquire 3 mil hectares de floresta na Amazônia por R$ 5 milhões com potencial de retorno anual
O economista italiano Fabio Ongaro e sócios adquiriram 3 mil hectares de floresta nativa em Rio Preto da Eva (AM) por cerca de R$ 5 milhões. O projeto visa transformar a conservação ambiental em ativo econômico, com um faturamento anual estimado em até R$ 7,5 milhões.
A iniciativa utiliza tecnologia e governança financeira para comercializar serviços ambientais certificados por meio de NFTs, garantindo rastreabilidade e autenticidade. O uso de satélites e certificação pela Bureau Veritas assegura precisão no cálculo do potencial de sequestro de carbono.
Além de expandir a área protegida, o projeto busca envolver proprietários de terras na monetização de serviços ambientais. A primeira venda foi feita para a empresa Action Cargo, reforçando o Brasil como foco estratégico para a economia verde e tecnologias sustentáveis.
O economista italiano Fabio Ongaro, CEO da Energy Group Brasil, e seus sócios compraram 3 mil hectares de floresta nativa na Amazônia. Com um investimento de cerca de R$ 5 milhões, o projeto transforma a conservação ambiental em ativo econômico, com potencial de faturamento anual de até R$ 7,5 milhões. A ação, iniciada a partir de uma conversa entre Ongaro e o engenheiro Ricardo Zaccaria, visa preservar a floresta por meio de tecnologia e governança financeira.
A área comprada fica em Rio Preto da Eva (AM), próxima a Manaus. O modelo não vende terra, mas serviços ambientais certificados, com rastreabilidade completa usando NFTs, que garantem a autenticidade dos créditos de preservação. Cada parcela de 256 metros quadrados gera um token exclusivo na blockchain, impedindo duplicações no mercado voluntário de carbono.
O cálculo do potencial de sequestro de carbono é feito via satélites, e o processo é certificado pela Bureau Veritas, reconhecida em critérios ESG. A precificação atual do serviço gira em torno de US$ 25 por parcela, criando um mecanismo sustentável e transparente.
Além da área inicial, há planos para expandir a conservação para mais 3 mil hectares e abrir a plataforma para proprietários de terras interessados em monetizar seus serviços ambientais. O projeto já fechou a primeira venda com a empresa paulistana Action Cargo, que atua no transporte aéreo, rodoviário e marítimo.
Ongaro reforça que a neutralização por créditos é uma ferramenta de transição, enquanto a redução de emissões segue como objetivo principal. O Brasil, destaca, tem vantagens geopolíticas devido à sua biodiversidade e recursos hídricos, sendo estratégico para o futuro da economia verde.
A Riachuelo atravessa um período de mudança interna guiada por uma retomada das suas raízes e uma execução disciplinada das prioridades estratégicas. O diretor financeiro, Miguel Cafruni, explica que a empresa focou inicialmente na redução da dívida e no fortalecimento do seu core business, incluindo a integração da maior fábrica de confecção da América Latina e reorganização das operações financeiras.
Desde a chegada do CEO André Farber, em maio de 2023, a profissionalização da companhia ganhou força, mantendo seu legado com foco em valores como proximidade com o consumidor e visão de longo prazo. No ambiente digital, a Riachuelo enfocou a sustentabilidade do e-commerce, que antes acumulava prejuízos, reduzindo promoções e melhorando o aplicativo, além de integrar a venda online às lojas físicas.
Parte dos pedidos feitos online já são retirados em loja, o que diminui custos com frete e logística reversa, aumentando o contato direto com os clientes. No setor financeiro, a Midway, braço da Riachuelo, deixou os resultados negativos para trás ao diversificar seus serviços e diminuir a dependência do crediário tradicional.
Essa transformação visa conferir estabilidade mesmo em um cenário de juros elevados, com decisões alinhadas a resistir às oscilações econômicas. Miguel Cafruni também comentou sobre o desempenho das ações da Guararapes, controladora da Riachuelo, reforçando a aposta em estratégias de médio e longo prazo.
Banco Central atualiza normas de segurança cibernética para instituições financeiras
O Banco Central do Brasil revisou a política de segurança cibernética para instituições financeiras autorizadas. As atualizações incluem requisitos mais rígidos para a contratação de serviços de processamento, armazenamento e computação em nuvem, visando fortalecer a proteção dos sistemas do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Entre as mudanças, estão a obrigatoriedade de autenticação multifatorial, isolamento de ambientes, gestão de certificados digitais e testes anuais de intrusão realizados por profissionais independentes. Além disso, é proibido o acesso de terceiros às chaves privadas das instituições.
As instituições têm até 1º de março de 2026 para se adequarem às novas normas, alinhadas a práticas internacionais, com foco na segurança e resiliência cibernética. O objetivo é uniformizar o ambiente regulatório e proteger melhor os dados e sistemas financeiros no Brasil.
O Banco Central do Brasil atualizou a política de segurança cibernética e os requisitos para a contratação de serviços de processamento, armazenamento de dados e computação em nuvem pelas instituições financeiras autorizadas pelo órgão. A medida visa uniformizar o ambiente regulatório e reforçar a proteção das infraestruturas e sistemas do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro, especialmente com o aumento do tráfego decorrente da adoção do Pix.
Entre as novidades, estão a inclusão de requisitos mínimos adicionais para segurança cibernética, como gestão de certificados digitais, integração segura de sistemas e ações de inteligência cibernética. Também entram no escopo novos controles para o desenvolvimento de sistemas, incluindo aqueles adquiridos ou desenvolvidos por terceiros.
O BC reforça a segurança na comunicação de dados entre as instituições e a Rede do Sistema Financeiro Nacional, exigindo autenticação multifatorial, isolamento de ambientes e monitoramento rigoroso de credenciais. É proibido o acesso de terceiros às chaves privadas das instituições.
Além disso, as instituições devem realizar testes de intrusão anuais, conduzidos por profissionais independentes, e manter a documentação dos resultados e planos de correção disponíveis para o Banco Central por cinco anos. O serviço de comunicação eletrônica de dados é qualificado como serviço relevante, sujeitando-se a padrões rigorosos de gestão de riscos e supervisão.
O prazo para que as instituições se adequem às novas normas vai até 1º de março de 2026, seguindo uma agenda regulatória focada na segurança e resiliência cibernética e alinhada às práticas internacionais.
Investidores reconsideram portfólio 60/40: sugerem metais preciosos e ações de energia
O tradicional portfólio 60/40, que combinava ações e títulos públicos, tem perdido eficácia devido à inflação mais alta e persistente. O estrategista Louis-Vincent Gave propõe substituir os títulos públicos por metais preciosos e ações do setor energético, que apresentam melhor desempenho e proteção em cenários atuais.
Segundo Gave, o modelo antigo funcionava em ambientes de queda de juros e inflação, mas após a pandemia esse cenário mudou. O portfólio sugerido conta com 60% em ações, 20% em metais preciosos e 20% em energia, com retorno de cerca de 21% em 2023, superando o rendimento tradicional de 11%.
Apesar das quedas recentes no setor de energia, o segmento ainda oferece proteção contra a inflação. Já o ouro mantém papel de proteção em juros baixos, embora possa sofrer impacto com mudanças econômicas globais a partir de 2026.
O tradicional portfólio 60/40, distribuído entre ações e títulos públicos, perdeu eficácia num cenário com inflação estruturalmente maior. Essa é a visão do estrategista Louis-Vincent Gave, CEO da consultoria Gavekal, que propõe uma composição diferente para os investimentos. Segundo ele, os ativos do setor de energia e os metais preciosos devem substituir os treasuries como o componente de proteção da carteira.
Gave explica que o modelo anterior, baseado em 60% em ações e 40% em renda fixa, funcionava bem durante décadas marcado por queda da inflação e juros. Porém, com a mudança no ambiente econômico pós-covid, essa configuração deixou de ser viável. Seu portfólio sugerido inclui 60% em ações, 20% em metais preciosos e 20% em energia.
O rendimento desse modelo tem se mostrado competitivo em 2023, com um retorno aproximado de 21%, considerando ETFs de metais preciosos e energia. Em contraste, o portfólio 60/40 tradicional acumula retorno de 11% no mesmo período.
Apesar da queda do setor energético por conta da desvalorização do petróleo, Gave sustenta que esse segmento funciona como uma proteção contra variações fortes da inflação. Ele destaca também um novo ciclo econômico que combina déficits fiscais, militarização e mudanças globais na produção e investimentos em commodities.
Quanto ao ouro, Gave alerta para uma possível mudança em 2026 ligada à valorização da moeda chinesa, que pode afetar a demanda por metais preciosos como investimento. Ele enfatiza que o ouro atua como proteção em cenários de juros baixos, e não diretamente contra a inflação.
Cobb-Vantress inaugura em MG maior incubatório de aves da América Latina com R$ 60 milhões
A Cobb-Vantress inaugurou em Prata, Minas Gerais, o maior incubatório de aves da América Latina, com investimento de R$ 60 milhões. A nova unidade, que ocupa 5.200 m², foi projetada para ampliar a produção em até 25%, atendendo tanto o mercado brasileiro quanto países vizinhos.
O incubatório conta com tecnologia avançada, como incubadoras de etapa única, esteiras automatizadas e sistemas modernos de vacinação, além de sistemas rigorosos de biosseguridade e isolamento sanitário. Localizado próximo à BR-153, facilita o acesso a polos avícolas importantes do Centro-Oeste e outras regiões.
Além da capacidade produtiva, o empreendimento prioriza a sustentabilidade, com estação própria de tratamento de esgoto e centro de distribuição para otimizar a logística interna. O projeto reforça a posição da Cobb-Vantress frente à crescente demanda global por proteína de frango.
A Cobb-Vantress inaugurou um novo incubatório em Prata, Minas Gerais, considerado o maior da América Latina. Com um investimento de R$ 60 milhões, a unidade ampliará a capacidade produtiva da empresa em até 25%, reforçando o fornecimento de matrizes para o Brasil e países vizinhos.
O incubatório ocupa 5.200 m² e foi planejado para operar sob um modelo rigoroso de compartimentação, garantindo isolamento sanitário e biosseguridade. Equipado com incubadoras de etapa única, esteiras automatizadas e sistemas avançados de vacinação, o local alia tecnologia e segurança em sua operação.
Localizado próximo à BR-153, o empreendimento facilita a logística para polos avícolas estratégicos do Centro-Oeste e outras regiões, fortalecendo a cadeia produtiva de aves na América do Sul. A primeira entrega de matrizes ocorreu em maio, integrando o incubatório à malha logística da companhia.
A sustentabilidade também faz parte do projeto, que conta com uma estação de tratamento de esgoto própria, destinada a gerir 100% dos resíduos. Um centro de distribuição anexo agiliza a entrega de insumos para as granjas da empresa no estado, aumentando a eficiência operacional.
Bernardo Gallo, vice-presidente da Cobb, destaca que o projeto foi guiado pelos princípios da biosseguridade, sustentabilidade e bem-estar animal. Ele ressalta que a empresa está preparada para acompanhar o crescimento da demanda global por proteína de frango.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação