Lançamento do foguete orbital Hanbit-Nano em Alcântara é adiado pela terceira vez
O lançamento do foguete Hanbit-Nano no Centro de Lançamento de Alcântara foi adiado pela terceira vez. A Força Aérea Brasileira e a Innospace trabalham para remarcar a data dentro da janela disponível até 22 de dezembro.
O Hanbit-Nano, desenvolvido na Coreia do Sul, busca ser o primeiro foguete orbital lançado no Brasil. A missão envolverá 400 profissionais brasileiros e coreanos e colocará cargas úteis em órbita terrestre baixa.
O atraso decorreu de problemas no sistema de refrigeração e ajustes no fornecimento de energia da plataforma. A equipe realiza inspeções para garantir a segurança antes de uma nova tentativa.
O lançamento do foguete Hanbit-Nano no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, foi adiado pela terceira vez. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que uma nova tentativa será agendada com a Innospace e a Agência Espacial Brasileira (AEB) dentro da janela disponível até segunda-feira (22).
Desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, o voo do Hanbit-Nano busca colocar o veículo em órbita, marcando o primeiro lançamento orbital feito no território brasileiro. A operação envolve cerca de 400 profissionais brasileiros e coreanos.
Inicialmente previsto para 22 de novembro, o lançamento foi postergado para 17 de dezembro para permitir testes adicionais de segurança. Mais tarde, um problema técnico impediu a missão nesta sexta-feira (19). A falha envolveu o sistema de refrigeração do primeiro estágio, levando à substituição de um componente da alimentação de oxidante.
Durante o dia do lançamento, houve ainda necessidade de ajustes no sistema de fornecimento de energia na plataforma. A Innospace destacou que realizará inspeção na válvula do tanque de metano líquido do segundo estágio.
Após o lançamento, o foguete deverá colocar em órbita oito cargas úteis com peso total de 22 kg, desenvolvidas por instituições do Brasil e da Índia, em uma órbita terrestre baixa de 300 km de altitude e 40 graus de inclinação.
Com 22 metros de altura e peso de 30 toneladas, o Hanbit-Nano pode atingir 30 mil km/h. Seu desenvolvimento começou em 2023, com testes no CLA durante a operação Astrolábio.
Ibovespa fecha em leve alta antes do recesso de fim de ano
O Ibovespa terminou a sexta-feira com alta de 0,28%, chegando a 158.374,17 pontos, impulsionado pela influência positiva de Wall Street e valorização das ações de grandes bancos como Itaú Unibanco e Bradesco.
Apesar da alta do dia, o índice acumulou queda de 1,49% na semana e recuo de 0,44% no mês, mantendo, porém, um ganho significativo de 31,67% no acumulado do ano.
No mercado cambial, o dólar fechou em leve alta a R$ 5,5307, influenciado por fatores internacionais e pela atuação do Banco Central para conter a volatilidade, em meio à maior demanda por dólares típica desta época do ano.
O Ibovespa fechou a sexta-feira (19) em alta de 0,28%, atingindo 158.374,17 pontos, antes do tradicional recesso de fim de ano. O desempenho positivo contou com apoio da movimentação em Wall Street e pela valorização das ações do Itaú Unibanco e Bradesco. Apesar da alta diária, o índice acumulou queda de 1,49% na semana.
No mês, o Ibovespa recuou 0,44%, mas ainda mantém alta de 31,67% no acumulado do ano. O volume financeiro alcançou R$ 23,35 bilhões, marcado pelo vencimento das opções sobre ações na bolsa paulista.
O dólar encerrou o dia com leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,5307, influenciado pela reação externa à alta dos juros pelo Banco do Japão e pelos leilões de divisas promovidos pelo Banco Central. No exterior, a moeda americana teve alta moderada, mas os leilões de linha do BC, que totalizaram US$ 2 bilhões, contribuíram para a estabilização da cotação.
Esses leilões buscam atender à maior demanda por dólares nesta época do ano, quando empresas costumam enviar recursos ao exterior para pagamento de dividendos. A antecipação da taxação de 10% sobre remessas ao exterior e dividendos acima de R$ 50 mil mensais aumentou essa movimentação.
No cenário político, uma operação da Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra deputados federais do PL, envolvendo suspeitas de desvios de verbas parlamentares. No Congresso, o Projeto de Lei Orçamentária de 2026 foi aprovado com superávit primário previsto de R$ 34,5 bilhões.
Esses fatores ajudam a formar o panorama econômico do país às vésperas do fim de ano, com atenção reduzida por parte dos investidores e continuidade do pregão na B3 durante os dias úteis.
Globo lidera ranking global de sites de notícias em 2025, segundo Cloudflare
Os sites do Grupo Globo foram apontados como os mais acessados globalmente no segmento de notícias em 2025, conforme o relatório anual da Cloudflare, empresa americana especializada em infraestrutura de internet.
Este é o terceiro ano consecutivo que o portal Globo.com lidera o ranking, superando grandes veículos internacionais como BBC, CNN e New York Times.
A Cloudflare monitora acessos em 125 países, distribuindo conteúdos e protegendo contra ataques digitais. O relatório destaca o Grupo Globo como a única empresa brasileira entre os 100 maiores serviços de internet do mundo, reforçando sua posição no mercado digital internacional.
Os sites do Grupo Globo foram os mais acessados do mundo em 2025 no segmento de notícias, de acordo com o relatório anual da Cloudflare, empresa americana líder em infraestrutura de internet. Este é o terceiro ano consecutivo que o portal Globo.com ocupa a primeira posição, superando serviços globais como BBC, CNN, New York Times e ESPN.
A Cloudflare atua distribuindo conteúdos por servidores em 125 países, acelerando o carregamento das páginas e protegendo contra ataques digitais. Cerca de 20% do tráfego mundial da internet passa por sua infraestrutura, que também monitora os acessos para determinar os serviços mais populares em várias categorias, incluindo notícias, redes sociais, inteligência artificial e vídeo.
No ranking geral de serviços online, o Google lidera, enquanto o Facebook aparece no topo das redes sociais, e o ChatGPT lidera em inteligência artificial. O levantamento também indicou um crescimento global de 19% no tráfego da internet durante 2025.
A Globo é a única empresa brasileira a figurar entre os 100 maiores serviços de internet do mundo, reforçando sua posição no mercado digital global. O levantamento do Radar Cloudflare, realizado entre 1º de janeiro e 2 de dezembro, reflete a popularidade dos serviços com base nos acessos ao principal sistema DNS da empresa, o 1.1.1.1.
Esse desempenho destaca a presença do Grupo Globo como uma referência no acesso de notícias online, consolidando sua posição frente a veículos internacionais e a crescente audiência no ambiente digital.
Totvs confirma compra da empresa de software TBDC por R$ 80 milhões
A Totvs anunciou a aquisição da TBDC Desenvolvimento de Software por R$ 80 milhões. A TBDC oferece soluções tecnológicas para o agronegócio, cobrindo desde insumos até produtores e consultorias.
O acordo prevê um pagamento adicional condicionado ao cumprimento de metas, o chamado earn-out. Essa compra representa a estratégia da Totvs de diversificar seus negócios além do ERP, com foco no setor agrícola.
Essa aquisição fortalece a marca no mercado de tecnologia para o agronegócio e acompanha a tendência das empresas de software em focar em nichos verticais estratégicos da economia brasileira.
A Totvs, destaque no setor de software corporativo no Brasil, anunciou a aquisição da empresa TBDC Desenvolvimento de Software por R$ 80 milhões. A TBDC atua com soluções tecnológicas voltadas para o agronegócio, abrangendo todo o ciclo produtivo, desde insumos até produtores e consultorias.
O acordo inclui um pagamento adicional baseado em metas a serem cumpridas, conhecido como earn-out. Essa estratégia reforça o interesse da Totvs em expandir sua atuação para além do seu tradicional sistema de gestão empresarial (ERP), visando diversificar e aprofundar sua presença no setor agrícola.
Recentemente, analistas do banco JP Morgan iniciaram cobertura das ações da Totvs com recomendação de compra, apoiando-se no potencial de crescimento da companhia ao explorar novos mercados e segmentos além da sua base consolidada.
Com essa aquisição, a empresa busca integrar tecnologia especializada no agronegócio ao seu portfólio, o que pode ampliar suas soluções para clientes que atuam desde a fabricação de insumos até a produção rural direta, além de consultorias técnicas do setor.
Essa movimentação faz parte de uma tendência das empresas de software de ampliar ofertas em nichos verticais, entregando serviços mais segmentados e integrados para setores estratégicos da economia brasileira.
O investimento fortalece o posicionamento da Totvs em um segmento relevante da economia, mostrando que o foco em tecnologia para o agronegócio continua ganhando espaço no mercado nacional.
Plano de pagamento de Elon Musk na Tesla de US$ 140 bilhões é reativado após 7 anos de disputa judicial
Elon Musk teve seu plano de remuneração de 2018 na Tesla, avaliado em US$ 140 bilhões, reativado pela Suprema Corte de Delaware após sete anos de disputa judicial. A decisão anulou o bloqueio anterior que impedia o pagamento, considerando que ele foi fundamental para a empresa durante seis anos.
O plano original, o maior já concedido a um executivo nos EUA na época, enfrentou contestação de investidores minoritários. Em resposta, Musk mudou a sede da Tesla para Texas, alterando jurisdição e leis estaduais para proteger a empresa. A Tesla também criou um plano provisório de US$ 30 bilhões para o caso de o plano ser novamente bloqueado.
Além disso, um novo plano de ações pode elevar a participação de Musk na empresa para 25% ou mais, conforme metas sejam cumpridas, como o lançamento de robôs autônomos e robôs-táxis, ampliando suas formas de remuneração na Tesla.
Elon Musk conseguiu reativar seu pacote de remuneração de 2018 na Tesla, avaliado atualmente em cerca de US$ 140 bilhões, após uma disputa judicial que durou sete anos. A Suprema Corte de Delaware anulou decisão anterior que bloqueava o pagamento, alegando que Musk teria influenciado indevidamente o conselho na criação do plano.
O tribunal entendeu que cancelar o pagamento privaria Musk de receber por seu trabalho e dedicação à Tesla durante seis anos. O plano originalmente aprovado pelos diretores da empresa foi o maior já concedido a um executivo nos EUA na época. Desde então, surgiram propostas ainda maiores, incluindo um pacote que pode alcançar US$ 1 trilhão, dependendo do cumprimento de metas futuras.
A controvérsia começou quando um investidor minoritário contestou o pagamento, mesmo tendo apenas nove ações. Na sequência, Musk transferiu a sede da Tesla para o Texas, junto com suas outras empresas, na tentativa de escapar das regras de Delaware, onde mais de 60% das empresas Fortune 500 estão registradas.
Essa mudança provocou alterações nas leis do estado, dificultando processos judiciais contra grandes corporações. Em agosto, a Tesla criou um plano provisório de US$ 30 bilhões para compensar Musk caso o plano original permanecesse bloqueado.
Além disso, um novo plano de ações aprovado pelos acionistas pode aumentar a participação de Musk na Tesla para 25% ou mais, mediante o cumprimento de objetivos como a venda de robôs com inteligência artificial e robôs-táxis autônomos.
Ibovespa futuro sobe e supera resistência dos 161 mil pontos; dólar também avança
O Ibovespa futuro para fevereiro encerrou o dia com alta de 0,20%, atingindo 161.670 pontos, ultrapassando a resistência dos 161 mil pontos. A análise técnica aponta que a confirmação da tendência de alta depende do rompimento estável dessa marca.
O dólar futuro para janeiro também registrou alta, fechando a R$ 5,559. Os movimentos refletem a influência do fortalecimento do dólar no exterior, a política de juros nos EUA e no Japão, além das incertezas no cenário político brasileiro.
No contexto internacional, os juros nos EUA permanecem estáveis após cortes recentes, enquanto o Banco do Japão elevou as taxas para o maior patamar desde 1995. Internamente, o mercado acompanha de perto o cenário político e as avaliações econômicas no Brasil.
O Ibovespa futuro para fevereiro fechou em leve alta de 0,20%, alcançando 161.670 pontos nesta sexta-feira (19). A análise técnica do BTG Pactual indica que o rumo do índice ainda é incerto, com a confirmação de uma tendência de alta dependente do rompimento firme dos 161.000 pontos. Por outro lado, a queda abaixo dos 159.600 pontos pode sinalizar baixa no curto prazo.
O dólar futuro para janeiro subiu 0,40%, fechando a R$ 5,559. O BTG destaca que a superação da faixa de R$ 5,540 reflete um cenário de cautela, guiado pelo fortalecimento do dólar no exterior e incertezas sobre a política de juros dos Estados Unidos e a alta da taxa no Japão.
Nos EUA, John Williams, presidente do Fed de Nova York, afirmou que não vê necessidade imediata para novos cortes de juros, destacando que a série de reduções já realizadas contribui para conter a inflação sem prejudicar o mercado de trabalho. Recentemente, o Comitê Federal do Mercado Aberto cortou os juros em 0,25 pontos pela terceira vez consecutiva, fixando-os entre 3,50% e 3,75% ao ano.
Na Ásia, o Banco do Japão elevou a taxa de juros para 2%, o maior nível desde 1995, sinalizando possibilidade de novos aumentos.
Internamente, o Ibovespa futuro refletiu a atenção ao cenário político, com destaque para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nome favorito para a Presidência, apesar da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. Pesquisa recente revelou que 38% dos entrevistados avaliam negativamente o governo Lula.
Gartner aponta seis tendências que vão transformar infraestrutura e operações em 2026
O Gartner identificou seis tendências que devem moldar o setor de Infraestrutura e Operações (I&O) nos próximos 12 a 18 meses. Entre elas estão a computação híbrida, que oferece flexibilidade e componibilidade para sistemas, e a inteligência artificial agêntica, que automatiza e agiliza processos.
Além disso, há destaque para a governança responsável da IA, o avanço da computação eficiente em energia e a proteção contra desinformação. A tendência da geopatriação também ganha espaço, com a migração de cargas de trabalho para fornecedores regionais devido a questões geopolíticas.
Essas mudanças prometem um ambiente mais ágil, sustentável e seguro, exigindo que líderes e empresas se adaptem com estratégias de longo prazo para aproveitar essas inovações.
O Gartner aponta seis tendências que devem impactar significativamente Infraestrutura e Operações (I&O) nos próximos 12 a 18 meses. Segundo Jeffrey Hewitt, Vice-Presidente Analista do Gartner, conhecer essas tendências é essencial para que os líderes possam se adaptar, responder com agilidade e promover inovação em suas organizações.
A primeira tendência é a computação híbrida, que integra diferentes tecnologias de computação, armazenamento e rede, permitindo que as empresas invertam em uma infraestrutura flexível e componível. Essa abordagem vai exigir uma estratégia de longo prazo para configurar sistemas e aplicações.
A segunda é a Inteligência Artificial agêntica, que otimiza os processos de I&O com análises rápidas e ações autônomas, trazendo ganhos de eficiência e economia de tempo.
Para regular o uso dessas tecnologias, as plataformas de governança de Inteligência Artificial garantirão a gestão responsável da IA, evitando riscos relacionados à ética, privacidade, segurança e transparência.
A computação com eficiência energética busca reduzir o consumo de energia e a pegada de carbono dos sistemas, utilizando tecnologias como computação óptica e neuromórfica para sustentabilidade.
Outra tendência importante é a segurança contra desinformação, que protege as empresas contra fake news, deepfakes e ataques à reputação, assegurando confiança nas comunicações e identidades digitais.
Por fim, a geopatriação consiste em transferir cargas de trabalho de grandes provedores globais para fornecedores regionais, respondendo a questões geopolíticas e atendendo à soberania operativa e técnica.
Essas tendências indicam que o ambiente de Infraestrutura e Operações em 2026 deve ser marcado por maior flexibilidade, automação e atenção à sustentabilidade e segurança.
CMN define linha de R$ 6 bilhões para financiamento de caminhões no Brasil
O Conselho Monetário Nacional aprovou uma linha de crédito de R$ 6 bilhões para financiar a compra de caminhões, voltada para a renovação da frota brasileira. O programa é operado pelo BNDES em parceria com instituições financeiras credenciadas e possui prazo de pagamento de até 60 meses.
A iniciativa não gera impacto fiscal direto para o governo, pois os financiamentos são reembolsáveis e o risco de crédito fica com as instituições participantes. A medida visa modernizar o setor de transporte rodoviário, aumentando a eficiência logística e reduzindo custos operacionais.
Além disso, a ação contribui para a redução de emissões poluentes e para a segurança viária. O programa atende ao desafio da alta idade média dos caminhões em circulação e pode promover o crescimento da indústria no país.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma linha de financiamento de R$ 6 bilhões para a compra de caminhões, direcionada à renovação da frota nacional. A iniciativa, definida por uma Medida Provisória publicada recentemente, será operacionalizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através de instituições financeiras credenciadas.
A medida não terá impacto primário para o governo, já que os financiamentos são reembolsáveis e o risco de crédito ficará sob responsabilidade das instituições participantes, sem garantia da União. Os pedidos de financiamento aceitarão protocolo até 30 de junho de 2026, com prazo de pagamento de até 60 meses e até seis meses de carência, sem capitalização de juros nesse período.
O objetivo do programa é combater a alta idade média dos caminhões em circulação, visando melhorar a eficiência logística, reduzir custos operacionais, fortalecer a segurança viária e diminuir os impactos ambientais causados por emissões de poluentes. Essa ação também surge diante da queda na produção e vendas do setor de caminhões em 2025.
Cada operação de financiamento pode alcançar até R$ 50 milhões por mutuário. Os recursos disponíveis combinam o montante autorizado pela Medida Provisória com recursos próprios do BNDES, ampliando o potencial de renovação da frota nacional de veículos para transporte.
Essa linha de crédito representa uma estratégia para modernizar o setor de transporte rodoviário, agregando benefícios econômicos e ambientais, e pode influenciar positivamente o desempenho da indústria de caminhões nos próximos anos.
Congresso aprova orçamento federal de 2026 com R$ 61 bilhões para emendas e superávit de R$ 34,5 bilhões
O Congresso Nacional aprovou o orçamento federal para 2026, que prevê um superávit primário de R$ 34,5 bilhões, ligeiramente acima da meta fiscal de R$ 34,3 bilhões. O valor total de investimentos previsto é de R$ 110,8 bilhões, superando o piso estabelecido pelo arcabouço fiscal.
Foram destinados R$ 61 bilhões em emendas parlamentares, com liberação acelerada prevista para o primeiro semestre do ano eleitoral de 2026. A aprovação segue as regras do arcabouço fiscal, com ajustes para manter equilíbrio entre receitas e despesas.
O relator do orçamento definiu despesas primárias de R$ 2,393 trilhões, respeitando o teto fiscal com alta real de 2,5%. O orçamento também considera exclusão de R$ 55 bilhões em precatórios, conforme decisão do STF.
O Orçamento de 2026 foi aprovado pelo Congresso Nacional com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões, um pouco acima da meta fiscal de R$ 34,3 bilhões, equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto, já aprovado pela Comissão Mista de Orçamento, seguiu para sanção presidencial.
O valor total destinado a investimentos será de R$ 110,8 bilhões, acima do piso exigido pelo arcabouço fiscal, que é de R$ 83 bilhões. Para emendas parlamentares, estão reservados R$ 61 bilhões, com liberação acelerada prevista para o primeiro semestre de 2026, ano eleitoral.
A margem de tolerância definida pelo arcabouço fiscal para o cumprimento da meta fica entre déficit zero e superávit de R$ 68,5 bilhões. O governo pode ajustar despesas para evitar cortes bruscos caso arrecadação e gastos não estejam alinhados.
A última vez que o governo central apresentou resultado primário positivo foi em 2022, antes disso em 2013. O cálculo da meta para 2026 exclui R$ 55 bilhões em pagamentos de precatórios, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal.
O relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr., estabeleceu despesa primária de R$ 2,393 trilhões para o próximo ano, respeitando o teto do arcabouço fiscal, com alta real de 2,5%. Ajustes foram feitos em emendas e na recomposição orçamentária para o Ministério da Defesa.
Orizon planeja construir 28 plantas de biometano após fusão com Vital
A Orizon deve expandir sua atuação no mercado de biometano após a fusão com a Vital, em um negócio de R$ 3 bilhões. A empresa planeja construir 28 novas plantas em até sete anos, começando com uma unidade em Paulínia (SP), em parceria com o grupo Cosan.
Com a fusão, a capacidade combinada de produção de gás renovável pode chegar a 2 milhões de metros cúbicos por dia, mais que o dobro da produção atual do Brasil. A Orizon captou R$ 450 milhões para financiar esse crescimento e planeja investir ainda mais nos próximos anos.
A operação da Orizon deve passar por mudanças significativas após a aquisição da Vital em negócio de R$ 3 bilhões. A empresa expandirá sua atuação no mercado de biometano, planejando abrir 28 plantas de produção em até sete anos. A primeira unidade pós-fusão será inaugurada em breve em Paulínia (SP), fruto de parceria com a Edge, do grupo Cosan.
Essa planta terá capacidade de produzir até 225 mil metros cúbicos diários de gás renovável, elevando o potencial da Orizon, que hoje produz cerca de 300 mil metros cúbicos por dia, para um objetivo de 1,3 milhão. A Vital contribui com 30 mil metros cúbicos, com capacidade para 700 mil. Com a fusão, o potencial combinado aumenta para 2 milhões de metros cúbicos diários, mais que o dobro da produção atual do Brasil, segundo a Associação Brasileira do Biogás.
Para realizar esse crescimento, a Orizon captou R$ 450 milhões via Fundo Clima e BNDES e prevê investir ainda bilhões nos próximos anos. O gás natural renovável gerado pela empresa abastece comercializadoras e distribuidoras como Compass, Coopergas e Ultragaz, que atendem indústrias, termelétricas e residências.
A integração dos negócios já contempla 30 aterros sanitários e o tratamento de resíduos de cerca de 40 milhões de brasileiros, ampliando o alcance da companhia para quase 20% do mercado nacional. A expansão facilita a operação logística, já que o transporte de resíduos é limitado geograficamente.
Esse movimento posiciona a Orizon como um player relevante no mercado de gás natural renovável, com perspectivas de crescimento significativas e maior capilaridade em estados estratégicos do país.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação