Calor intenso dificulta aprendizado de leitura e matemática na infância, diz estudo
Um estudo internacional aponta que o calor extremo prejudica o aprendizado de alfabetização e matemática em crianças entre três e quatro anos. A pesquisa analisou dados de quase 20 mil crianças de países em desenvolvimento, correlacionando o desempenho com temperaturas médias mensais alta.
O impacto é maior entre crianças de famílias pobres, cidades com menos áreas verdes e residências sem água potável. O chamado “efeito ilha de calor” em áreas urbanas agrava a situação, elevando a temperatura ambiente e afetando ainda mais o desenvolvimento cognitivo.
O calor pode afetar o funcionamento do cérebro infantil, atrapalhar o sono e aumentar a desidratação. Também influencia a nutrição, a saúde dos cuidadores e a interação, essenciais para o aprendizado inicial, o que evidencia a importância de políticas públicas para enfrentar esse desafio.
Um estudo internacional revela que o calor extremo afeta negativamente o aprendizado de letras e números em crianças pequenas, especialmente aquelas entre três e quatro anos. A pesquisa, publicada no Journal of Child Psychology and Psychiatry, analisou dados de 19.607 crianças de países em desenvolvimento, incluindo Gâmbia, Geórgia e Madagascar.
Os pesquisadores usaram o Índice de Desenvolvimento da Primeira Infância para avaliar as habilidades básicas das crianças, cruzando as informações com temperaturas médias máximas mensais a que cada criança foi exposta. O resultado indicou que crianças em ambientes com temperaturas acima de 30 °C têm entre 5% e 6,7% menos chances de desenvolver competências em alfabetização e numeracia, comparadas às expostas a calor inferior a 26 °C.
O impacto do calor extremo é mais pronunciado entre crianças de famílias com menor poder aquisitivo, moradores de cidades e residências que não contam com acesso adequado à água potável. Nas áreas urbanas, o chamado “efeito ilha de calor” — onde o asfalto e a ausência de áreas verdes elevam ainda mais a temperatura — agrava a situação.
Cientistas apontam que o calor pode afetar diretamente o funcionamento do cérebro infantil, além de interferir na saúde física, prejudicar o sono e aumentar riscos de desidratação. Indiretamente, temperaturas elevadas influenciam a nutrição, a saúde mental dos cuidadores e a qualidade da interação com as crianças, fatores cruciais para o aprendizado inicial.
O levantamento destaca a necessidade de políticas públicas e pesquisas focadas em proteger o desenvolvimento das crianças em face das mudanças climáticas que provocam ondas de calor cada vez mais frequentes.
Petrobras reduz preço médio do querosene de aviação em 9,4% a partir de janeiro
A Petrobras comunicou uma redução de 9,4% no preço médio do querosene de aviação vendido para distribuidoras, válida a partir de 1º de janeiro de 2026. Essa queda equivale a R$ 0,34 por litro a menos comparado a dezembro.
O ajuste mensal acompanha variações do câmbio e do preço do petróleo Brent no mercado internacional. A definição do preço ocorre sempre no primeiro dia do mês, refletindo esses fatores externos.
A redução no preço do combustível pode diminuir os custos das companhias aéreas e impactar positivamente o setor, além de influenciar o preço das passagens aéreas no país.
A Petrobras comunicou a redução de 9,4% no preço médio de venda do querosene de aviação para distribuidoras, válida a partir de 1º de janeiro. A diminuição equivale a uma queda de R$ 0,34 por litro em comparação ao valor praticado em dezembro.
Esse ajuste no preço do combustível ocorre mensalmente, influenciado pelas variações do câmbio e do mercado internacional do petróleo Brent. A definição do preço médio acontece sempre no primeiro dia do mês, refletindo as oscilações desses fatores externos.
Após o anúncio, as ações da Petrobras encerraram o dia com alta de 1%, cotadas a R$ 30,92. O corte no preço do querosene pode impactar o setor de aviação, reduzindo os custos das companhias aéreas no início de 2026.
Essa movimentação da Petrobras faz parte da estratégia de reajuste regular dos preços dos derivados, acompanhando o comportamento do mercado global e as condições do câmbio, componentes essenciais para a precificação do combustível.
O mercado acompanhou positivamente a notícia, refletindo em movimento de alta nas ações da estatal, que respondem rapidamente a mudanças nos preços dos combustíveis, dados seus efeitos na lucratividade e nas operações da empresa.
A redução no preço do querosene pode também ter reflexos nos bilhetes aéreos, já que esse combustível representa uma parcela significativa dos custos operacionais das companhias aéreas no país.
Cracas em baleias-jubarte revelam características do fluxo de água no corpo dos cetáceos
Pesquisas na USP mostram que as cracas fixadas nas baleias-jubarte indicam o movimento da água durante a natação desses animais. Foram analisadas 136 amostras de cracas de diferentes partes do corpo das jubartes ao longo de 24 anos.
Cracas próximas à cauda, região de maior turbulência, são menores e mais reforçadas. Já as das mandíbulas e nadadeiras têm formato maior e alongado, adaptado ao fluxo de água menos turbulento. Isso demonstra a influência da hidrodinâmica na morfologia desses crustáceos.
O estudo também aponta que não há diferença significativa entre cracas em machos e fêmeas, destacando que fatores ambientais, como o fluxo de água, moldam o desenvolvimento desses organismos marinhos fixos.
Pesquisas recentes no Instituto de Biociências da USP revelam que as cracas encontradas no corpo das baleias-jubarte podem indicar como o fluxo de água circula durante a natação desses cetáceos. O estudo analisou 136 amostras dessas criaturas marinhas fixadas em diferentes partes das jubartes encalhadas entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Sul, durante 24 anos. A espécie em foco, a Coronula diadema, varia em forma e tamanho de acordo com a região do corpo onde está fixada.
Observou-se que as cracas na região próxima ao pedúnculo caudal, área de maior turbulência, são menores, mais robustas e com base larga, provavelmente uma adaptação para resistir à força do movimento da cauda. Já as encontradas nas mandíbulas, nadadeiras peitorais e ventre apresentam tamanho maior e formato mais alongado, beneficiados por um fluxo de água menos turbulento que facilita a nutrição desses crustáceos. Isso sugere que a hidrodinâmica do corpo das baleias influencia diretamente a morfologia das cracas.
Além disso, a pesquisa descartou diferenças significativas entre as cracas associadas a machos e fêmeas, indicando que o comportamento reprodutivo dos cetáceos não altera o formato desses epibiontes. As cracas, que são hermafroditas, têm seu desenvolvimento moldado principalmente por fatores ambientais, como o fluxo de água e a alimentação.
Esse trabalho reforça a importância de estudos integrados em biologia para entender as interações complexas entre organismos marinhos e seu ambiente, especialmente no que diz respeito às condições hidrodinâmicas que afetam a vida desses crustáceos fixos. O artigo completo está disponível na revista Evolutionary Ecology.
Ibovespa em 2025: Cogna lidera alta de quase 240% e lista dos maiores ganhos e perdas
Em 2025, o Ibovespa valorizou cerca de 33,95%, fechando o ano em 161.125,37 pontos, seu melhor desempenho em nove anos. O dólar entrou em queda de 11,18%, influenciado pela desaceleração econômica e queda da inflação, favorecendo ações cíclicas.
A Cogna (COGN3) se destacou com alta de quase 240%, impulsionada por resultados sólidos e maior geração de caixa no setor educacional. Outras ações como Axia Energia, Cyrela e BTG Pactual também tiveram ganhos expressivos.
Por outro lado, empresas como Raízen enfrentaram quedas significativas devido a endividamento e desafios operacionais. O mercado brasileiro em 2025 passou por ajustes importantes, com valorização do índice e volatilidade setorial.
Em 2025, o Ibovespa deu a volta por cima, valorizando cerca de 33,95% e fechando o ano em 161.125,37 pontos, alcançando seu melhor desempenho em nove anos. Já o dólar à vista caiu 11,18%, encerrando o período a R$ 5,4890, a maior queda anual desde 2016. Este cenário foi impulsionado pela queda da inflação e sinais de desaceleração econômica, que favoreceram ações cíclicas, enquanto empresas de commodities sofreram com a desvalorização do dólar.
O destaque positivo em ações ficou com a Cogna (COGN3), que saltou quase 240% em um ano de resultados consistentes, especialmente pela maior geração de caixa no setor de educação e desalavancagem. O BTG Pactual ressaltou a recuperação sólida e a melhora nos fluxos de caixa da companhia. A educacional encerrou 2024 com lucro líquido e já distribuiu dividendos, além de ter fechado o capital da sua divisão de educação básica, a Vasta.
Outras ações que tiveram alta relevante incluem Axia Energia ON (AXIA3) com 105,23%, Cyrela ON (CYRE3) com 97,86%, e BTG Pactual units (BPAC11) com 97,15%. No lado oposto, a pior queda ficou com Raízen ON (RAIZ4), recuando 62,5%, pressionada pelo endividamento e problemas operacionais relacionados ao clima. A empresa vendeu ativos para reduzir a alavancagem, levantando mais de R$ 3 bilhões e encerrou sua joint venture com a FEMSA nas lojas OXXO.
Essas movimentações refletem um ano de reajustes significativos no mercado brasileiro, marcado pela valorização do índice e a volatilidade em setores específicos.
Taxas dos DIs fecham estáveis com dados de emprego e ata do Fed em foco
As taxas dos DIs fecharam o dia próximas da estabilidade, após oscilações principalmente nas taxas curtas. O mercado reagiu ao crescimento positivo do emprego formal em novembro, que superou as expectativas.
A ata do Federal Reserve também influenciou a movimentação, refletindo debates equilibrados sobre a decisão de juros nos EUA. Apesar do cenário cauteloso, a volatilidade foi baixa, típica do final do ano.
No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 5,2%, o menor nível desde 2012. O rendimento do Treasury de dez anos subiu levemente, mostrando a atenção dos investidores às condições econômicas internacionais.
As taxas dos DIs encerraram o dia 30 próximas da estabilidade, após tentarem subir, principalmente nas taxas curtas. O mercado reagiu ao crescimento do emprego formal em novembro, que ficou acima do esperado, além da análise da ata do Federal Reserve, em uma sessão marcada pela baixa volatilidade típica do fim de ano.
A taxa do DI para janeiro de 2028 fechou em 13,165%, enquanto a de janeiro de 2035 caiu para 13,575%. Esses ajustes mostram uma movimentação discreta, apesar dos dados mais positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que indicaram a criação líquida de 85.864 vagas formais, superando a expectativa de 75 mil vagas conforme pesquisa da Reuters.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a taxa de desemprego caiu para 5,2% no trimestre até novembro, o menor patamar desde 2012 e melhor que a previsão de 5,4% dos economistas.
No cenário internacional, a publicação da ata do Fed chamou atenção ao mostrar que a decisão de corte da taxa básica de juros em dezembro foi tomada após um debate equilibrado. Alguns membros que apoiaram o corte reconheceram os riscos econômicos enfrentados pelos EUA e consideraram possível manter a taxa inalterada.
O rendimento do Treasury de dez anos, referência global para investimentos, subiu levemente para 4,124%, refletindo a cautela dos investidores diante dessa conjuntura.
Disney pagará US$ 10 milhões para encerrar processo por violação de privacidade infantil nos EUA
A Disney concordou em pagar uma multa de US$ 10 milhões para encerrar um processo nos Estados Unidos. A ação foi movida por violar a lei de proteção à privacidade de crianças, ao coletar dados sem consentimento.
A denúncia focou em vídeos infantis da Disney no YouTube, que não estavam corretamente classificados. O Departamento de Justiça destacou que o conteúdo tem bilhões de visualizações, o que amplia o impacto do caso.
Esse acordo reforça a atenção das autoridades à privacidade digital infantil e a necessidade de controle sobre dados e publicidades destinadas ao público infantil.
A Disney aceitou pagar uma multa de US$ 10 milhões como parte de um acordo para encerrar um processo do governo dos EUA. A acusação aponta que a empresa violou a Children’s Online Privacy Protection Act (COPPA), ao coletar dados de crianças sem aviso ou consentimento dos pais. O foco foi o conteúdo da Disney no YouTube, que não foi corretamente classificado como voltado ao público infantil.
O Departamento de Justiça ressaltou que os vídeos da Disney têm bilhões de visualizações nos Estados Unidos, tornando o caso de grande alcance. A coleta de dados em canais infantis, combinada ao direcionamento de publicidade, resultou em uma infração da lei federal de proteção à privacidade online de crianças.
Este não é o primeiro acordo relacionado: em setembro, a Disney já havia concordado em pagar outros US$ 10 milhões para resolver acusações da Comissão Federal de Comércio (FTC) pelo mesmo motivo de coleta ilegal de dados pessoais em vídeos para crianças no YouTube.
O caso evidencia a atenção crescente das autoridades americanas à privacidade digital infantil, especialmente em plataformas populares de streaming e vídeos online. A medida visa garantir que empresas sigam regras claras para proteger informações sensíveis e garantir o consentimento dos responsáveis.
Essa penalização reforça a necessidade de maior controle e transparência em conteúdos direcionados a crianças no ambiente digital, além de chamar atenção para as práticas de publicidade e uso de dados na internet.
Ata revela divergências entre membros do Fed na reunião de dezembro
A ata da reunião do Federal Reserve em dezembro revelou divergências significativas entre seus membros sobre a decisão de cortar a taxa básica de juros para 3,5% a 3,75%. Enquanto a maioria apoiou a redução para enfrentar a desaceleração do mercado de trabalho, alguns defendiam manter a taxa inalterada devido às incertezas econômicas.
Seis autoridades, inclusive duas votantes do Comitê Federal de Mercado Aberto, se opuseram ao corte, ressaltando preocupações com a inflação, que ainda está acima da meta de 2%. A discussão indicou uma divisão clara entre políticas monetárias mais rígidas e flexíveis para os próximos meses.
A paralisação do governo dos EUA atrasou dados essenciais sobre emprego e preços, mas a expectativa é que apenas mais um corte ocorra em 2024. O Fed aguarda novas informações para definir seus próximos passos, com a próxima reunião marcada para janeiro.
O Federal Reserve decidiu cortar a taxa básica de juros em dezembro após uma longa discussão sobre os riscos enfrentados pela economia dos EUA. Mesmo entre os que apoiaram o corte, houve quem achasse que manter a taxa era uma opção válida, dada a situação econômica incerta. A taxa de juros passou para a faixa de 3,5% a 3,75%, refletindo uma postura menos restritiva diante da desaceleração na criação de empregos.
Seis autoridades do Fed se mostraram contrárias ao corte, incluindo duas votantes do Comitê Federal de Mercado Aberto. A maioria, porém, concordou que a redução poderia ajudar a estabilizar o mercado de trabalho, apesar de preocupações quanto à inflação, que segue distante da meta de 2% do banco central.
Os membros discutiram ainda a possibilidade de manter a taxa inalterada após o corte, o que demonstra divergência sobre uma política monetária mais rígida ou flexível. As projeções indicam apenas mais um corte para o próximo ano, conforme avaliando novos dados sobre emprego e inflação.
A paralisação do governo dos EUA interrompeu a divulgação de dados oficiais por 43 dias, deixando lacunas que dificultam a avaliação dos formuladores de política. Com a retomada do cronograma normal, informações recentes sobre o mercado de trabalho e preços ao consumidor serão analisadas antes da próxima reunião do Fed, marcada para 27 e 28 de janeiro.
Atualmente, há expectativa de que a taxa básica permaneça estável, aguardando sinais claros sobre a evolução da inflação e do desemprego nos próximos meses, para definir os próximos passos da política monetária.
Ministro valoriza resultado do Caged 2025 e considera positivo para o emprego formal
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, avalia que o resultado do Caged de 2025 será positivo e relevante, apesar dos desafios causados pelos juros altos e desaceleração econômica.
Ele destaca que a política de juros não é definida apenas pelo Banco Central, ressaltando a importância do Conselho Monetário Nacional na definição das taxas e expressa interesse em participar desse debate para ajudar na formulação das melhores políticas.
Marinho demonstra otimismo em relação à geração de empregos formais, prevendo continuidade de bons resultados no mercado de trabalho para 2026, com equilíbrio entre controle da inflação e estímulo econômico.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avaliou que o resultado do Caged de 2025 será positivo e não deve ser desprezado pelo governo. Em coletiva na terça-feira (30), ele destacou os desafios impostos pelos juros altos, que têm desacelerado o crescimento econômico, embora reconheça a importância de controlar a inflação.
Marinho ressaltou que a definição das taxas de juros não é exclusiva do Banco Central, mas também está ligada às diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ele manifestou interesse em participar do CMN, junto com o ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para auxiliar na avaliação dessas políticas.
Sobre o Caged de 2025, o ministro não divulgou números finais, mas demonstrou otimismo em relação às vagas formais de emprego que o país deve abrir, além de prever um resultado positivo para 2026, independentemente dos debates eleitorais em curso.
A leitura feita por Luiz Marinho indica uma preocupação com o equilíbrio entre o combate à inflação e o estímulo à economia. Segundo ele, a desaceleração economicamente observada desde maio reforça o papel dos juros como um fator significativo nesse cenário.
O ministro entende que a continuidade dos bons resultados no mercado de trabalho depende de um conjunto de fatores, incluindo a atuação conjunta das políticas econômicas para assegurar estabilidade e geração de empregos formais.
Via InfoMoney
9 horas atrás - Tecnologia e Inovação
Astrônomos observam pela primeira vez uma superquilonova, explosão dupla entre estrelas
Astrônomos detectaram pela primeira vez uma superquilonova, uma rara explosão dupla iniciada pela colisão de duas estrelas de nêutrons, seguida por uma supernova. O evento chamado AT2025ulz ocorreu a cerca de 1,3 bilhão de anos-luz da Terra, e foi captado por ondas gravitacionais.
A explosão iniciou com uma luz avermelhada ligada à formação de elementos pesados, seguida de uma mudança no brilho para tons azuis, característica de material quente e ionizado. Esse comportamento inédito levou à criação da categoria “superquilonova” para explicar a sequência dupla de explosões.
Essa descoberta amplia a compreensão sobre a morte de estrelas e a origem de elementos no universo, abrindo novas frentes para pesquisas em astrofísica sobre eventos cósmicos extremos.
Pela primeira vez, astrônomos podem ter identificado uma superquilonova, um tipo raro de explosão cósmica dupla. Esse fenômeno começou como uma quilonova, que ocorre quando duas estrelas de nêutrons colidem, mas depois apresentou sinais típicos de uma supernova, uma explosão causada pela morte de uma estrela massiva.
O evento, chamado AT2025ulz, foi detectado em 18 de agosto de 2025 após a captação de ondas gravitacionais que indicaram a fusão de dois objetos superdensos a aproximadamente 1,3 bilhão de anos-luz da Terra. Pouco depois, telescópios registrados uma explosão luminosa avermelhada, característica da criação de elementos pesados como ouro e urânio.
Após alguns dias, o brilho mudou para tons azuis, típicos de material quente e ionizado, sugerindo a abertura de uma segunda fase de explosão, mais semelhante a uma supernova. Esse comportamento não se encaixa nos modelos tradicionais e levou os pesquisadores a proporem a categoria “superquilonova” para eventos que combinam as duas explosões.
Estudos indicam que a estrela que explodiu pode ter dado origem a duas estrelas de nêutrons próximas, produzindo uma sequência dupla de explosões. Outra possibilidade é que uma explosão inicial tenha desencadeado a formação de uma segunda estrela densa, gerando as duas fases do fenômeno.
Essa descoberta amplia o entendimento sobre a morte estelar e a produção de elementos pesados no universo, oferecendo um novo campo para a pesquisa astronômica sobre eventos cósmicos extremos.
Nvidia negocia compra da startup israelense de IA AI21 Labs por até US$ 3 bilhões
A Nvidia está próxima de adquirir a startup israelense AI21 Labs, especializada em inteligência artificial, em uma negociação avaliada entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. Fundada em 2017, a empresa conta com cerca de 200 colaboradores altamente qualificados.
A AI21 Labs foi avaliada em US$ 1,4 bilhão em rodada recente, com participação da Nvidia e Google. A Nvidia planeja expandir sua presença em Israel com um grande campus de pesquisa, reforçando seu interesse estratégico no país.
O foco da Nvidia na aquisição está na equipe especializada da AI21 Labs, alinhada ao rápido crescimento do setor de IA e ao investimento global das grandes empresas de tecnologia.
Nvidia está próxima de adquirir a startup israelense de inteligência artificial AI21 Labs, numa negociação estimada entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, segundo o Calcalist. A empresa de IA, fundada em 2017, conta com cerca de 200 colaboradores com alto nível acadêmico e experiência avançada na área.
A AI21 Labs teve uma avaliação de US$ 1,4 bilhão em uma rodada de financiamento em 2023, com participação da Nvidia e do Google, da Alphabet. A Nvidia, por sua vez, tem investido em expansão no país, planejando um grande campus de pesquisa e desenvolvimento em Kiryat Tivon, com capacidade para até 10.000 funcionários.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, considera Israel como uma “segunda casa” para a empresa. O campus, inspirado na sede na Califórnia, terá cerca de 160.000 metros quadrados, e a construção está prevista para começar em 2027, com início da ocupação em 2031.
O interesse da Nvidia na AI21 Labs parece focado na qualificada equipe da startup, que integra um grupo de empresas de IA que receberam atenção significativa de investidores recentemente, acompanhando o crescimento acelerado do setor.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação