Vídeo falso de Luiz Fux aprovando anistia para Bolsonaro é manipulado por IA
Um vídeo manipulado circula no TikTok, com mais de 54 mil visualizações, atribuindo ao ministro Luiz Fux, do STF, a declaração de que aprovará anistia para Jair Bolsonaro.
O objetivo da notícia é desmentir a fake news e alertar sobre o uso de IA para criar conteúdos falsos sobre figuras públicas.
O impacto é combater desinformação em período político sensível, evitando confusão sobre decisões judiciais e competências constitucionais.
Ferramentas como Hive Moderation e DecopyAI detectaram adulteração; STF confirmou falsidade.
Um vídeo manipulado circula no TikTok atribuindo ao ministro Luiz Fux, do STF, a declaração de que ele aprovará a Anistia para Bolsonaro. O conteúdo, visto mais de 54 mil vezes, é falso e criado com inteligência artificial.
A postagem descreve: “Ministro Fux vai aprovar a anistia para soltar o Bolsonaro”. No vídeo, Fux supostamente diz: “Eu vou aprovar a anistia para o Bolsonaro. Ele não pode ser acusado de algo que ele não fez”. Usuários comentaram apoiando, mas é mentira.
Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro em setembro, na Primeira Turma do STF, mas não mencionou anistia. O vídeo surgiu após Moraes ordenar que Bolsonaro cumpra pena de 27 anos por trama golpista. Ele estava preso na PF em Brasília após violar tornozeleira.
Ferramentas detectaram IA: Hive Moderation indicou 70% de probabilidade de adulteração. DecopyAI apontou 100% em frames, citando rosto artificial, falta de textura na pele e sombras inconsistentes. O STF confirmou: a informação não procede.
A origem é uma entrevista real de Fux ao Migalhas, em novembro de 2024, na Espanha, sobre insegurança jurídica no Brasil, não anistia. Especialistas explicam: anistia é ato exclusivo do Congresso, pelo art. 48, VIII da Constituição, não do Judiciário.
Após voto de Fux, oposição impulsionou projeto de anistia. Câmara aprovou urgência em setembro, mas votação não foi pautada por Hugo Motta até agora.
BUY SC: a receita de SC para faturar R$ 42 bi/ano com inovação
O evento BUY SC, realizado pela Apex no Lagoa Iate Clube (LIC), em Florianópolis/SC, foi marcado por discussões estratégicas sobre o futuro econômico do estado. Um dos destaques foi o painel “A força do ecossistema catarinense de tecnologia”, que reuniu algumas das principais lideranças do setor para debater os pilares que sustentam a reputação de Santa Catarina como um dos ecossistemas de inovação mais sólidos e colaborativos do Brasil.
O painel foi mediado por Diego Brites, presidente da ACATE e CEO da Teltec, e contou com a participação de Paulo Orione, CMO e cofundador da VAAS, Fábio Nunes, CEO da Splori Ventures, Alex Anton, diretor de M&A da Softplan e Bruno Corrêa de Souza, diretor de Tecnologia e Inovação do Grupo Khronos.
Os executivos discutiram como o estado conseguiu construir uma base tecnológica que hoje é responsável por cerca de 29 mil empresas, R$ 42 bilhões em faturamento anual, e que fez de Florianópolis a Capital Nacional das Startups, abrigando 6 mil empresas que respondem por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade.
Ciclo virtuoso de capital é destaque na visão dos empreendedores
Paulo Orione reforçou a importância do ciclo de reinvestimento do sucesso no ecossistema. Ele destacou como a trajetória de empreendedores catarinenses tem sido fundamental para atrair fundos internacionais e, principalmente, reinvestir o capital e o talento gerado em novas startups.
\”Em Santa Catarina, o sucesso não fica restrito. O capital e a experiência gerados por uma venda ou captação relevante são, consistentemente, injetados de volta no ecossistema, fortalecendo continuamente o ambiente de inovação e criando uma rede de founders que se apoiam\”, afirmou Orione, CMO da VAAS, startup especialista em gestão de risco inteligente.
A atração de investimentos foi um tema central no painel “A força do ecossistema catarinense de tecnologia”. Fábio Nunes (Splori Ventures) observou que a maturidade do ecossistema já transcende a dependência dos grandes centros financeiros do país, atraindo capital nacional e internacional. Ele citou captações recentes de empresas catarinenses como evidência de que o estado possui densidade empreendedora, governança estruturada e capacidade real de escalar novos negócios.
A discussão seguiu com a visão de longo prazo de grandes players. Alex Anton (Softplan) apresentou a estratégia da empresa para consolidar sua presença e gerar valor por meio de aquisições e criação de plataformas verticalizadas. Nos últimos cinco anos, a Softplan realizou 12 aquisições, estruturando um ecossistema integrado que amplia a recorrência, o valor agregado e a presença em mercados estratégicos.
Complementando o panorama histórico, Bruno Corrêa de Souza (Grupo Khronos) mostrou como o grupo, com 40 anos de história, sustenta sua relevância por meio de ciclos contínuos de inovação. A empresa evoluiu de soluções de hardware para rastreamento e portaria remota e, mais recentemente, para soluções que combinam inteligência artificial (IA), energia, dados e conectividade.
Ao final, o painel reforçou o consenso de que o grande diferencial catarinense está na colaboração entre startups, grandes empresas, academia e governo. Essa visão de longo prazo e a capacidade de transformar a inovação em impacto econômico e social sustentam um ecossistema que é hoje não apenas maduro e competitivo, mas também está em constante e sólida expansão.
Sobre a Apex e o evento BUY SC
A Apex tem como visão tornar-se o principal banco de investimentos regional do Brasil até 2030. Para isso, adota uma estratégia de regionalização, que cria uma rede capaz originar oportunidades e entregar resultados consistentes para clientes, empresas e investidores em todas as geografias em que atua.
O BUY SC faz parte de uma série de eventos, que inclui BUY ES, BUY PR e BUY SP, organizados pela Apex com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e atrair investimentos para os estados.
Sobre a VAAS
A VAAS é uma empresa de tecnologia especializada em gestão de risco inteligente. Sua plataforma ajuda equipes a automatizar processos, unificar a gestão de risco e tomar decisões com mais agilidade, autonomia e precisão. Fundada em Florianópolis e com presença em São Paulo, a VAAS combina experiência em inovação com soluções escaláveis, desenvolvidas para acompanhar as constantes evoluções do mercado de risco, compliance e crédito. Mais informações estão disponíveis no site vaas.live.
Via: Grayce Rodrigues
3 horas atrás - Tecnologia e Inovação
Cientistas buscam espécies na Amazônia antes da extinção pelo desmatamento
Cientistas correm contra o tempo para descobrir espécies na Amazônia antes que o desmatamento as extinga. A floresta perdeu 17% de sua vegetação nativa, segundo o MapBiomas, com alta destruição no Arco do Desmatamento.
Biólogo Rodrigo Costa Araújo identificou novas espécies de saguis ameaçadas. Projetos como Protax investem R$ 14 milhões em taxonomia, usando DNA para acelerar identificações e preservar a rica biodiversidade.
Cientistas correm para descobrir espécies da Amazônia antes que o desmatamento as extinga. A floresta perdeu 17% de sua vegetação nativa, segundo o MapBiomas. Regiões como o Arco do Desmatamento enfrentam alta destruição.
O biólogo Rodrigo Costa Araújo estuda saguis nessa área de 500 mil km², abrangendo Maranhão, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Seu doutorado revelou duas novas espécies de saguis, listadas como ameaçadas pela IUCN. Ele também descreveu o Plecturocebus grovesi, entre os 25 primatas mais criticamente em risco.
Um estudo de 2021 na Nature estima que o Brasil abriga 10,4% das descobertas potenciais de vertebrados terrestres, com 53% em florestas tropicais úmidas como a Amazônia. Répteis representam 48% das espécies pendentes, seguidos por anfíbios (27%), mamíferos (20%) e aves (5%).
Desafios incluem acesso remoto, poucos taxonomistas e recursos limitados. Ana Prudente, do Museu Paraense Emílio Goeldi, descreveu 31 cobras e destaca a necessidade de mais profissionais para ciência colaborativa.
Expedições recentes, como a de Araújo em novembro, e projetos da Amazônia +10 usam sequenciamento de DNA para acelerar identificações. Iniciativas como Protax investem R$ 14 milhões em taxonomia.
Políticas públicas e setor privado devem criar unidades de conservação. Fique de olho em novas expedições que mapeiam essa rica biodiversidade.
Vice-presidente de IA da Apple deixa cargo durante reestruturação
John Giannandrea, vice-presidente sênior de inteligência artificial da Apple, deixou o cargo. Ele reportava diretamente ao CEO Tim Cook e permanecerá como conselheiro até 2025.
Amar Subramanya, ex-Microsoft, assume a posição e gerenciará modelos de IA, pesquisa e segurança, reportando a Craig Federighi. A mudança ocorre após críticas ao Apple Intelligence e adiamento da Siri aprimorada para 2026.
A Saída de IA da Apple ganhou destaque nesta segunda-feira. John Giannandrea, vice-presidente sênior de inteligência artificial, deixou o cargo. Ele reportava diretamente ao CEO Tim Cook e ficará como conselheiro até o ano que vem.
Essa mudança é a maior na equipe de IA desde o lançamento do Apple Intelligence, em 2024. O projeto visa colocar a Apple ao lado de OpenAI e Google no setor.
O Apple Intelligence enfrentou críticas. Usuários e analistas apontaram falhas, como o adiamento da Siri aprimorada para 2026.
Amar Subramanya, pesquisador de IA ex-Microsoft, assume como novo vice-presidente. Ele gerenciará modelos fundamentais, pesquisa e segurança em IA. Subramanya reportará a Craig Federighi, chefe de software.
Tim Cook elogiou Federighi em comunicado. Ele destacou o papel chave no avanço da IA na Apple, incluindo a personalização da Siri para o próximo ano.
A reestruturação ocorre em meio a desafios no setor de inteligência artificial da empresa.
História da Honda: da fundação à expansão global e no Brasil
A Honda foi fundada por Soichiro Honda em 1948, em Hamamatsu, Japão, após a Segunda Guerra Mundial. De família humilde, ele começou produzindo motores auxiliares para bicicletas em 1947 e lançou a primeira moto completa, a D-Type, em 1949. Em 1955, já liderava o mercado japonês de motos.
A Super Cub, lançada em 1958, tornou-se o veículo mais vendido do mundo, com mais de 100 milhões de unidades. A empresa entrou nos carros em 1963 e chegou ao Brasil em 1971, instalando fábricas em São Paulo e Manaus. Hoje, foca em híbridos, F1 e inovações como robôs e aviões.
A História da Honda começa com Soichiro Honda, de família pobre, que trabalhou em oficinas e forneceu peças para a Toyota. Após acidente como piloto, pós-Segunda Guerra, ele transforma filial em negócio próprio em 1948, na Honda Motor Company, em Hamamatsu.
Com Takeo Fujisawa na parte financeira, lançam em 1947 o motor auxiliar A-Type para bicicletas. Em 1949, surge a D-Type, primeira moto completa. Em 1953, o Type H, motor elétrico. Em 1955, líder em motos no Japão.
Em 1958, a Super Cub vira fenômeno, com 100 milhões de unidades vendidas, a mais vendida ever. Expansão aos EUA e vitórias como Isle of Man em 1961. Em 1963, primeiros carros: S500 e T360.
Na Fórmula 1 desde 1960, parceria com Ayrton Senna destaca. Sai em 2008, equipe vendida a Ross Brawn. Lançamentos incluem CB750 superbike, motor CVCC, Civic (1972), Accord, Gold Wing.
Anos 70: Electro Gyrocator (1981), Honda City, Acura (1986), NSX. Crises nos 90, fusão com Nissan cancelada. Dos 2000, HondaJet, robô Asimo (até 2018), Ridgeline, Fit, Sensing, Clarity Fuel Cell, Moto Riding Assist, foguetes.
No Brasil, desde 1971 em SP, fábrica em Manaus 1976. CG 125 e Biz (1998) sucessos.
Hoje, foca motos, carros híbridos, F1, recalls como Takata 2023.
Kassab declara apoio do PSD a Tarcísio de Freitas para Presidência em 2026
Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou que Tarcísio de Freitas é o principal nome da centro-direita para as eleições presidenciais de 2026. Ele declarou apoio total do partido caso o governador de São Paulo decida concorrer.
Kassab criticou o alinhamento excessivo de Tarcísio com Jair Bolsonaro e recomendou uma postura mais centrista para atrair mais votos. Pesquisas recentes indicam Lula liderando as intenções de voto.
Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou que Tarcísio de Freitas é o principal nome da centro-direita para as eleições de 2026. Ele disse isso no evento Arko Talks. Caso o governador de São Paulo dispute a Presidência, o partido dará apoio total.
“Ele é o melhor candidato e, se for, vamos apoiá-lo”, declarou Kassab. Ele destacou a necessidade de uma liderança forte no país, similar à de Fernando Henrique Cardoso e dos primeiros mandatos de Lula.
Kassab criticou Tarcísio por se alinhar demais a Jair Bolsonaro, preso após condenação por tentativa de golpe. O governador apoia pautas como anistia e indulto ao ex-presidente. Isso o posiciona como figura de direita, o que pode custar votos.
“Ele exagerou um pouco. Não pode se apresentar como bolsonarista. Deve ser um líder acima de tudo”, alertou Kassab. Uma postura mais centrista seria mais vantajosa.
Tarcísio ainda não anunciou candidatura. Do lado esquerdo, Lula confirmou que buscará reeleição. Pesquisas recentes, como a CNT/MDA, mostram Lula à frente. Contra Bolsonaro, tem 39% a 27%. Versus Tarcísio, 42% a 22%.
Outros nomes, como Ciro Gomes, Ratinho Jr., Ronaldo Caiado e Romeu Zema, ficam abaixo de 10%. No segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 49% a 37% e Tarcísio por 46% a 39%.
A avaliação positiva do governo subiu para 34%, contra 36% negativa. A aprovação pessoal de Lula chegou a 48%.
Esses dados indicam o cenário atual das disputas eleitorais.
Cem anos da Mecânica Quântica: ciência, inovação e geopolítica
Em 1925, Werner Heisenberg, com 23 anos, criou a mecânica quântica na ilha de Heligoland, focando em grandezas mensuráveis e rompendo com a física clássica. Cientistas como Schrödinger complementaram a teoria, explicando o dualismo onda-partícula.
Em 2025, a ONU celebra o centenário com o Ano Internacional das Ciências Quânticas. Tecnologias como lasers, transistores e computadores quânticos avançam, mas disputas geopolíticas, como restrições dos EUA à China, e iniciativas brasileiras no INCT marcam o cenário.
Em 1925, o físico Werner Heisenberg, com apenas 23 anos, desenvolveu a Mecânica quântica durante uma estadia na ilha de Heligoland para tratar alergia ao pólen. Longe da cidade, ele focou em grandezas mensuráveis, rejeitando órbitas não observáveis, como escreveu a Wolfgang Pauli.
Essa teoria rompeu com a física clássica. Cientistas como Max Planck, Albert Einstein e Niels Bohr já indicavam comportamentos estranhos de partículas, como luz atuando como onda ou partícula. Em 1926, Erwin Schrödinger ofereceu uma versão baseada em ondas, equivalente à de Heisenberg.
2025 marca o centenário, declarado Ano Internacional das Ciências Quânticas pela ONU. A mecânica quântica gerou laser, transistor, ressonância magnética e GPS.
Hoje, avança a informação quântica. Nobels premiaram controle átomo-fóton (2012), emaranhamento (2022) e circuitos supercondutores (2025).
Sensores quânticos medem gravidade com precisão extrema. China lidera comunicação quântica via satélite. Computadores quânticos, como Google Sycamore (2019, contestado pela IBM) e Willow, prometem cálculos impossíveis para clássicos. Investimentos em startups subiram 50% em 2024, para US$ 2 bilhões, per McKinsey.
EUA e aliados restringem exportações de componentes para certos países desde 2024. No Brasil, institutos como INCT para Informação Quântica formam pesquisadores e buscam recursos.
Esses avanços destacam o papel contínuo da mecânica quântica em tecnologias futuras, apesar de barreiras geopolíticas. Fique de olho nos eventos de 2025.
IA conversacional e análise preditiva transformam programas de incentivo
Empresas brasileiras integram inteligência artificial e WhatsApp em programas de incentivo. O app está presente em 99% dos celulares, com 82% dos usuários interagindo com marcas por ele.
Plataformas oferecem consultas, treinamentos e atualizações proativas. IA analisa dados para personalizar comunicações e prever tendências, ajudando gestores com relatórios automáticos e decisões baseadas em fatos.
Empresas brasileiras estão integrando inteligência artificial e WhatsApp em programas de incentivo com IA. O app está em 99% dos celulares no país, com 82% dos usuários se comunicando com marcas por ele.
Em outubro, companhias de eletrodomésticos e bebidas lançaram plataformas nesse canal. Participantes acessam interações, consultas e treinamentos diretamente no WhatsApp.
Isso marca a mudança de campanhas estáticas para sistemas adaptáveis baseados em dados. O foco é no story living, onde o público participa ativamente da narrativa da marca.
O WhatsApp virou canal chave para negócios. Cerca de 70% das empresas usam o WhatsApp Business para marketing, vendas e relacionamento, segundo pesquisa da Meta e BCG.
Consumidores preferem mensagens para contatar marcas. Chatbots com IA escalam diálogos personalizados, respondendo dúvidas em tempo real.
Em programas de incentivo, isso eleva o engajamento. Plataformas como Incenti Zap enviam atualizações proativas, com assistentes virtuais atuando como coaches digitais.
Avatares personificam o sistema, oferecendo recomendações baseadas em dados individuais como vendas e metas.
A IA analisa interações para personalizar comunicações. Nos bastidores, machine learning prevê tendências e gera alertas, como regiões abaixo da meta de vendas.
Gestores recebem relatórios automáticos e análises de KPIs via dashboards inteligentes. Isso substitui intuições por decisões baseadas em fatos.
As campanhas viram ciclos de aprendizado contínuo, combinando tecnologia e estratégia de conteúdo.
Fique de olho em como esses avanços impactam o engajamento diário.
*Com coautoria de Marcelo Murari, Diretor Geral da área Digital da EAÍ?! Content Experience.
Galapagos Capital prevê espaço para Selic cair a 10,50% em 2026
A política monetária deve dominar debates econômicos em 2026. A Galapagos Capital indica espaço para queda significativa da Selic, podendo chegar a 10,50%. A economista Tatiana Pinheiro destacou o ciclo mais longo de aperto monetário da história, com 11 meses de juros reais acima da taxa neutra.
Indicadores de curto prazo e lógica econômica reforçam tendência de cortes, salvo choques externos. No entanto, o cenário depende da política fiscal, com dúvidas sobre equilíbrio em 2026. Autoridades enfatizam credibilidade e produtividade para sustentar o crescimento.
A política monetária deve guiar as discussões econômicas em 2026. Para a Galapagos Capital, existe espaço para uma queda da Selic significativa. A economista-chefe Tatiana Pinheiro destacou isso no evento Arko Talks 2025.
Pinheiro explicou que o aperto monetário atual é o mais longo da história. O país registra 11 meses com juros reais 4% acima da taxa neutra estimada pelo Banco Central. Isso cria condições para um ciclo de cortes de juros.
Os indicadores de curto prazo e a lógica da política econômica reforçam essa tendência. “Tudo aponta para um ciclo amplo de flexibilização, exceto choques externos”, disse ela. A Selic poderia cair até 10,50%, um nível mais adequado para a economia brasileira.
No entanto, o cenário depende da política fiscal. Há preocupações com a isenção do Imposto de Renda e seu efeito na demanda e no impulso fiscal. Este ano houve contração fiscal, mas 2026 gera dúvidas sobre o equilíbrio.
Gustavo Guimarães, secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, respondeu no evento. Ele enfatizou a necessidade de enfrentar desafios fiscais de curto prazo e planejar o longo prazo, com foco em produtividade.
O Brasil avançou em arcabouço institucional, com reformas em áreas monetária, fiscal e regulatória. Isso elevou o potencial de crescimento e fortaleceu mecanismos de controle. Para 2026, credibilidade e expectativas serão chave no equilíbrio das contas públicas.
Esses fatores moldarão o ritmo da queda da Selic e o cenário econômico geral.
Saúde Corporativa no Brasil: Dos Benefícios aos Algoritmos
O custo da saúde corporativa no Brasil desafia gestores com reajustes acima da inflação, afastamentos crescentes e doenças crônicas.
Best Life migra de corretora tradicional para gestão por dados, usando tecnologia própria com machine learning para detectar riscos, personalizar cuidados e estabilizar benefícios.
O custo da saúde corporativa no Brasil vira um dos principais desafios para gestores. Reajustes acima da inflação, mais afastamentos e o crescimento de doenças crônicas pressionam as finanças das empresas.
Nesse contexto, a Best Life muda seu foco. Sai do modelo de corretora tradicional e vira uma firma de health data. Agora, as escolhas em cuidados vêm de análises inteligentes, não de achismos.
Eles criaram tecnologia própria para lidar com dados de saúde. Planilhas e relatórios confusos viram dashboards simples. Esses mostram padrões, grupos de risco e tendências de doenças.
Isso permite ações preventivas. A gestão ativa evita que problemas virem custos altos.
O processo inicia com um assessment completo. Cruza perfil comportamental, uso histórico e dados clínicos. Com machine learning, detectam riscos ocultos no RH, como piora em crônicos, saúde mental, absenteísmo futuro e custos projetados.
Em vez de planos genéricos, oferecem cuidados personalizados. Isso corta afastamentos, aumenta engajamento e estabiliza a carteira de benefícios.
Na negociação com operadoras e seguradoras, usam dados reais. Assim, conseguem reajustes e contratos mais transparentes e alinhados à realidade das firmas.
Para espalhar essa abordagem, lançaram o Corretor S.A. É uma plataforma que treina e certifica corretores em gestão complexa de saúde corporativa. Eles adotam a mesma tecnologia e suporte da Best Life.
Com isso, o modelo de saúde por dados ganha escala no mercado.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação