Justiça mineira proíbe Nestlé de usar marca similar à Coffee++
A Justiça de Minas Gerais concedeu uma liminar que impede a Nestlé de usar a marca Coffee+ em seus produtos, determinando a retirada dos itens do mercado.
A decisão baseia-se no registro da marca Coffee++ feito pela empresa brasileira, que alega prejuízo e confusão entre os consumidores devido à semelhança das marcas.
A ação reforça a proteção de marcas brasileiras e mantém a disputa judicial em andamento, enquanto Coffee++ planeja expansão internacional.
A Justiça de Minas Gerais concedeu uma liminar favorável à empresa brasileira Coffee++, proibindo a multinacional Nestlé de usar a marca Coffee+ em seus produtos. A decisão determina que a Nestlé retire todos os itens com essa identificação de pontos de venda físicos e virtuais, sob risco de multa cujo valor será definido posteriormente.
A juíza Claudia Helena Batista baseou a decisão no registro da marca Coffee++ feito pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), garantindo o uso exclusivo à empresa brasileira. Ela destacou que o uso pela Nestlé da marca similar pode causar confusão entre os consumidores, gerando prejuízo à Coffee++.
Apesar de ser uma medida provisória, a juíza convocou as partes para avaliar a realização de uma audiência de conciliação. A Coffee++ comunicou que irá manter a disputa judicial e defende a legitimidade da sua marca, registrada no Brasil desde 2020 e com proteção em mais de 30 países, como União Europeia, Japão e Argentina.
A empresa revelou que identificou a Nestlé utilizando a marca Coffee+ em junho deste ano para produtos no mesmo segmento e tentou resolver a questão extrajudicialmente, mas não obteve acordo. A Nestlé, por sua vez, afirmou não ter sido notificada da decisão judicial.
Segundo o CEO da Coffee++, Leonardo Montesanto, a disputa envolve a defesa da soberania das marcas brasileiras. A empresa também prepara sua expansão internacional, participando de eventos em Dubai e Paris em 2026, mesmo diante da ação aberta pela Nestlé para a nulidade completa da marca no Brasil.
Jovem empreendedor americano usa IA para transformar finanças no setor alimentício
Drew Fallon, ex-CFO, criou uma startup que usa inteligência artificial para integrar dados financeiros de empresas do setor alimentício. A ferramenta ajuda a centralizar informações de vendas, anúncios e operações em um só painel.
Lançada em 2024, a Iris Finance já conta com mais de 100 clientes e arrecadou US$ 8,5 milhões. A solução promove economia e melhora o planejamento de estoque, focando no crescimento do lucro.
O sucesso da startup revela a demanda por controle financeiro em tempo real no setor. O rápido crescimento mostra como a tecnologia pode otimizar processos em negócios alimentícios.
Drew Fallon, ex-CFO de uma startup de produtos de beleza, desenvolveu um sistema próprio para centralizar dados da empresa, mas enfrentou dificuldades com ferramentas fragmentadas e pouco confiáveis. Ele percebeu que muitas marcas gastam tempo demais em engenharia de dados, no lugar de focar em estratégias de crescimento e gestão eficiente.
Agora CEO da Iris Finance, startup americana que usa inteligência artificial para otimizar finanças em empresas do setor alimentício, Fallon trabalha para conectar dados de vendas, anúncios e operações em um painel único. Desde seu lançamento em 2024, a Iris arrecadou mais de US$ 8,5 milhões em investimentos e já conta com mais de 100 clientes pagantes.
A solução automatiza processos financeiros, ajudando negócios a economizar e melhorar o planejamento de estoque com dados atualizados. Fallon destacou a importância de mudar o foco da indústria para o crescimento do lucro, não apenas da receita, num cenário marcado por margens mais apertadas.
Apesar de uma recepção inicial hesitante pelos investidores, a empresa ampliou rapidamente sua base e faturamento, comprovando a demanda por visibilidade financeira em tempo real. Concorrentes e clientes valorizam a experiência prática de Fallon, que conhece os desafios do mercado pela perspectiva de ex-CFO.
Os primeiros meses de 2025 mostraram forte crescimento para a Iris, impulsionado também pela necessidade crescente do setor de alimentos em controlar rigorosamente seus gastos.
Entenda a psicologia por trás das postagens que provocam raiva nas redes sociais
O termo “rage bait”, ou “isca de raiva”, define conteúdos nas redes sociais criados para provocar reações negativas intensas. Embora pareça contraditório, esses posts aumentam o engajamento e a receita dos canais devido ao funcionamento dos algoritmos que priorizam interações, mesmo as negativas.
A psicologia mostra que emoções como a raiva se espalham rapidamente por causa de um viés evolutivo, pois a raiva alerta para ameaças. Sociologicamente, as redes ampliam a exposição a conflitos, unindo pessoas contra conteúdos provocadores. Isso reforça sentimentos de segurança dentro dos grupos.
Criadores desses conteúdos muitas vezes visam fama ou lucro, sem acreditar necessariamente no que publicam. Conhecer essa dinâmica ajuda usuários a resistir à manipulação emocional, reduzindo o alcance dessas postagens e promovendo interações mais saudáveis online.
A palavra rage bait, ou “isca de raiva”, foi eleita termo do ano de 2025 pela Oxford University Press. Esse conceito define conteúdos nas redes sociais feitos para provocar reações fortes e negativas. Embora pareça contraintuitivo gerar conteúdos que irritam o público, eles aumentam o engajamento e a receita dos canais.
As plataformas usam algoritmos que priorizam conteúdos que geram qualquer tipo de interação, incluindo comentários indignados. Estudos apontam que emoções negativas, como a raiva, se espalham com mais rapidez e intensidade na internet, por causa do viés de negatividade. Isso está ligado a uma resposta evolutiva, já que raiva alerta sobre ameaças que exigem ação, diferente da felicidade, que indica segurança.
Sociologicamente, as redes sociais conectam indivíduos globalmente, expandindo os grupos sociais e tornando possível o aumento da exposição a conflitos e opiniões divergentes. Pessoas tendem a se unir contra conteúdos provocadores, alinhando suas opiniões como uma forma de segurança.
Os criadores desses posts muitas vezes buscam fama ou lucro, não necessariamente acreditam no conteúdo publicado. Conhecer o funcionamento da rage bait ajuda as pessoas a resistir à manipulação emocional, evitando consumir ou compartilhar essas mensagens. Assim, diminuem sua circulação e impacto.
Pesquisas recentes indicam também que reflexão prévia sobre conteúdos provocativos pode reduzir sua influência. Por serem públicos, as redes facilitam estudos para entender essa dinâmica e elaborar estratégias para promover interações mais construtivas, livrando os usuários das armadilhas do consumo negativo.
Robô chinês caminha mais de 100 km sem parar e entra para o Guinness Book
O robô humanoide chinês AgiBot A2 percorreu 106 km sem parar em três dias, estabelecendo um novo recorde mundial. O trajeto começou em Suzhou e terminou em Xangai, passando por diferentes tipos de terreno e respeitando as regras de trânsito locais.
Com 1,69 metro de altura, o AgiBot A2 foi desenvolvido para atendimento ao cliente, com recursos como chat integrado e leitura labial. Durante a caminhada, enfrentou desafios ao dividir o espaço com ciclistas e scooters, mas completou o percurso, entrando para o Guinness Book.
A China tem incentivado o avanço dos robôs humanoides, promovendo competições e pesquisas. O AgiBot A2 demonstra a evolução da mobilidade e autonomia, apontando para uso crescente dessas máquinas em vários setores.
Um robô humanoide chinês chamado AgiBot A2 estabeleceu um novo recorde mundial ao caminhar 106 km sem pausas durante três dias consecutivos. O percurso começou em Suzhou, no dia 10 de novembro, e terminou no calçadão de Bund, em Xangai, passando por diferentes tipos de chão e respeitando regras de trânsito locais.
O AgiBot A2 tem 1,69 metro de altura e foi criado pela fabricante AgiBot para atuar no atendimento ao cliente, possuindo recursos como chat integrado e leitura labial. Durante o trajeto, o robô enfrentou desafios como dividir o espaço com ciclistas e scooters, mas conseguiu completar a caminhada, que agora consta no Guinness Book dos Recordes como a maior distância já percorrida por um robô humanoide de uma vez só.
A China vem incentivando o desenvolvimento de robôs humanoides, com eventos como os primeiros “jogos” robóticos mundiais realizados em Pequim, onde mais de 500 robôs competiram em atividades como basquete e limpeza. Além disso, análises do banco Morgan Stanley indicam que até 2050 o planeta pode contar com mais de um bilhão desses robôs em operação, impulsionados pelos avanços em inteligência artificial.
O AgiBot A2 é parte deste cenário de evolução tecnológica, mostrando que a mobilidade e autonomia dos robôs estão atingindo novas conquistas, o que pode fortalecer o uso desses sistemas em diversas áreas.
Mastercard abre Centro de Operações na América Latina para monitorar 160 bilhões de transações
A Mastercard inaugurou um novo Centro de Missão e Operações no México, ampliando sua presença na América Latina e Caribe. O centro integra uma rede global e monitora cerca de 160 bilhões de transações anuais em mais de 200 países. A iniciativa visa fortalecer a infraestrutura diante do crescimento dos pagamentos eletrônicos na região.
O centro atua no monitoramento em tempo real das transações, identificando anomalias e prevenindo fraudes com maior eficiência. Ele também possibilita resposta rápida às legislações locais, como as do Brasil e México, além de otimizar o tempo entre autorização e pagamento.
Com essa expansão, Mastercard reforça a importância estratégica da América Latina como polo de inovação financeira, acompanhando a transformação para uma economia com menos uso de dinheiro físico e facilitando os pagamentos internacionais.
A Mastercard expandiu sua presença na América Latina e Caribe com a inauguração do Centro de Missão e Operações (MC&O) no México. Esta unidade passa a integrar uma rede global que vigia cerca de 160 bilhões de transações por ano em mais de 200 países, reforçando a infraestrutura da empresa diante da crescente adoção de pagamentos eletrônicos na região.
O novo centro foi pensado para monitorar em tempo real transações, detectar anomalias e prevenir fraudes com maior eficiência. Além disso, a estrutura permite adaptação rápida às legislações locais, como no Brasil e México, e otimiza a liquidação das operações, reduzindo o tempo entre autorização e pagamento.
Segundo George Maddaloni, Diretor de Tecnologia e Operações da Mastercard, os MC&Os são essenciais para manter o funcionamento da rede global, atuando como um “sistema circulatório” da companhia. A iniciativa faz parte de um plano maior para digitalizar por completo a infraestrutura da empresa, elevando a segurança contra ataques cibernéticos e eventuais falhas.
Com a instalação desse centro na América Latina, a Mastercard reafirma o papel estratégico da região não apenas como mercado consumidor, mas como parte vital de sua rede global, que opera com disponibilidade 24 horas por dia e sete dias por semana.
Essa movimentação reforça a posição da região como um polo de inovação financeira, acompanhando a transformação para economias menos dependentes do dinheiro físico e facilitando o crescimento dos pagamentos transfronteiriços.
Como evitar intoxicação alimentar no Natal: dicas essenciais
A intoxicação alimentar é comum durante o Natal devido ao maior volume e diversidade de alimentos preparados e armazenados. Bactérias como Salmonella e Campylobacter, presentes especialmente em aves, são os principais agentes causadores, podendo provocar sintomas como náuseas e diarreia, que são mais graves em grupos vulneráveis.
Para reduzir os riscos, é fundamental verificar a validade dos alimentos, evitar lavar aves cruas para não espalhar bactérias, e cozinhar as carnes a temperaturas seguras. Além disso, manter a higiene das mãos e utensílios evita contaminação cruzada.
Também é importante armazenar corretamente as sobras, refrigerando-as em até duas horas e consumindo-as em até dois dias. Essas práticas simples ajudam a garantir uma ceia natalina segura e saudável.
A intoxicação alimentar é comum no Natal, quando o preparo e armazenamento de alimentos aumentam o risco de contaminação. No Reino Unido, bactérias como campylobacter e salmonella, presentes em aves cruas, são as principais responsáveis por casos que somam milhões anualmente. Sintomas incluem náuseas, vômitos e diarreia, podendo ser graves para crianças, idosos, gestantes e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
É importante tomar cuidados na hora de preparar a ceia. Conferir datas de validade dos alimentos evita consumir produtos estragados. Alimentos com embalagem inchada ou cheiro estranho devem ser descartados.
Lavar aves antes do cozimento não é recomendado, pois pode espalhar bactérias pela cozinha. As aves, geralmente pré-limpas, devem ser descongeladas na geladeira e cozidas a uma temperatura interna de pelo menos 75 °C, garantindo a eliminação dos microrganismos.
Higienizar as mãos e utensílios após manipular alimentos crus ajuda a evitar contaminação cruzada. Evitar preparar comida para outras pessoas ao apresentar sintomas como vômito e diarreia é fundamental.
Durante o Natal, excesso de alimentos na geladeira pode aumentar a temperatura, favorecendo o crescimento bacteriano. Sobras precisam ser refrigeradas em até duas horas, consumidas em até dois dias, ou congeladas para durar até três meses.
Buffets e refeições fora de casa também apresentam riscos, principalmente se alimentos ficarem expostos a temperaturas inadequadas por muito tempo. Reaqueça as sobras até ficarem bem quentes antes de consumir.
Adotar essas práticas simples pode diminuir as chances de intoxicação alimentar durante as celebrações natalinas.
TIM Itália terá reembolso de € 1 bilhão por taxa de licença de 1998
A TIM Itália vai receber mais de 1 bilhão de euros referentes ao reembolso da taxa de licença paga em 1998. A decisão do Tribunal de Cassação italiano confirma o montante, que inclui o valor original, correções e juros acumulados após 25 anos de disputa judicial.
O Supremo Tribunal rejeitou o recurso do governo e manteve a sentença da corte de apelação de 2024. Esse desfecho encerra uma longa batalha legal sobre a cobrança da taxa de licença, importante para o setor de telecomunicações italiano.
A restituição devolve recursos significativos à TIM, que poderão fortalecer suas operações no país. A decisão também destaca os desafios regulatórios entre governos e operadoras, frequentes no setor de telecomunicações.
A TIM Itália receberá mais de 1 bilhão de euros como reembolso da taxa de licença paga em 1998, segundo decisão do Tribunal de Cassação italiano. O montante inclui o valor original da taxa, que ultrapassava 500 milhões de euros, além da reavaliação e juros acumulados durante os mais de 25 anos de disputa judicial.
O Supremo Tribunal italiano rejeitou o recurso da Presidência do Conselho de Ministros, validando a sentença do Tribunal de Apelação de Roma de abril de 2024, que determinou o reembolso. Essa decisão marca o fim de um litígio que perdurou por mais de duas décadas.
O reembolso refere-se a uma taxa cobrada pelo governo na concessão da licença de operação da operadora no país, cujo valor, corrigido judicialmente, resultou em uma soma significativa a ser devolvida.
Esse resultado é relevante no cenário das telecomunicações italianas e demonstra a importância de decisões judiciais impactarem diretamente as finanças das empresas do setor. A restituição poderá dar novo fôlego às operações da TIM no país, refletindo numa melhor disponibilidade financeira para investimentos.
A companhia alemã, controladora da TIM, acompanhou de perto o processo que envolveu grandes discussões legais sobre contratos e regulamentações do setor de telecomunicações na Itália.
O desfecho também evidencia a complexidade das relações entre governos e operadoras no que diz respeito a concessões e taxas regulatórias, frequentemente alvo de debates e ações judiciais.
Milei critica Mercosul e aponta lentidão nas negociações com União Europeia
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o Mercosul por não cumprir seus objetivos, apontando excesso de burocracia e falta de coordenação entre os países membros. Segundo ele, o bloco sofre com a ausência de um mercado comum e a falta de livre circulação efetiva, prejudicando a integração econômica.
Milei destacou que a lentidão nas negociações com a União Europeia demonstra a ineficiência do Mercosul, que precisa de um sistema tarifário mais simples e competitivo. Ele defende que cada país deveria negociar comercialmente de forma independente para evitar bloqueios e acelerar processos.
Além disso, Milei alertou que não há mais tempo para perder em discussões administrativas e defendeu maior flexibilidade nas negociações do Mercosul para ampliar a abertura comercial e a competitividade da região.
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o Mercosul durante a 67ª Cúpula do bloco em Foz do Iguaçu (PR). Segundo ele, os objetivos do grupo nunca foram alcançados, citando excesso de burocracia e falta de coordenação real entre os países. Milei destacou que não existe mercado comum nem livre circulação efetiva, o que prejudica a integração econômica.
Ele ressaltou que a lentidão do bloco ficou evidente nas negociações com a União Europeia, que se arrastam por décadas sem avançar. Para Milei, o Mercosul precisa de um sistema tarifário simplificado e competitivo, e defendeu que cada país associado realize negociações comerciais de forma independente, sem o bloqueio imposto pela tomada de decisões conjuntas.
O presidente argentino alertou que os membros não têm “mais 10 anos para desperdiçar em discussões administrativas”. Ele também afirmou que a flexibilidade nas negociações deveria ser valorizada, pois é mais um benefício do que uma ameaça ao bloco. Milei criticou a falta de abertura do Mercosul ao comércio internacional, algo essencial para aumentar a competitividade e a prosperidade regional.
A transmissão oficial do evento no Brasil não mostrou os discursos de líderes estrangeiros, como Milei, ficando restrita às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Mauro Vieira. O Paraguai, que assumirá a presidência do bloco em janeiro, foi o único país a realizar transmissão ao vivo dos seus representantes.
Comunicado dos presidentes do Mercosul não cita situação da Venezuela
O comunicado conjunto dos presidentes dos países do Mercosul não fez menção à Venezuela, apesar do assunto ter sido abordado nos discursos durante a 67ª Cúpula em Foz do Iguaçu.
O presidente Lula alertou sobre riscos humanitários de uma intervenção na Venezuela, enquanto Javier Milei apoiou pressões externas para mudar a situação do país. A ausência da Venezuela no documento oficial resguarda a unidade dos membros do bloco.
A Venezuela está suspensa do Mercosul desde 2016 por não cumprir critérios democráticos. A 67ª Cúpula não foi totalmente divulgada, deixando o futuro das relações e a posição sobre a Venezuela em aberto.
O comunicado conjunto dos presidentes dos países que compõem o Mercosul não mencionou a Venezuela, apesar do tema ter sido discutido em discursos durante a 67ª Cúpula, realizada em Foz do Iguaçu no último sábado (20). Entre os pronunciamentos, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente brasileiro, alertou contra uma intervenção armada na Venezuela, destacando o risco de uma catástrofe humanitária para a região.
Por outro lado, o presidente argentino, Javier Milei, expressou apoio à pressão dos Estados Unidos e do ex-presidente Donald Trump para “libertar o povo da Venezuela”. A divergência evidenciou as diferentes abordagens dos países membros em relação à situação venezuelana.
A Venezuela está suspensa do Mercosul desde 2016, por não garantir a plena vigência das instituições democráticas conforme os critérios do bloco sul-americano. Mesmo com o tema presente nos discursos, o documento oficial assinado pelos líderes do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e pelo ministro das Relações Exteriores da Bolívia evitou fazer qualquer menção direta à Venezuela.
Esse silêncio no comunicado pode indicar uma tentativa de manter a unidade dos membros principais do Mercosul, enquanto as tensões políticas regionais persistem. A ausência da Venezuela reafirma um impasse que dura quase uma década, sem avanços claros para a reintegração do país ao bloco.
A 67ª Cúpula também não foi transmitida integralmente para a imprensa, limitando o acesso público ao conteúdo das discussões. O debate sobre o futuro das relações dentro do Mercosul e seu posicionamento sobre a Venezuela segue aberto e sob vigilância internacional.
Milei apoia pressão dos EUA para libertar Venezuela durante cúpula do Mercosul
O presidente da Argentina, Javier Milei, manifestou apoio à pressão dos Estados Unidos e do ex-presidente Donald Trump para libertar o povo da Venezuela. Em discurso na 67ª Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, Milei destacou a grave crise política e humanitária no país vizinho.
Milei criticou o regime de Nicolás Maduro, chamando-o de ditadura desumana, e defendeu a vontade do povo venezuelano. Ele ainda mencionou o reconhecimento da opositora María Corina Machado com o Prêmio Nobel da Paz de 2025, ressaltando a luta contra o chavismo.
Além disso, Milei criticou o modelo econômico atual na América do Sul e elogiou a decisão da Argentina de romper com práticas protecionistas. Sobre o Chile, comentou a vitória de José Antonio Kast como sinal de mudança para economias abertas e competitivas.
O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou apoio à pressão dos Estados Unidos e do presidente Donald Trump para “libertar o povo da Venezuela”. Durante a 67ª Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, ele afirmou que a Venezuela enfrenta uma crise política, humanitária e social intensa.
Milei classificou o regime liderado por Nicolás Maduro como uma “ditadura atroz e desumana” e ressaltou que essa situação representa um risco que pode afetar toda a região. Ele reforçou a importância de respeitar a vontade do povo venezuelano.
O líder argentino também destacou o reconhecimento internacional à opositora María Corina Machado, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2025. Sua filha, Ana Corina Sosa Machado, recebeu o prêmio e leu um discurso em defesa da democracia e contra o chavismo, comparado a um “terrorismo de Estado”.
Durante o discurso, Milei criticou o modelo econômico vigente na América do Sul e celebrou a decisão argentina de romper com o “modelo falido” que envolvia protecionismo e burocracia excessiva. Ele afirmou que a Argentina agora produz e compete sem depender do controle estatal ou legislação complicada.
Sobre o Chile, Milei comentou a vitória de José Antonio Kast, apontando-a como um sinal de demanda por economias abertas e competitivas. Para ele, essa mudança política reflete um alerta para o Mercosul, que deve optar por ser um motor de crescimento ou um obstáculo ao progresso.
O vídeo oficial do discurso foi divulgado com atraso pela Argentina, enquanto o Brasil priorizou a transmissão das falas do presidente Lula e do ministro Mauro Vieira. Apenas o Paraguai fez a transmissão ao vivo de sua participação.
A Veriff, unicórnio estoniano especializado em Verificação de identidade digital, inaugurou seu primeiro hub tecnológico no Brasil. Com um investimento...
Publicado em 24/04/2025 às 15:43 - Tecnologia e Inovação