10/11/2025 às 18:03 | Atualizado há 4 semanas
               
Inteligência Artificial
Seis ondas que vão transformar mercados e economia exigem diversificação e cuidado. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

As transformações que moldam o mundo nos próximos anos foram tema do evento Debates 2025, onde Stephen Dover, da Franklin Templeton, apresentou as “seis ondas poderosas”. Essas ondas, que incluem desde o aumento dos gastos públicos até os avanços da Inteligência Artificial (IA), prometem redefinir os mercados. Em entrevista, Dover detalhou como a IA pode ser crucial para aumentar a produtividade, diversificar investimentos e até influenciar o futuro do dólar.

O endividamento crescente das nações desenvolvidas é um ponto de atenção. Embora uma “quebra repentina” não seja esperada, o aumento das taxas de juros para conter a inflação pode impactar o desenvolvimento da indústria da IA, elevando os custos de investimento para as empresas. A solução, segundo Dover, passa pelo aumento da produtividade impulsionado pela Inteligência Artificial.

A IA, em sua visão, tem o potencial de revolucionar áreas como a saúde, otimizando o conhecimento e automatizando processos. Isso abre um leque de oportunidades para investimentos em tecnologia, energia e setores relacionados, com uma perspectiva global. No entanto, Dover alerta para o risco de “super investir” em IA, recomendando a diversificação para outros setores e mercados.

Essa diversificação é essencial, especialmente em fundos como o S&P 500, que Dover considera excessivamente concentrado em Inteligência Artificial. Ele sugere explorar ações de menor capitalização, mercados emergentes, imóveis e ativos digitais para equilibrar a carteira.

A China, um player importante no cenário da IA, também apresenta seus próprios riscos. Embora o país esteja investindo pesadamente na área, Dover ressalta que os retornos para os acionistas podem não ser tão vantajosos quanto os das empresas ocidentais, além dos riscos geopolíticos envolvidos.

Quanto ao futuro do dólar, Dover não vê uma ameaça real em sua recente desvalorização, mas sim uma oportunidade para diversificar as moedas. Enquanto o dólar deve permanecer como moeda de reserva, a diversificação para moedas como o iene, o euro e as moedas do Sul e Sudeste Asiático pode ser uma estratégia interessante para os investidores.

Via InfoMoney

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