O terceiro trimestre de 2025 foi o período com maior número de fusões e aquisições no Brasil, segundo relatório da KPMG. Foram 425 operações, destacando o papel dos fundos de private equity e venture capital.
No acumulado do ano até setembro, ocorreram 1.164 transações, mostrando estabilidade no mercado, com leve queda de 2,6% em relação ao ano anterior. A participação de fundos de investimento cresceu 13%.
As fusões domésticas lideraram as operações, com destaque para os setores de tecnologia, finanças e internet. A diversificação e o aumento da participação dos fundos indicam adaptação a incertezas econômicas.
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Um estudo recente da KPMG revelou que o terceiro trimestre de 2025 foi o mais dinâmico do ano no que se refere a Fusões e aquisições no Brasil. Foram contabilizadas 425 operações, impulsionadas principalmente por investimentos de private equity e venture capital. O levantamento trimestral da KPMG acompanha 43 setores da economia brasileira, oferecendo um panorama detalhado das tendências de mercado.
O acumulado dos nove meses de 2025 apresenta um total de 1.164 operações de fusões e aquisições, um leve declínio de 2,6% em comparação com o mesmo período de 2024, que registrou 1.196 transações. Esse cenário indica uma certa estabilidade no mercado, apesar das flutuações econômicas. A participação de fundos de investimentos de private equity e venture capital teve um aumento significativo, representando 566 operações em 2025, contra 497 em 2024, um crescimento superior a 13%.
Fusões e aquisições domésticas lideram o volume de transações. Das 1.164 operações realizadas de janeiro a setembro de 2025, a maioria (727) envolveu empresas brasileiras. As transações restantes incluem aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras (301), compras de empresas no exterior por brasileiros (93), e outras modalidades de investimento internacional.
Os setores que mais se destacaram em operações de fusões e aquisições nos nove meses de 2025 foram: tecnologia da informação (415), instituições financeiras (143) e empresas de internet (91). Alimentos, bebidas e fumo (38), companhias de energia (34) e serviços para empresas (34) também apresentaram atividades relevantes.
A pesquisa da KPMG também revelou que, das 566 operações realizadas por fundos de investimentos de private equity e venture capital, a maioria (46%) contou com a participação de dois a cinco investidores. Operações com apenas um investidor representaram 33% do total, enquanto aquelas com seis a 12 investidores corresponderam a 20%.
O mercado de fusões e aquisições demonstra resiliência, com a participação crescente de fundos de private equity e venture capital sinalizando a busca por oportunidades estratégicas. A diversificação de investimentos e a preferência por setores como tecnologia e finanças indicam uma adaptação às incertezas econômicas e geopolíticas, tanto no Brasil quanto globalmente.
Via TI Inside
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