A demanda por segurança e rapidez nas operações financeiras impulsiona inovações constantes. Um estudo da Anbima chamado ‘Radar de Futuros’ identificou 50 tecnologias que moldarão o setor até 2035. Especialistas de várias áreas contribuíram para mapear as tendências mais impactantes.
A pesquisa destaca inovações como blockchain, passaporte financeiro global e tokenização de ativos. Instituições financeiras veem essas tecnologias como oportunidades para aprimorar serviços e processos internos. A inteligência artificial é uma prioridade, com investimentos pesados vislumbrando a otimização do contato com os clientes.
Além de IA, a Web 3.0 e o sistema DvP estão em pauta. A moeda digital do Banco Central, o Drex, também é um tema chave. As tecnologias financeiras evoluem constantemente, e acompanhar essas mudanças é crucial para a competitividade e sucesso do setor.
Com a crescente necessidade de segurança e agilidade nas operações, o setor financeiro está sempre em busca de inovações. Um estudo recente da Anbima, intitulado “Radar de Futuros”, mapeou as 50 tecnologias do mercado financeiro que devem moldar o futuro do setor até 2035. A pesquisa envolveu especialistas de diversas áreas para identificar as tendências mais relevantes.
O estudo da Anbima, que avaliou 90 inovações, destaca desde a transformação digital até o acesso e engajamento dos clientes. As instituições financeiras têm demonstrado grande interesse nos resultados, buscando apoio para aprimorar seus processos internos e oferecer serviços mais eficientes e seguros.
Entre as tecnologias que lideram o ranking, destacam-se o blockchain proof-of-stake (PoS), que oferece um mecanismo de consenso mais eficiente, e o passaporte financeiro global, uma identidade digital descentralizada. A tokenização de ativos também se mostra promissora, permitindo a representação de direitos sobre bens em blockchain.
A inteligência artificial (IA) continua a ser uma prioridade, com investimentos significativos previstos para este ano. No Santander, a IA é utilizada para otimizar o contato com os clientes, como no Pitch Maker, que auxilia assessores de investimento. O Bradesco também aposta na IA, com a assistente virtual BIA, que já soma bilhões de interações.
Além da IA, o Santander tem investido na Web 3.0, utilizando blockchain para aprimorar seus serviços. No Brasil, o banco implementou o N-Cotas para tokenizar cotas de consórcio, proporcionando maior segurança e transparência nas negociações. O Bradesco também vê o passaporte financeiro global como uma inovação importante, buscando aprimorar a eficiência e reduzir custos.
Outra tecnologia no radar é o Delivery versus Payment (DvP), que garante a transferência simultânea de ativos e pagamentos. O Drex, a moeda digital do Banco Central, contratos inteligentes e a tokenização de valores mobiliários são apontados como mecanismos-chave para a implementação do DvP. O Santander monitora essas inovações, buscando proteger ativos e identificar vulnerabilidades.
As tecnologias do mercado financeiro estão em constante evolução, impulsionadas pela necessidade de segurança, eficiência e melhor experiência do cliente. Acompanhar essas tendências e investir em inovações é fundamental para garantir a competitividade e o sucesso no setor.
Via Forbes Brasil