O mercado de delivery no Brasil vive um momento de transformação. A 99Food está de volta a São Paulo, investindo R$ 1 bilhão em sua reativação. Junto a ela, a Keeta, da Meituan, promete injetar R$ 5,6 bilhões, alterando o duopólio de iFood e Rappi com promessas de taxas mais justas e melhores condições para entregadores.
A 99Food traz um modelo inovador sem mensalidades e comissões, visando preços acessíveis para os restaurantes. Essa mudança de estratégia pode impactar diretamente a relação com os parceiros, oferecendo maior controle sobre suas tarifas. O retorno da empresa sinaliza que a concorrência no setor de entrega de comida está se intensificando.
Por sua vez, o iFood aposta em tecnologia e estratégias exclusivas para manter sua liderança. O foco está na eficiência das entregas e na diversificação de serviços. Enquanto isso, o Rappi procura se destacar ampliando suas ofertas, incluindo farmácias e supermercados. A competição cresce, trazendo mais benefícios e desafios para todos os envolvidos.
O mercado de delivery no Brasil está passando por um período agitado, com a entrada e o retorno de grandes players no cenário. A 99Food está de volta a São Paulo com um investimento de R$ 1 bilhão, enquanto a Keeta, da gigante chinesa Meituan, chega prometendo aplicar R$ 5,6 bilhões no país. Essas movimentações prometem mexer com o duopólio de iFood e Rappi, com promessas de taxas menores, mais ganhos para entregadores e promoções.
A volta da 99Food, em abril, sinalizou uma mudança importante, ao reativar sua plataforma de entrega de comida, que estava desativada desde 2023. A proposta da empresa é alterar a relação com os restaurantes, oferecendo um modelo sem mensalidades e comissões, o que permitiria preços mais acessíveis. Segundo a 99Food, o objetivo é dar aos restaurantes o controle sobre os preços.
O iFood, que lidera o mercado com folga, tem uma estratégia diferente. Em vez de entrar em uma guerra de preços, a empresa foca em seus diferenciais, como o iFood Hits, com planos de refeições a preços mais baixos, o delivery turbo, com entregas rápidas, e a integração com o WhatsApp, que já movimenta milhões de pedidos. O CEO do iFood, Diego Barreto, acredita que investir em tecnologia e logística é mais importante do que reagir a subsídios.
A Keeta, por sua vez, aposta na tecnologia para conquistar espaço no mercado. A empresa promete usar algoritmos para otimizar as entregas e trazer para o Brasil a experiência que a Meituan tem na China. Tony Qiu, CEO da Keeta, destaca que o sistema da empresa processa bilhões de rotas por hora, garantindo eficiência e rapidez nas entregas.
A chegada desses novos competidores pressiona o Rappi, que busca se diferenciar ao oferecer serviços além da entrega de comida. A empresa tem investido em farmácias, supermercados e pet shops, buscando diversificar suas fontes de receita. Felipe Criniti, CEO do Rappi no Brasil, ressalta que o mercado ainda tem muito espaço para crescer, já que uma parte significativa dos pedidos ainda é feita fora das plataformas digitais.
Essa disputa no mercado de delivery pode trazer benefícios para todos os envolvidos, mas também riscos. A oferta de mais descontos e incentivos pode atrair consumidores e entregadores, mas também gerar uma guerra de subsídios, que pode prejudicar a sustentabilidade das empresas a longo prazo. É importante observar como cada player irá construir sua presença e garantir sua permanência nesse mercado tão competitivo.
Via Forbes Brasil
