O consumo de energia no país apresentou um aumento de 2,1% no primeiro trimestre deste ano, alcançando 144.186 megawatts médios (MWmed), de acordo com o mais recente relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Este crescimento reflete a demanda de diversos setores, incluindo o residencial, industrial e comercial. A análise detalhada dos dados revela nuances importantes sobre os padrões de consumo em diferentes segmentos da economia.
No período de janeiro a março, o setor residencial registrou uma demanda de 47.822 MWmed, representando um aumento de 3,4%. Já a indústria consumiu 48.575 MWmed, um crescimento de 2,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Estes números indicam uma recuperação gradual da atividade industrial e um aumento no consumo de energia no país por parte das famílias.
O setor comercial, por sua vez, apresentou um consumo de 27.073 MWmed, com uma leve alta de 0,1%. Outros segmentos também mostraram um aumento, consumindo 20.717 MWmed, o que corresponde a uma elevação de 0,6%. Estes dados demonstram uma estabilidade no consumo de energia no país por parte do comércio, enquanto outros setores mantêm um crescimento moderado.
Em março, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 49.190 MWmed, um aumento de 2,6%. Este crescimento foi impulsionado principalmente pela demanda da indústria, que consumiu 16.700 MWmed, representando um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. A indústria continua sendo um dos principais motores do consumo de energia no país.
O setor residencial também apresentou um aumento significativo em março, com uma demanda de 16.195 MWmed, um crescimento de 3,7% em comparação com o ano anterior. O comércio consumiu 9.147 MWmed, com uma alta de 0,1%, enquanto outros segmentos tiveram um consumo de 7.149 MWmed, um aumento de 3,1%. Estes números reforçam a tendência de crescimento do consumo de energia no país em diversos setores.
O relatório da EPE aponta para um cenário de recuperação e crescimento gradual do consumo de energia no país, impulsionado principalmente pela indústria e pelo setor residencial. A estabilidade no consumo do comércio e o crescimento moderado de outros segmentos também contribuem para este quadro positivo.
Via InfoMoney