Brasil cria mais de 257 mil empregos formais em abril

Em abril, o Brasil abriu mais de 257 mil vagas formais, superando projeções do mercado.
28/05/2025 às 18:17 | Atualizado há 2 meses
Vagas formais de trabalho
Mês passado tivemos 2,2M admissões e 2M desligamentos no mercado de trabalho. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Em abril, o Brasil superou as expectativas com a criação de 257.528 vagas formais de trabalho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado, impulsionado por 2.282.187 admissões frente a 2.024.659 desligamentos, demonstra um aquecimento no mercado de trabalho. Economistas, em pesquisa da Reuters, previam a criação de 175.000 vagas, expectativa amplamente ultrapassada.

O número de vagas criadas em abril representa o melhor desempenho para o mês na série histórica do Novo Caged, que começou em 2020. Além disso, é o melhor resultado desde 2012, quando a metodologia de cálculo era diferente. Este desempenho sublinha a robustez do mercado de trabalho brasileiro.

Comparando com os últimos 12 meses, abril ficou atrás apenas de fevereiro, que registrou um aumento atípico de 438.871 vagas. Em abril de 2024, foram criados 239.886 postos. O acumulado do ano mostra um saldo positivo de 922.362 postos de trabalho, o segundo maior da série histórica do Novo Caged, perdendo apenas para 2024, que teve 965.818 vagas no mesmo período.

O setor de serviços, impulsionado pela recuperação do turismo e eventos, tem sido um dos principais motores na geração de **vagas formais de trabalho**. A construção civil também mostra sinais de recuperação, influenciada por novos projetos de infraestrutura. No entanto, o setor industrial enfrenta desafios, como a alta dos custos de produção e a competição externa.

Apesar dos números positivos, é importante notar que a informalidade ainda é um problema no mercado de trabalho brasileiro. Muitos trabalhadores atuam sem carteira assinada, sem acesso a benefícios como FGTS e seguro-desemprego. Reduzir a informalidade é um desafio para o governo, que busca incentivar a formalização através de políticas públicas e incentivos fiscais.

O aumento das **vagas formais de trabalho** reflete uma melhora nas condições econômicas do país, mas também levanta questões sobre a qualidade dos empregos criados. É preciso garantir que os trabalhadores tenham acesso a salários justos e condições de trabalho adequadas. Políticas de qualificação profissional e investimento em educação são fundamentais para melhorar a qualidade do emprego e garantir um futuro mais próspero para todos.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.