No final do pregão, um volume significativo de ações da **Vitru troca de mãos**, com a negociação de quase 10% do seu capital, totalizando R$ 114 milhões. O mercado observa atentamente, buscando identificar o vendedor por trás dessa movimentação expressiva que chama a atenção de investidores e analistas.
Entre os principais acionistas, três nomes se destacam como potenciais vendedores: a SPX Carlyle, detentora de 18,6% do capital, a gestora americana Neuberger Berman, com 13%, e a Vinci Partners, que possui 10%. A operação levanta questionamentos sobre as estratégias de cada um desses players no setor de educação.
Outros acionistas relevantes incluem a 23S Capital (12,2%), que recentemente aumentou sua participação em 2023, e a Crescera Capital (11,5%), investidora desde 2022. Essas movimentações acionárias demonstram o dinamismo do mercado e o interesse contínuo na Vitru.
As ações foram negociadas a R$ 9, representando um desconto de 6,5% em relação ao fechamento anterior e de 5% em comparação com o preço de R$ 9,47 antes do leilão. O Bank of America coordenou a oferta, garantindo firmeza na operação ao preço de R$ 9.
A maioria dos compradores foi de origem local, com um único investidor realizando uma aquisição considerável. No total, foram movimentados 12,6 milhões de ações, representando cerca de 9% do capital da Vitru, cujo valor de mercado na B3 é de R$ 1,2 bilhão.
Essa venda ocorre em um momento de valorização das ações da Vitru, que registraram um aumento de mais de 40% desde o início do ano, contrastando com a queda de 33% nos últimos 12 meses. As oscilações refletem as dinâmicas do mercado de ensino a distância.
Essa recente negociação de ações da Vitru troca de mãos gera discussões sobre o futuro da empresa e as possíveis estratégias de seus acionistas, em um mercado de educação a distância cada vez mais competitivo e em constante evolução.
Via Brazil Journal
