Em 30 de junho de 1908, a Sibéria testemunhou um evento ímpar: uma explosão de meteoro tão poderosa que改变了当地的景观。Uma testemunha ocular descreveu o céu “se abrindo em dois”, com um brilho intenso comparável ao do Sol. Este fenômeno, conhecido como o evento de Tunguska, continua a intrigar cientistas e entusiastas do espaço.
Apesar de classificado como evento de impacto, o meteoro nunca atingiu o solo, mas explodiu no ar entre 5 e 10 km de altitude, viajando a cerca de 98 mil km/h. A onda de choque resultante devastou mais de 2 mil km², derrubando aproximadamente 80 milhões de árvores.
A explosão de meteoro em Tunguska gerou ondas de ar que se propagaram pela Eurásia, com relatos de tremores sentidos até mesmo no Reino Unido, Alemanha, Croácia, Indonésia e EUA. Sismógrafos registraram o evento como um terremoto de magnitude 5.0 na escala Richter, demonstrando a enorme energia liberada.
Estimativas apontam que a energia da explosão de meteoro variou de 42 a 130 petajoules, equivalente à detonação de 10 a 15 milhões de toneladas de dinamite. A luminosidade noturna aumentou consideravelmente, permitindo fotografias sem luz artificial na Europa e Ásia.
O brilho persistente foi possivelmente causado pela refração da luz solar em partículas de gelo de alta altitude, formadas após a explosão de meteoro. O Smithsonian Astrophysical Observatory observou uma redução na transparência atmosférica, indicando um aumento de poeira em suspensão.
Inúmeras teorias surgiram para explicar o evento de Tunguska, desde colisões com alienígenas até buracos negros. A ausência de cratera dificulta a determinação da velocidade, tamanho e trajetória do meteoro.
Análises do solo revelaram esferas microscópicas de silicato e magnetita, ricas em níquel e ferro – composição típica de meteoritos. Em 2020, simulações computacionais sugeriram que um asteroide de ferro de até 200 metros de diâmetro colidiu com a atmosfera e retornou à órbita solar.
A entrada de meteoros na atmosfera terrestre é um fenômeno diário. A compressão do ar causa a queima ou explosão da maioria antes de atingir o solo. O evento de Tunguska, no entanto, se destaca pela magnitude da explosão de meteoro e seus efeitos duradouros.
A escala de Turim, que avalia o risco de impactos, raramente registra ameaças acima do nível 3. O asteroide Apófis chegou ao nível 4 em 2004, gerando preocupação com uma possível colisão em 2029, felizmente descartada posteriormente.
O Apófis ainda apresenta uma remota chance de passar por uma fenda gravitacional em 2029, o que poderia alterar sua trajetória e levá-lo a colidir com a Terra em 13 de abril de 2036. Atualmente, o asteroide está classificado no nível zero da escala de Turim.