No cenário de inovação, enquanto a inteligência artificial atrai os holofotes, a Nanotecnologia no Brasil surge como uma força transformadora. O Gramado Summit 2025 reuniu especialistas para debater o impacto dessa ciência no futuro da economia e o posicionamento do país nesse contexto. A **nanotecnologia** possibilita a alteração da estrutura molecular dos materiais, conferindo propriedades como resistência, durabilidade e eficiência.
Essa ciência, embora ainda em desenvolvimento, demonstra potencial para otimizar custos e elevar o desempenho em setores diversos, como o farmacêutico, agrícola e eletrônico. Démis Gameiro, CEO da Bluenano, ressalta que a indústria se reinventará com a **nanotecnologia**, superando os limites dos materiais tradicionais.
Empresários e investidores já identificam a **nanotecnologia** como uma promissora oportunidade de negócios no Brasil. Durante o Gramado Summit, líderes como Carlos Johannpeter, da Pradotech, e Rodrigo Azevedo, da GT Capital, discutiram como o país pode se beneficiar dessa transformação. Ficou evidente que a **nanotecnologia** não é apenas uma projeção futura, mas sim uma realidade em constante evolução.
Johannpeter enfatizou que o impacto da **nanotecnologia** transcende o que se conhece atualmente, exemplificando com o grafeno, capaz de revolucionar eletrônicos e baterias. Ele também mencionou o uso do grafeno pela Vulcabras para criar tênis de alto desempenho, vislumbrando um impacto de bilhões nos próximos anos.
O Brasil enfrenta obstáculos para impulsionar a **Nanotecnologia no Brasil**, como a falta de investimentos em ciência e tecnologia, e um ambiente econômico instável. Gabriel Fongaro, do BTG Pactual, defende a necessidade de investir em ciência e educação para fomentar o crescimento da **nanotecnologia**.
Démis Gameiro, da Bluenano Group, destaca a dificuldade em contratar profissionais qualificados no Brasil para pesquisa e desenvolvimento. Ele também ressalta o papel crucial do setor privado no financiamento à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Rodrigo Azevedo, da GT Capital, traz uma perspectiva otimista sobre o papel do investidor na **nanotecnologia**, mencionando o acesso facilitado através de ETFs. Ele também aborda a necessidade de mudar a mentalidade dos investidores brasileiros, mais inclinados à renda fixa.
Apesar dos desafios econômicos, o Brasil tem potencial para se tornar um líder global em **nanotecnologia**. Johannpeter reforça que o país precisa pensar a longo prazo para aproveitar essa chance, com recursos naturais, base científica robusta e uma sociedade empreendedora.
A **nanotecnologia** representa uma mudança na forma como produzimos e consumimos, e o Brasil precisa estar preparado para não perder essa onda.
Via Exame
