Empregados CLT podem unificar até nove dívidas em empréstimo

Governo informa que é possível consolidar até nove dívidas em um único empréstimo consignado.
10/06/2025 às 20:37 | Atualizado há 3 semanas
Consolidação de dívidas consignado
Governo permite consolidar até nove dívidas em um só empréstimo consignado. (Imagem/Reprodução: Exame)

A nova legislação trabalhista traz uma excelente notícia para quem busca organizar as finanças: agora, trabalhadores com carteira assinada podem consolidar até nove contratos de crédito em um único Consolidação de dívidas consignado. Essa medida, implementada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), visa facilitar a vida financeira dos empregados, permitindo uma gestão mais eficiente dos seus empréstimos.

Essa mudança permite que o trabalhador combine empréstimos consignados e outros tipos de créditos, como o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), em uma única operação. O desconto é feito diretamente na folha de pagamento, respeitando o limite de 35% do salário líquido. Apesar da unificação de vários contratos, é importante lembrar que a regra permite apenas um contrato de empréstimo consignado ativo por vínculo empregatício.

A Dataprev, responsável pela tecnologia do sistema, confirmou a liberação da funcionalidade de multicontratos a partir de 6 de junho, após a publicação da Portaria MTE nº 933. O principal objetivo dessa atualização é permitir que trabalhadores com múltiplos empréstimos ativos consigam migrar e consolidar suas dívidas de forma mais simples. Essa funcionalidade visa atender uma demanda antiga dos trabalhadores.

A medida considera a quantidade de contratos permitida como um parâmetro baseado em outras operações de empréstimos consignados, visando abranger a maioria das carteiras de crédito existentes, conforme informações da Dataprev. Essa decisão busca otimizar a **Consolidação de dívidas consignado**, facilitando a migração e organização financeira dos trabalhadores.

O governo estima que existam cerca de 3,8 milhões de contratos antigos de crédito consignado no setor privado, totalizando aproximadamente R$ 40 bilhões. Com a portabilidade e a possibilidade de unificar dívidas, espera-se aumentar a competição entre os bancos e proporcionar condições de empréstimo mais vantajosas para os trabalhadores. A expectativa é que o novo modelo, chamado de Crédito do Trabalhador, expanda o acesso ao crédito para os 46 milhões de brasileiros com carteira assinada.

Espera-se que essa iniciativa ofereça mais controle sobre as finanças pessoais dos trabalhadores, simplificando o processo de gestão de empréstimos e proporcionando condições mais favoráveis de crédito. A **Consolidação de dívidas consignado** é um passo importante para auxiliar os trabalhadores a organizarem suas finanças de forma mais eficiente.

Via Exame

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