Sete países de renda média, incluindo o Brasil, foram selecionados para participar de um programa de Descarbonização industrial de US$ 1 Bi, liderado pelos Fundos de Investimento Climático (CIF). O objetivo é ajudar a reduzir as emissões industriais, um dos maiores desafios ambientais da atualidade, com um terço das emissões globais vindo desse setor. A iniciativa visa impulsionar a transição para práticas mais sustentáveis.
Além do Brasil, Egito e México, a Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão também foram escolhidos dentre 26 candidatos. Esses países trabalharão em conjunto com investidores para desenvolver planos detalhados de descarbonização de suas indústrias. A colaboração busca criar estratégias eficazes para reduzir a pegada de carbono e promover um futuro mais limpo.
Espera-se que cada dólar investido pelo CIF atraia cerca de US$ 12 em financiamento de outras fontes, incluindo bancos de desenvolvimento e o setor privado. Essa alavancagem financeira é crucial para garantir que os projetos de descarbonização recebam o apoio necessário. O Programa de Investimento em Descarbonização da Indústria do CIF permite que até 100% do financiamento seja direcionado para projetos liderados pelo setor privado ou que atraiam co-investimentos privados significativos, com uma alocação mínima de 50%.
Tariye Gbadegesin, chefe-executiva do CIF, destacou que a descarbonização vai além da redução de emissões. Trata-se de assegurar a prosperidade a longo prazo e garantir empregos no futuro. O CIF, fundado em 2008, oferece subsídios iniciais e empréstimos favoráveis, facilitando a atração de financiamento de investidores com menor tolerância a riscos. Com US$ 12,5 bilhões em apoio prometido, o CIF desempenha um papel crucial no financiamento de projetos de descarbonização.
Essa iniciativa do CIF representa um marco importante no esforço global para combater as mudanças climáticas e promover um desenvolvimento industrial mais sustentável. O programa de Descarbonização industrial de US$ 1 Bi não só visa reduzir as emissões, mas também criar oportunidades econômicas e garantir um futuro mais próspero para as próximas gerações.
Via Forbes Brasil