Como a Lego superou a crise e se reergueu no mercado

Descubra como a Lego se reinventou e evitou a falência com uma nova abordagem.
14/06/2025 às 06:18 | Atualizado há 3 meses
Crise financeira Lego
Lego se reinventou e virou exemplo de inovação para evitar a falência. (Imagem/Reprodução: Exame)

Construir uma marca sólida e de respeito requer atenção e dedicação constantes. Porém, mesmo as empresas mais estáveis enfrentam riscos financeiros inesperados, como ocorreu com a Crise financeira Lego em 2003. A mais renomada fabricante de brinquedos se viu à beira da falência, enfrentando um prejuízo de US$ 238 milhões.

Os blocos de construção, símbolo da Lego por décadas, sempre foram a essência da marca. Contudo, no início dos anos 2000, a empresa decidiu diversificar. Incorporou produtos como videogames, roupas, parques temáticos e filmes, acreditando que essa ampla gama poderia aumentar sua receita. No entanto, a estratégia trouxe consequências. Com a complexidade da nova estrutura, os custos de produção dispararam, fazendo com que o foco em seu produto principal fosse perdido.

Jake McKee, um dos executivos da Lego de 2000 a 2006, relembra os dias turbulentos que marcaram a trajetória da empresa. O novo CEO, Jorgen Vig Knudstorp, foi alçado à liderança em um momento crítico e assumiu a responsabilidade de reverter o cenário. Para isso, analisou as finanças da empresa de maneira rigorosa. A decisão de eliminar produtos não rentáveis foi uma das primeiras ações tomadas por Knudstorp. Isso sinalizava que a Lego precisava concentrar esforços em áreas com potencial de retorno real, o que significou o abandono de vestuário e eletrônicos, convertendo-a novamente para as suas origens.

As reformas não pararam na eliminação de itens do portfólio. Fábricas ineficientes foram fechadas e a produção transferida para locais que conferiam melhores condições financeiras. O objetivo nisso tudo era restabelecer um fluxo de caixa saudável. Além disso, a empresa voltou a priorizar a qualidade e inovação de seus produtos. A simplificação do portfólio permitiu à Lego realocar recursos de forma mais eficiente.

Essas decisões foram suficientes para colocar a Lego de volta nos trilhos do sucesso. A empresa não apenas sobreviveu, como também ressurgiu mais forte, solidificando sua posição como líder do setor.

A importância de entender e aplicar a gestão financeira foi profundamente ressaltada pela trajetória da Lego. Para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades nessa área, a Faculdade EXAME está oferecendo uma nova edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas. Com apenas R$ 37, uma oportunidade de se capacitar em gestão financeira está disponível por tempo limitado, com um conteúdo robusto em quatro aulas virtuais.

O treinamento é ideal para quem busca um diferencial competitivo no mercado. As aulas incluem temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos. No final, um certificado exclusivo será concedido aos participantes, o que pode ser um grande passo em direção a novas oportunidades profissionais. É importante agir rápido, pois as vagas são limitadas.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.