A saga Percy Jackson e os Olimpianos, criada por Rick Riordan, destaca-se na literatura juvenil por combinar mitologia, aventura e representatividade. A série de livros conquistou milhões de leitores e inspirou a produção de uma série de TV pela Disney+, reacendendo o interesse por este universo mitológico.
A história teve início em 2005, com o lançamento de “O Ladrão de Raios”. Rick Riordan, professor de história e mitologia, criou a trama inicialmente para entreter seu filho, que tinha dislexia e TDAH. A escolha de um protagonista com essas características foi um gesto de representatividade.
Percy Jackson e os Olimpianos narra a vida de Percy Jackson, um adolescente que descobre ser um semideus, filho de Poseidon. Ele é levado ao Acampamento Meio-Sangue, onde se envolve em missões perigosas e enfrenta revelações familiares. Um dos pontos fortes da saga é a forma como Riordan transporta os deuses do Olimpo para o século XXI, integrando-os ao mundo moderno de maneira criativa.
Nova York se torna o palco principal, com o Monte Olimpo no Empire State Building e o portal para o submundo em Los Angeles. Desde o lançamento, a saga já vendeu mais de 180 milhões de cópias, sendo traduzida para mais de 40 idiomas. A série inspirou diversos spin-offs, como “Os Heróis do Olimpo” e “As Crônicas dos Kane”. Além disso, Percy Jackson se tornou um símbolo para jovens com dificuldades de aprendizado, oferecendo um herói com o qual muitos se identificam.
Em 2010 e 2013, foram lançados dois filmes baseados nos livros, que receberam críticas dos fãs e do autor. Rick Riordan expressou publicamente sua insatisfação com as adaptações. Em 2020, foi anunciada uma nova adaptação em formato de série pela Disney+, com o envolvimento direto de Riordan na produção. A série estreou em dezembro de 2023, buscando maior fidelidade aos livros.
A primeira temporada da série Percy Jackson e os Olimpianos é baseada em “O Ladrão de Raios”, e os planos são adaptar um livro por temporada. A Disney+ aposta na franquia como uma de suas maiores produções infantojuvenis, comparável ao sucesso de Harry Potter. Com isso, a saga se consolida como uma das obras mais importantes da literatura juvenil contemporânea, agora com um futuro nas telas.
A saga explica que TDAH e dislexia são características de semideuses: o TDAH como habilidade de estar sempre alerta e a dislexia como “programação” para ler grego antigo. Todos os monstros, deuses e lendas têm origem nas mitologias gregas, com adaptações de Riordan. Há um acampamento temático oficial nos EUA, inspirado no Acampamento Meio-Sangue, onde fãs vivenciam experiências como semideuses. Os livros contêm referências à cultura pop e à realidade dos adolescentes americanos.
A série da Disney+ investe em efeitos visuais, cenários e uma narrativa que equilibra ação, emoção e humor, mantendo o coração da história intacto, algo celebrado pelos fãs e pela crítica.
Via TecMundo
