Segurança de dados para crianças: como proteger jovens na era digital

Segurança de dados para crianças: proteja seus filhos na era digital. Saiba como evitar riscos online, desde perfis abertos até o compartilhamento de informações sensíveis. Descubra como!
31/01/2025 às 07:01 | Atualizado há 4 meses
Segurança de dados para crianças
Segurança de dados para crianças

O Dia Internacional da Proteção de Dados nos lembra da importância da Segurança de dados para crianças no mundo digital. Uma pesquisa da Unico e Instituto Locomotiva revela que um terço das crianças e adolescentes têm perfis abertos em redes sociais, expondo seus dados. Muitos pais se arrependem de expor seus filhos online, e alguns jovens, ao completarem 18 anos, processam pais e empresas para remover conteúdo antigo. É crucial que todos entendam: o mundo online impacta diretamente a vida real, com consequências sérias.

Cerca de 75% dos jovens brasileiros têm perfis em redes sociais. A responsabilidade por perfis de menores de 13 anos é dos pais. A pesquisa mostra que 47% das crianças aceitam desconhecidos, 40% postam fotos de casa ou escola, e 33% compartilham imagens com uniformes ou marcando a escola. Este último, muitas vezes incentivado pelas próprias instituições de ensino em busca de marketing orgânico. Tais práticas comprometem a privacidade e expõem os jovens a fraudes e abusos. Pior ainda, 92% dos pais também compartilham informações sensíveis, sem entender os riscos.

Apesar de 89% dos pais se considerarem preparados para proteger os dados dos filhos, 73% desconhecem riscos básicos. Usar Wi-Fi público sem VPN e repetir senhas são exemplos comuns. A necessidade de educação digital é urgente. Pais e responsáveis devem ser exemplos, aprendendo boas práticas como perfis privados, evitar compartilhar localização em tempo real e criar senhas fortes e exclusivas.

Não podemos culpar apenas os pais. Empresas precisam oferecer redes sociais fechadas por padrão, evitando dark patterns em privacidade. Startups como a BlockParty ajudam a proteger perfis e configurações, simplificando termos de uso complexos. Conscientização é o primeiro passo. Devemos incentivar melhorias em aplicativos para que a privacidade legal se torne funcionalidade digital. Promover discussões sobre o tema em escolas, comunidades e empresas é fundamental. Construir uma cultura de proteção de dados vai além da lei; integra-se à vida e à tecnologia. Privacidade é inovação. A demanda social e econômica por mais privacidade em aplicativos é real. As empresas que priorizarem segurança e privacidade serão as empresas do futuro.

Via Startupi

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.