Na última quinta-feira, a Alura vira Grupo Alun, um movimento que redefine sua estrutura e ambições. O ecossistema educacional da Alura, que já contava com sete unidades de negócio, 2 mil colaboradores e 3 milhões de estudantes, além de um faturamento de R$ 560 milhões em 2024, agora opera sob a liderança de Juliano Tubino, ex-CEO da RD Station e vice-presidente da Totvs.
Essa mudança estratégica visa impulsionar um crescimento ainda maior, com a meta de alcançar R$ 1 bilhão em faturamento até 2027. A transição para o Grupo Alun também envolve uma unificação das marcas e uma expansão regional, estabelecendo polos em cidades como Porto Alegre, Brasília, Campinas e São José dos Campos.
Paulo Silveira, co-fundador da Alura, explica que o crescimento da empresa e as aquisições recentes trouxeram novas complexidades. Essa sucessão na liderança permitirá que ele assuma o papel de CVO (Chief Visionary Officer), focando na visão de futuro da empresa.
Juliano Tubino destaca que as empresas dentro do grupo manterão sua independência, mas trabalharão em conjunto para atender às necessidades dos alunos e do mercado. O objetivo é criar uma rede que impulsione o crescimento de todos, oferecendo suporte contínuo aos alunos em sua jornada profissional.
O Grupo Alun também está lançando três novos produtos: Talent Lab Alun, Comunidade Alun e Alun+. Esses programas visam conectar estudantes com o mercado de trabalho, oferecer mentorias técnicas e ampliar o acesso à rede de networking da empresa.
Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil deve criar 147 mil novas vagas no setor de tecnologia em 2025. No entanto, o país forma apenas 53 mil profissionais anualmente, indicando um crescente déficit de mão de obra qualificada.
O Grupo Alun busca transformar esse cenário, com o objetivo de formar 15 milhões de brasileiros em áreas de tecnologia até 2030. Juliano Tubino enfatiza que a educação em tecnologia é essencial para o desenvolvimento do país e que essa nova fase permitirá um impacto ainda maior na vida das pessoas.
Via Forbes Brasil
