Gartner aponta que 75% dos conteúdos de analytics utilizarão GenAI até 2027

Até 2027, 75% dos conteúdos de analytics poderão usar GenAI para melhorar a inteligência contextual.
27/06/2025 às 21:47 | Atualizado há 15 horas
Analytics impulsionado por IA
Até 2027, 20% dos processos empresariais serão geridos por analytics autônomos. (Imagem/Reprodução: Tiinside)

Com a crescente integração da Inteligência Artificial (IA) no mundo dos negócios, o **analytics impulsionado por IA** está se tornando uma ferramenta essencial. De acordo com o Gartner, até 2027, 75% do conteúdo de analytics será contextualizado por meio de aplicações inteligentes que utilizam GenAI, permitindo uma conexão mais eficaz entre insights e ações. Essa mudança representa uma evolução significativa na forma como as empresas utilizam dados para tomar decisões.

Essa transição representa uma mudança de ferramentas que apenas auxiliam na tomada de decisões para um cenário onde o analytics impulsionado por IA se torna um recurso adaptativo, permitindo decisões autônomas que podem revolucionar processos de negócios e modelos operacionais. Georgia O’Callaghan, diretora analista do Gartner, destaca o potencial transformador dessa evolução.

Uma pesquisa recente do Gartner, realizada com líderes de analytics e IA, revelou que mais de 50% das empresas já utilizam ferramentas de IA para obter insights automatizados e consultas em linguagem natural. Apesar desses avanços, a natureza estática do analytics tradicional muitas vezes não oferece a dinamicidade e automação necessárias para resultados otimizados.

Até 2027, o Gartner antecipa que os recursos de augmented analytics evoluirão para plataformas de analytics autônomas, capazes de gerenciar e executar 20% dos processos de negócios de forma independente. Esse futuro perceptivo do analytics promete ser proativo, colaborativo, conectado, contextual e contínuo, trazendo benefícios significativos para as empresas.

O analytics impulsionado por IA utilizará agentes de IA e outras tecnologias baseadas em GenAI para monitorar continuamente as condições em constante mudança e identificar o ambiente ideal, como alterações no mercado, comportamento do cliente ou interrupções na cadeia de suprimentos. Essa abordagem permite que as empresas se adaptem rapidamente a novas situações e tomem decisões mais informadas.

Essa capacidade de adaptação autônoma permite criar uma infraestrutura analítica mais resiliente e responsiva. À medida que esses recursos se desenvolvem e são adotados pelas empresas, seu potencial para transformar as operações de negócios e impulsionar o crescimento só tende a aumentar.

Um risco importante associado ao analytics impulsionado por IA é a dependência excessiva de ações autônomas sem validação adequada, o que pode levar a consequências indesejadas e danos à reputação. O Gartner alerta para o risco de “desvio de agente”, onde as percepções e ações de um sistema se afastam dos resultados desejados devido a dados em evolução ou interações imprevistas.

Para mitigar esse risco, o Gartner afirma que os “agentes guardiões” estão surgindo como uma solução. Esses agentes monitoram e aplicam políticas e regras específicas para garantir que os sistemas de IA operem dentro de limites de proteção definidos, minimizando os riscos de desvios e assegurando que as decisões tomadas estejam alinhadas com os objetivos da empresa.

A criação de agentes guardiões precisará ser um ponto focal importante das novas iniciativas de governança para os líderes de Data & Analytics (D&A), à medida que o analytics impulsionado por IA se tornarem a forma padrão de fornecimento de insights em todas as plataformas.

Via TI Inside

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.