Plano estabelece diretrizes para inovação, redução da pobreza e crescimento sustentável em setores estratégicos da economia capixaba
O Espírito Santo definiu metas de longo prazo para seu desenvolvimento até 2035. O plano “ES 500 anos”, lançado nesta quinta-feira (3) no Cais das Artes, em Vitória, propõe diretrizes para fortalecer a economia e outras áreas estratégicas do Estado.
O projeto é resultado da parceria entre o governo estadual e a organização ES em Ação. Ele foi elaborado com a participação de mais de 1,7 mil pessoas, incluindo representantes de instituições públicas, privadas e do meio acadêmico.
As propostas abrangem cinco áreas principais: economia, educação, saúde, sustentabilidade e gestão pública. A principal meta no campo econômico é tornar o Espírito Santo uma referência em inovação, infraestrutura e atração de investimentos, com redução da desigualdade e aumento da competitividade.
Entre os objetivos estão: colocar o Estado entre os cinco mais inovadores do País, reduzir a taxa de pobreza para menos de 10% e aumentar a produtividade e a renda das famílias capixabas.
O plano identifica três eixos econômicos: potencializar setores como agroalimentar, saúde, TICs (tecnologia da informação), turismo e economia criativa; desenvolver áreas como energia, logística, bioeconomia e indústria verde; e manter o crescimento de segmentos já consolidados, como celulose, rochas ornamentais, móveis e petróleo.
Segundo o secretário de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, o projeto serve como bússola para enfrentar os impactos da reforma tributária e manter o Espírito Santo no caminho do desenvolvimento sustentável.
O governador Renato Casagrande afirmou que o plano reforça a tradição capixaba de pensar o futuro. Ele destacou que o Espírito Santo soube se adaptar às transformações tecnológicas e sociais, mantendo o foco em planejamento de longo prazo.
A metodologia foi desenvolvida pela consultoria Symnetics, com base em oficinas realizadas nas 10 microrregiões capixabas e em mais de 120 entrevistas com especialistas. A meta é garantir que as estratégias definidas sejam acompanhadas e cobradas pela população, com transparência e participação social.
