A nova série da Netflix, **Dia Zero**, estrelada por Robert De Niro, tem gerado debates sobre a possibilidade de eventos semelhantes ocorrerem na vida real. A trama, que aborda os impactos devastadores de um ciberataque em larga escala, levanta questões pertinentes sobre a vulnerabilidade da infraestrutura digital dos Estados Unidos e do mundo. Mas será que a realidade pode imitar a ficção?
Apesar de ser uma obra de ficção, a série **Dia Zero** se baseia em preocupações reais de especialistas em segurança cibernética. Segundo os criadores Eric Newman e Noah Oppenheim, autoridades dos EUA acreditam que um grande ciberataque pode ser tão traumático quanto o 11 de setembro. Essa preocupação foi reforçada por Michael S. Schmidt, produtor executivo e ex-repórter investigativo do The New York Times, que ouviu de oficiais do governo em 2012 sobre os perigos potenciais de ataques virtuais.
O conceito da série gira em torno das chamadas “vulnerabilidades de Eventos de Dia Zero”, que surgem logo após o lançamento de um novo software ou dispositivo. Embora as empresas geralmente corram para lançar correções de segurança, criminosos podem agir rapidamente. Para garantir o realismo da série, os criadores contaram com a colaboração de especialistas como Clint Watts, ex-agente do FBI em cibersegurança, e Eric Schultz, consultor político da administração Obama.
A vulnerabilidade do mundo a um apagão cibernético já foi demonstrada em eventos reais. Em 2024, uma falha em uma atualização do sistema CrowdStrike Falcon inutilizou cerca de 8,5 milhões de computadores com Windows. Embora não tenha causado tantas tragédias quanto na série, esse incidente mostra o quanto a dependência de sistemas computacionais pode ser problemática quando eles falham.
A cibersegurança se tornou uma prioridade para empresas e governos, já que um ataque cibernético pode comprometer a privacidade de milhões de pessoas, influenciar eleições e gerar outros resultados preocupantes. Fique atento para mais informações sobre **Eventos de Dia Zero**.