Diante das recentes tarifas impostas pelo governo dos EUA, a União Europeia e a Coreia do Sul buscam alternativas para mitigar os impactos econômicos. Ambos anunciaram a intenção de estabelecer Acordos comerciais com EUA, buscando evitar a imposição de taxas mais elevadas que entrariam em vigor já no início de agosto.
As propostas de Acordos comerciais com EUA visam responder às exigências da administração americana. Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca, expressou que as ofertas iniciais não foram consideradas suficientes, sinalizando que as tarifas se tornarão realidade caso não haja avanços significativos nas negociações.
Maros Sefcovic, Comissário Europeu de Comércio, manifestou otimismo em relação a um resultado positivo nas negociações entre Washington e a UE. No entanto, alertou que a implementação de uma tarifa de 30% poderia praticamente inviabilizar o comércio entre os Estados Unidos e o bloco europeu.
Friedrich Merz, chanceler alemão, também expressou preocupação com os impactos de tarifas elevadas na economia da UE. Segundo ele, a medida poderia comprometer os esforços de política econômica e atingir o setor de exportação alemão.
Até o momento, a União Europeia tem evitado retaliar, priorizando a busca por uma solução negociada. No entanto, Antonio Tajani, ministro das Relações Exteriores da Itália, afirmou que a UE possui uma lista de tarifas de 21 bilhões de euros sobre produtos americanos, caso não haja um acordo comercial.
A Coreia do Sul também busca evitar tarifas consideradas injustas por parte dos EUA. O ministro do Comércio, Yeo Han-koo, ressaltou que o país busca proteger setores cruciais e preservar a cooperação industrial com os Estados Unidos.
Yeo Han-koo acredita na possibilidade de um acordo em princípio dentro do prazo estabelecido, sinalizando a abertura de Seul para ampliar o acesso dos EUA aos seus mercados agrícolas. A Coreia do Sul enfrenta a possibilidade de uma tarifa de 25% sobre suas exportações, similar à imposta ao Japão.
Via Forbes Brasil
