Vibra e Cosan discutem o futuro da Moove

Vibra dialoga com a Cosan sobre planos futuros para a Moove, revelando perspectivas e oportunidades.
17/07/2025 às 18:42 | Atualizado há 1 semana
Compra da Moove
Vibra Energia negocia aquisição da Moove, gigante de lubrificantes da Cosan. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

As empresas Vibra Energia e Cosan iniciaram negociações sobre a possível Compra da Moove, uma empresa de lubrificantes que a Cosan tentou listar na bolsa de valores no ano anterior. As informações foram divulgadas por fontes familiarizadas com o assunto ao *Brazil Journal*. A iniciativa partiu do interesse da CVC, detentora de 30% do capital da Moove, em vender sua participação, buscando assim, sair do investimento desde a tentativa de IPO.

A CVC está sendo assessorada pela Lazard, enquanto a Vibra conta com o apoio do Citi. A Cosan, por sua vez, está trabalhando com o Bank of America e o JP Morgan na avaliação de seu portfólio. As conversas entre as empresas já duram alguns meses, porém, não tiveram grandes avanços até o momento.

A Vibra demonstrou interesse em adquirir 100% da Moove. No entanto, uma fonte próxima à Cosan informou ao *Brazil Journal* que Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan, não pretende vender o controle da empresa de lubrificantes.

Essa abordagem da Vibra ocorre aproximadamente um ano após a Cosan e a CVC tentarem listar a Moove na Bolsa de Nova York. O movimento acontece em um momento em que a Cosan avalia alternativas para reduzir sua alavancagem.

A tentativa de IPO da Moove foi lançada em outubro, com os controladores buscando um múltiplo de 7 vezes o EV/EBITDA, o que resultaria em um valor de mercado de aproximadamente R$ 10 bilhões. A Moove se destaca como uma das principais fabricantes e distribuidoras de lubrificantes na América Latina, possuindo a exclusividade da marca Mobil no Brasil.

A empresa, que foi adquirida pela Cosan juntamente com a rede de postos da Esso em 2008, comercializa seus produtos para diversos setores, incluindo o automotivo e o industrial, e possui operações na América Latina, Estados Unidos e Europa. Atualmente, quase metade de sua receita é proveniente de moedas estrangeiras.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.