A competição no setor de internet via satélite está se intensificando, com a **Starlink** de Elon Musk enfrentando rivais de peso, incluindo a chinesa SpaceSail e o Projeto Kuiper, apoiado por Jeff Bezos. O governo brasileiro também está explorando alternativas para expandir o acesso à internet de alta velocidade em áreas remotas.
A SpaceSail, sediada em Xangai, demonstra ambições globais, com planos de lançar milhares de satélites nos próximos anos e acordos já firmados em países como o Brasil e Cazaquistão. Este movimento representa um desafio significativo para a Starlink, que até então liderava o lançamento de satélites em órbita baixa da Terra (LEO).
O governo brasileiro tem demonstrado interesse em diversificar suas opções de conectividade, negociando com o Projeto Kuiper e a canadense Telesat. A entrada de novos *players* no mercado é vista com bons olhos, especialmente considerando as necessidades de regiões remotas que carecem de acesso à internet de alta velocidade.
A China tem investido fortemente em infraestrutura espacial, com um número crescente de lançamentos de satélites LEO e um foco no desenvolvimento de tecnologias de rastreamento de constelações de satélites. Este esforço tem gerado preocupações no Ocidente, que teme o aumento da influência chinesa no **domínio da internet via satélite**.
A SpaceSail tem como objetivo declarado fornecer internet confiável, especialmente em áreas remotas e durante operações de recuperação de desastres. Este objetivo ressalta a importância da internet via satélite como ferramenta para conectar comunidades isoladas e garantir a comunicação em situações de emergência.
A rápida expansão da Starlink e seu uso em conflitos, como na Ucrânia, despertaram o interesse de pesquisadores militares e impulsionaram investimentos em redes de satélites concorrentes. A busca por patentes relacionadas à tecnologia de satélites LEO também aumentou significativamente na China, refletindo o esforço para reduzir a lacuna tecnológica.
Pequim também está desenvolvendo ferramentas para rastrear e monitorar a constelação da Starlink. Pesquisadores ligados ao exército chinês projetaram um sistema e um algoritmo para rastrear mega constelações, inspirando-se em métodos usados por baleias para capturar presas.
Via Forbes Brasil