O imbróglio judicial envolvendo o Recuperação judicial do Vasco ganha mais um capítulo. A 777 Partners, afastada da gestão da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube por uma liminar, busca agora impedir a análise do pedido de recuperação judicial feito pelo Vasco da Gama. A empresa entrou com um pedido de tutela cautelar para que a decisão sobre o tema seja adiada até 12 de março, data do julgamento da liminar que devolveu o controle da SAF ao clube associativo.
A 777 alega que o pedido de recuperação judicial se baseia unicamente na liminar que suspendeu seus direitos societários, decisão considerada “precária” e “provisória”. A empresa defende que o Código de Processo Civil não permite que liminares legitimem atos irreversíveis, e que a recuperação judicial, por seus efeitos, se enquadraria nessa categoria.
Ainda de acordo com a 777, o processo de Recuperação judicial do Vasco pode submeter a companhia a um regramento legal específico, com risco de falência. O clube associativo e a SAF formalizaram o pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, estando sob controle da associação desde maio de 2024.
Além da disputa pela liminar na justiça, Vasco e 777 travam uma batalha em uma Câmara de Arbitragem para discutir o contrato de venda da SAF. O Vasco busca rescindir o acordo, enquanto os investidores da 777 querem reassumir o controle da gestão. O futuro do clube carioca segue indefinido, com decisões judiciais e negociações em curso.
Via InfoMoney
