O Tarifaço de Trump, imposto pelos EUA, gerou impactos significativos na economia brasileira. Empresários de setores como pesca e cosméticos enfrentam perdas e incertezas. A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros está forçando empresas a reavaliar suas estratégias de exportação.
Ricardo Cavalieri, presidente da Master Mares, destaca a inviabilidade das exportações para os EUA, enquanto busca alternativas internacionais. Com 40% do faturamento nas vendas para o mercado americano, a situação se torna crítica para os negócios e os empregos.
A Aegisderma decidiu encerrar a produção no Brasil devido a tributos altos. O estudo da Fiemg prevê uma queda de R$ 25,8 bilhões no PIB a curto prazo, além de impactar 35,9% das mercadorias enviadas aos EUA. A necessidade de uma resposta coordenada do governo é cada vez mais urgente.
O Tarifaço de Trump no Brasil, implementado pelos Estados Unidos, gerou ondas de choque em diversos setores da economia brasileira. Empresários de áreas como pesca, cosméticos, café e construção civil, relatam perdas imediatas e a necessidade urgente de revisar suas estratégias de negócios. A imposição de uma tarifa de 50% sobre centenas de produtos brasileiros destinados ao mercado americano elevou a preocupação e incerteza no cenário empresarial.
Ricardo Cavalieri, presidente da Master Mares, expressa a dificuldade de competir com o Tarifaço de Trump no Brasil, destacando a inviabilidade de continuar exportando para os EUA. A Master Mares, que obteve 40% de seu faturamento de exportações para os EUA, agora busca alternativas internacionais para sustentar o negócio e os empregos de seus 140 funcionários.
A situação do setor de pescados se agrava com o fechamento do mercado europeu devido a normativas sanitárias e a falta de certificação governamental, deixando as empresas brasileiras com pouco poder de negociação diante de outros mercados, como o asiático. Victor Moraes, CEO da BR Work, relata o congelamento de projetos de expansão devido à instabilidade gerada pelo Tarifaço de Trump no Brasil, somada aos juros altos e à crise no varejo.
A Aegisderma, empresa de cosméticos, encerrará sua produção no Brasil devido à alta carga tributária e complexidade logística, transferindo a fabricação para os EUA. Celina Bredemann, da Araras Coffee em Nova Iorque, teme o impacto do Tarifaço de Trump no Brasil nos preços de seus produtos brasileiros, afetando a comunidade imigrante que frequenta seu estabelecimento.
O Tarifaço de Trump no Brasil afeta 35,9% das mercadorias enviadas aos EUA, representando 4% das exportações brasileiras. Um estudo da Fiemg estima uma redução de R$ 25,8 bilhões no PIB brasileiro a curto prazo e até R$ 110 bilhões a longo prazo. O advogado tributarista Bruno Medeiros Durão defende uma resposta coordenada entre Estado e setor privado, com incentivos fiscais e uma política comercial firme com novos parceiros.
Via Exame