Donald Trump, ex-presidente dos EUA, pediu a demissão de Lip-Bu Tan, CEO da Intel, devido a suas relações com empresas chinesas. Esse pedido gera preocupação sobre o futuro da Intel, que está passando por uma reestruturação sob sua nova liderança.
Essa pressão sobre a Intel se intensifica em um momento em que a empresa procura cortar custos e suspender a construção de fábricas. As declarações de Trump surgiram depois que o senador Tom Cotton questionou os vínculos de Tan em uma carta ao conselho da empresa, o que pode agravar a situação da companhia no setor de chips.
A Intel tem um papel estratégico na fabricação de semicondutores nos EUA, contando com cerca de US$20 bilhões em apoio federal. A nomeação de Tan em março trouxe uma nova direção, mas as exigências de Trump geram debates sobre dependência tecnológica e influências externas.
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, solicitou a demissão imediata de Lip-Bu Tan, o novo CEO da Intel, levantando preocupações sobre o futuro da empresa americana de chips devido às suas conexões com empresas chinesas. A exigência de Trump surge em um momento crítico, enquanto a Intel passa por uma significativa reestruturação estratégica sob a liderança de Tan.
A possível mudança na liderança da Intel pode intensificar a pressão sobre a companhia, que busca reduzir custos através da diminuição de sua força de trabalho e da suspensão da construção de algumas de suas fábricas planejadas. As declarações de Trump foram divulgadas logo após a Reuters noticiar que o senador republicano Tom Cotton enviou uma carta ao conselho da Intel questionando os laços de Tan com empresas chinesas e um processo criminal envolvendo sua antiga empresa, Cadence Design.
Em abril, a Reuters já havia divulgado que Tan — diretamente ou através de fundos de risco que ele fundou ou opera — investiu em centenas de empresas chinesas, algumas com ligações com os militares chineses. Trump utilizou sua plataforma Truth Social para expressar que “não há outra solução para esse problema”.
A Intel desempenha um papel crucial nos esforços dos EUA para impulsionar a fabricação nacional de chips. A empresa garantiu cerca de US$20 bilhões em subsídios e empréstimos no ano anterior, o maior montante federal concedido sob o CHIPS and Science Act de 2022, destinado a apoiar a produção de semicondutores de ponta.
A nomeação de Tan como CEO da Intel ocorreu em março, após a saída de seu antecessor, Pat Gelsinger, no final do ano passado. Até o momento, nem a Intel nem Tan responderam aos pedidos de comentários da Reuters sobre a exigência de renúncia feita por Trump.
Essa situação levanta debates sobre a importância da autonomia tecnológica e as possíveis influências de relações empresariais internacionais na indústria de semicondores. Acompanhe as próximas atualizações para saber mais sobre este caso.
Via InfoMoney