A venda de ativos da Braskem nos Estados Unidos tem como objetivo reduzir a dívida da empresa, que enfrenta resultados financeiros desafiadores. A Braskem, em colaboração com o Citi e o Santander, busca compradores que possam oferecer um equilíbrio entre preço e rapidez na negociação.
Os ativos à venda incluem três fábricas de polipropileno localizadas no Texas, West Virginia e Filadélfia, com uma capacidade produtiva total de 2 milhões de toneladas anuais. Estes ativos são significativos no mercado petroquímico americano e podem proporcionar uma injeção financeira importante para a empresa no cenário atual.
Recentes resultados financeiros mostram uma queda expressiva nas receitas da Braskem, o que impactou suas ações e aumentou a alavancagem financeira. A expectativa é que a venda desses ativos ajude a empresa a melhorar sua posição financeira e abra novas possibilidades de crescimento no futuro.
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A venda de ativos da Braskem nos Estados Unidos está em andamento, com o objetivo de reduzir o endividamento da empresa em um período de resultados financeiros desfavoráveis. A Braskem, em colaboração com o Citi e o Santander, busca encontrar um equilíbrio entre o melhor preço e uma negociação ágil, priorizando compradores estratégicos com robustez financeira.
A operação da Braskem nos EUA compreende três fábricas de polipropileno, localizadas no Texas, West Virginia e Filadélfia. A capacidade produtiva total dessas unidades alcança 2 milhões de toneladas anuais, representando um ativo significativo no mercado petroquímico americano.
Os resultados financeiros da Braskem têm apresentado desafios. No segundo trimestre, a receita líquida da empresa registrou uma queda de 14% em relação ao ano anterior, e o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve um declínio expressivo de 77%. O resultado final foi um prejuízo de US$ 45 milhões, acompanhado de uma queima de caixa de US$ 256 milhões.
A alavancagem da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA, atingiu 10,5 vezes no final do trimestre, um aumento em comparação com as 8 vezes do trimestre anterior. Esse cenário financeiro pressionou as ações da Braskem, que atingiram o menor valor dos últimos 15 anos, e impactou negativamente a dívida da empresa no mercado internacional.
A venda de ativos da Braskem nos EUA surge como uma estratégia para fortalecer o balanço patrimonial da empresa e enfrentar um ciclo petroquímico considerado desfavorável. A expectativa é que a alienação desses ativos contribua para a desalavancagem e proporcione maior flexibilidade financeira para a Braskem.
Fontes próximas à negociação estimam que os ativos da Braskem nos Estados Unidos podem alcançar um valor superior a US$ 1 bilhão. A empresa busca atrair investidores estratégicos que possam impulsionar o crescimento e a rentabilidade dessas operações.
A Braskem consolida os resultados de sua operação nos Estados Unidos juntamente com os da Europa, onde possui uma capacidade produtiva menor, de aproximadamente 600 mil toneladas por ano. No segundo trimestre, a receita combinada dessas operações foi de US$ 739 milhões, com um EBITDA negativo de US$ 8 milhões.
Em 2024, as operações nos Estados Unidos e na Europa geraram uma receita de US$ 3,6 bilhões e um EBITDA de US$ 177 milhões. A venda de ativos da Braskem nos EUA representa uma mudança estratégica importante para a empresa, que busca otimizar seu portfólio e fortalecer sua posição financeira.
O mercado acompanha de perto o desenrolar da venda de ativos da Braskem nos Estados Unidos, avaliando o potencial impacto dessa operação no futuro da empresa e no cenário petroquímico global. A conclusão bem-sucedida da negociação pode trazer alívio financeiro para a Braskem e abrir novas perspectivas de crescimento.
Via Brazil Journal
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