A Movida apresentou um desempenho financeiro surpreendente, com lucro de R$ 67,6 milhões no segundo trimestre. Essa alta de 60% superou as expectativas de R$ 35 milhões, resultado de um reajuste de 15% nas diárias de aluguel e redução na alavancagem financeira.
O CEO, Gustavo Moscatelli, destacou que apesar do aumento nas tarifas, o número de aluguéis permaneceu estável em 6 milhões. A mudança na estratégia para direcionar mais carros para aluguéis eventuais também contribui para maximizar o lucro, mesmo com a leve queda de 4,1% na taxa de ocupação.
Com a receita líquida de R$ 1,9 bilhão, a Movida demonstrou crescimento sólido, impulsionado pelo segmento de “rent a car”. A empresa se mantém resiliente em um cenário desafiador, buscando oportunidades para fortalecer sua posição e garantir um lucro sustentável.
A Movida surpreendeu o mercado ao anunciar um lucro da Movida acima das expectativas no segundo trimestre. Esse resultado positivo foi impulsionado por um reajuste nas diárias de aluguel de carros e pela eficiente redução da alavancagem financeira, que minimizou o impacto das despesas financeiras da empresa. A companhia do Grupo Simpar reportou um crescimento de 60% no lucro, atingindo R$ 67,6 milhões, superando a projeção de R$ 35 milhões.
O CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, atribuiu esse desempenho ao reajuste de 15% na tarifa média. Ele ressaltou que, apesar do aumento de preços, a empresa conseguiu manter o número de diárias estável em 6 milhões, demonstrando a disposição dos clientes em pagar pelo valor oferecido. Esse ajuste estratégico nas tarifas mostrou-se um fator determinante para o fortalecimento do **lucro da Movida**.
Apesar dos resultados financeiros positivos, a Movida registrou uma leve queda na taxa de ocupação, com um recuo de 4,1 pontos percentuais, e uma diminuição de 2% no número de diárias em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo o CEO, essa variação é resultado de uma mudança na estratégia de alocação de veículos.
A empresa optou por direcionar mais carros e capital para contratos eventuais, como aluguéis de curta duração para viagens de fim de semana, em detrimento dos contratos mensais, que oferecem menor flexibilidade de preços. Essa reestruturação estratégica, embora tenha impactado a taxa de ocupação, contribuiu para otimizar o **lucro da Movida** e a receita da empresa.
A receita líquida da Movida atingiu R$ 1,9 bilhão, representando um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. O segmento de rent a car foi o principal impulsionador desse crescimento, com um aumento de 17,7%. Por outro lado, a operação de venda de automóveis apresentou uma contração de 2,2% no trimestre.
Moscatelli destacou que a venda de carros se mantém estável em cerca de 25 mil unidades por trimestre desde o início de 2024. No entanto, a queda no ticket médio dos seminovos desde 2022 continua a impactar a receita. Para mitigar esse efeito, a empresa reduziu o ticket médio de R$ 95 mil para R$ 79 mil, melhorando significativamente a liquidez.
O EBITDA da Movida apresentou um crescimento de 26% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 1,3 bilhão, em linha com as expectativas do mercado. A margem EBITDA avançou 3,2 pontos percentuais, atingindo 37%. Esse desempenho reflete a eficiência da gestão e a capacidade da empresa em gerar valor, consolidando ainda mais o **lucro da Movida**.
O CEO da Movida também comentou sobre a decisão do governo federal de reduzir o IPI dos carros populares, no início de julho. Segundo ele, essa medida não teve impacto significativo nas vendas de seminovos da empresa. A análise da Movida indica que menos de 27% do imobilizado da empresa se refere a carros que tiveram redução de IPI.
Moscatelli explicou que o consumidor de carros populares é particularmente sensível a preços. Ele tende a optar por seminovos, que permanecem 10% a 15% mais baratos do que os novos, mesmo com a redução do IPI. Essa dinâmica de mercado favorece a Movida, que continua a oferecer opções acessíveis e atrativas para os consumidores.
A Movida também informou que não houve impactos relevantes na depreciação da frota no segundo trimestre. A empresa conseguiu vender carros com margem positiva, e o mês de julho trouxe um cenário mais favorável, com a retomada da alta nos preços da tabela mensal da FIPE. Essa estabilidade nos preços contribui para a sustentabilidade do **lucro da Movida**.
A alavancagem da Movida apresentou uma queda para 2,9x, representando uma redução de 0,3x na comparação anual e de 0,1x na comparação sequencial. Além do crescimento do EBITDA, essa melhora no indicador foi impulsionada pela redução do custo da dívida, que caiu para cerca de CDI + 2% com refinanciamentos mais eficientes, aliviando a pressão sobre o caixa da empresa.
Apesar do bom desempenho operacional e financeiro, as ações da Movida ainda acumulam uma queda de 6% nos últimos doze meses, embora tenham apresentado uma valorização significativa no ano corrente. A empresa está sendo negociada a 5,1x o lucro estimado para 2026 e possui um valor de mercado de R$ 2,4 bilhões na Bolsa.
Com um foco estratégico na gestão de custos e na otimização das operações, a Movida demonstra resiliência e capacidade de adaptação em um cenário macroeconômico desafiador. A empresa continua a buscar oportunidades de crescimento e a fortalecer sua posição no mercado de locação de veículos, visando a geração de valor para seus acionistas e a manutenção de um sólido **lucro da Movida**.
Via Brazil Journal