Um asteroide, Asteroide pode atingir Terra, com dimensões comparáveis ao estádio do Maracanã, foi detectado e apresenta uma pequena probabilidade de colisão com a Terra em 2032. Denominado YR4, o corpo celeste possui entre 40 e 100 metros de largura. A descoberta foi feita pelo telescópio ATLAS, localizado no Chile. A chance de impacto é estimada em 1,2% para 22 de dezembro de 2032.
O Asteroide YR4 e sua trajetória
O YR4, descoberto em 2023, está atualmente a 43 milhões de quilômetros da Terra. Sua trajetória está sob constante monitoramento. O ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), telescópio responsável pela descoberta, está situado em Río Hurtado, no Chile.
Asteroides e a Terra: Uma análise de Riscos
Embora a probabilidade de impacto do YR4 seja baixa, levanta a questão sobre outros asteroides que representam riscos potenciais para o planeta. Eventos de impacto de asteroides dessa magnitude são raros, ocorrendo a cada milhares de anos. Contudo, a comunidade científica monitora constantemente objetos próximos à Terra (NEOs) para antecipar e mitigar possíveis ameaças.
Outros Asteroides em Observação
A lista de asteroides potencialmente perigosos inclui nomes como Bennu, 2023 DW, 1950 DA, 2023 TL4, 2007 FT3 e 1979 XB. O Bennu, por exemplo, tem uma chance de 1 em 2.700 de colidir com a Terra em 2182. Já o 2023 DW, apelidado de “Asteroide do Dia dos Namorados”, apresenta uma probabilidade de impacto em 2046. O 1950 DA é outro objeto em monitoramento, com potencial impacto previsto para 2880.
O 2023 TL4 tem uma pequena chance de atingir a Terra em 2119. O 2007 FT3, embora com baixa probabilidade, é o que possui maior chance de impacto em curto prazo. Finalmente, o 1979 XB representa um desafio devido à incerteza de sua trajetória, pois não é observado há décadas. A maioria dos asteroides se desintegra ao entrar na atmosfera terrestre. Porém, alguns corpos celestes maiores poderiam causar danos significativos em caso de colisão.
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Os avanços na tecnologia de observação permitem identificar e rastrear objetos próximos à Terra. O monitoramento contínuo é essencial para calcular as probabilidades de impacto e desenvolver estratégias de defesa planetária, caso necessário. A pesquisa sobre asteroides também contribui para a compreensão da formação do sistema solar.
Via Forbes Brasil